Qual é a surpresa? As pessoas tendem a contratar quem conhecem. Isso é apenas mais um motivo para retirar coisas do âmbito do Estado, pois no Estado a prática comum transforma-se em algo de duvidoso (pois é feito com os recursos de todos). É um fenómeno equivalente ao do Manoel de Oliveira (davam-lhe dinheiro porque o conheciam). E era por isso que os apoios a existirem deveriam ser distribuídos de forma mecânica (em função do público).
Aqui passa-se a mesma coisa, se uma função ficar fora do âmbito do Estado, o Estado só financiar e existir concorrência por essa função, deixa de ser problema quem contrata quem. É claro que no caso específico da parvalorem não se vê directamente como estruturar tal coisa, mas o princípio deve ser esse.