CTT

[Thorn Gilts]

No Natal enviei uma serie de garrafas de vinho do Porto e bolo rei para diversos países (UK, USA, França, Itália e Portugal), tudo via CTT e sempre Expresso. De todas tenho o registo. Enviei outra para China por outra companhia.

Todas chegaram (sendo que a de Londres chegou no dia seguinte e a da China passado 4 ou 5 dias).

A garrafa mais cara de todas foi enviada para Itália e nunca chegou ao destinatário. Outra garrafa, também para Itália e mesma zona, chegou, ainda que com algum atraso.

Fiz agora uma reclamação, dizem que só daqui a 60 dias respondem.

Qual é a vossa experiência no tratamento destes assuntos? Sei que deve haver uma lei especial para isto, alguém sabe qual é?

[deMelo]

Só te poderás safar por causa do registo. Se não, é que ficavas mos mesmo a ver navios.

[tatanka]

Diversos vendores do ebay, nao mandam para Italia. Os problemas com as entregas, sãop recurrentes.

[Automek]

Sem seguro (contrataste ?) não te pagam a mercadoria extraviada a não ser que queiram. Reembolsam apenas o valor do transporte (as condições devem estar, aliás, no verso da carta de porte).

Itália é muito barata em termos de correios mas o serviço é do mais manhoso que se pode imaginar, sobretudo no sul.

[Thorn Gilts]

O estranho é que uma chegou bem, ainda que com algum atraso e esta... a mais cara de todas... um excelente Porto Vintage... foi-se... é garrafa em italia para valer 300€ ou mais. Espero que não tenham roubado.

Eu tenho o registo... diz apenas expedido.

Não tenho seguro...

Sei que há lei especial... penso que pagam o peso ou algo assim.

Eu paguei aos CTT Portugal... não tenho nada a ver com Itália... é os CTT que respondem perante mim.

Alguém sabe qual é a lei?

Mas já estou a perceber que fique arder a garrafa.

[Joao-D]

COMPENSAÇÕES EXIGÍVEIS POR FALHAS NA ENTREGA DO CORREIO
Há casos em que os utilizadores dos serviços postais da empresa CTT poderão ser compensados por falhas na entrega do correio, para além das regras legais vigentes sobre responsabilidade. No entanto, a ANACOM não tem poderes para obrigar o prestador de serviços a indemnizar os seus clientes.
Extravio de correspondência registada ou com valor declarado
Se uma correspondência registada pela empresa CTT for extraviada, furtada, roubada ou ficar danificada durante o transporte, o direito à indemnização é do remetente. No entanto, esse direito transfere-se para o destinatário caso o remetente lhe atribua esse direito. Na tabela seguinte, poderá verificar qual o valor da indemnização relativo a cada tipo de correspondência. A taxa de registo é o preço pago pelo envio da correspondência.

Tipo de correspondência      Valor máximo de indemnização
 

Sem valor declarado   20 vezes a taxa de registo
Correspondência com valor declarado   Valor real da perda que, no entanto não pode exceder o valor da importância declarada
Extravio de encomendas registadas ou com valor declarado
Se uma encomenda postal registada pela empresa CTT ou com valor declarado for extraviada, furtada, roubada ou ficar danificada durante o transporte, o direito à indemnização é do remetente. No entanto, caso o destinatário assine o recibo de receção da encomenda e nele indique que a encomenda se encontra danificada, o direito transfere-se para ele. Na tabela seguinte, poderá verificar qual o valor da indemnização correspondente a cada tipo de encomenda, consoante a taxa de registo. A taxa de registo é o preço pago pelo envio da encomenda.

Tipo de encomenda   Valor máximo de indemnização
Até 5 kg   20 vezes a taxa de registo
De 5 a 10 kg   30 vezes a taxa de registo
Mais de 10 kg   40 vezes a taxa de registo
Encomenda com valor declarado   Valor real da perda, não podendo exceder o valor declarado
Atrasos na entrega de correspondência e encomendas
O direito à indemnização só existe em caso de extravio, furto, roubo ou dano do conteúdo de uma correspondência ou encomenda registadas pela empresa CTT ou com valor declarado e não por atraso na entrega.

Falta de regularidade na distribuição e falta de distribuição
A empresa CTT é obrigada a cumprir determinadas obrigações, relativamente à prestação dos serviços incluídos no âmbito do serviço universal, que são:
os envios de correspondência, livros, catálogos, jornais e outras publicações periódicas até 2kg de peso
as encomendas postais até 10 kg de peso
a entrega no território nacional de encomendas postais com origem noutros Estados membros da União Europeia, até 20kg de peso
os envios registados
os envios com valor declarado

Entre essas obrigações constam, nomeadamente:
efetuar a distribuição domiciliária, pelo menos uma vez por dia, todos os dias úteis, e
efetuar a recolha dos envios postais depositados nos marcos e caixas de correio, pelo menos uma vez por dia, todos os dias úteis,
salvo quando se verifiquem circunstâncias ou condições geográficas excecionais.

O incumprimento das obrigações referidas pela empresa CTT pode dar lugar à aplicação de uma sanção ao operador se, com base nos factos denunciados na reclamação, se provar esse incumprimento.

Falhas na redistribuição / retenção
Alguns prestadores colocam à disposição dos utentes modalidades especiais de distribuição de correspondência e encomendas postais, em particular:
um serviço que permite o reencaminhamento de correspondência e encomendas destinadas a uma determinada morada para uma outra, distinta
um serviço de retenção, que permite que o correio seja retido nas estações e postos, para posterior levantamento
Estas facilidades são disponibilizadas através de contratos celebrados entre os utentes e a empresa CTT, sendo reguladas pelas regras acordadas entre as partes.

Nesse sentido, aquando da celebração do contrato, recomendamos a leitura atenta das respetivas regras, de forma a obter toda a informação que considere relevante para a contratação destes serviços. Em caso de dúvida, solicite esclarecimentos junto de uma estação de correios.

Em caso de falha da redistribuição de envios ou na retenção de correio, deverá consultar as regras constantes do seu contrato, para verificar quais os seus direitos, concretamente, se tem direito a ser compensado por prejuízos sofridos.

Vales postais
Os vales postais são ordens de pagamento especiais, que permitem efetuar a transferência de dinheiro.

Os vales postais perdidos ou danificados podem ser substituídos depois de acabar o seu prazo de validade, ou seja, um mês depois da sua data de emissão.

As pessoas que pedirem o pagamento dos vales devem ser identificadas mediante a apresentação do bilhete de identidade (ou cartão de cidadão), passaporte ou outro documento que a empresa CTT considere necessário para o efeito.

Violação de correspondência
A lei consagra a inviolabilidade e o sigilo dos envios postais.

Em caso de espoliação (roubo) ou abertura indevida de correspondência (por terceiros não autorizados), os lesados devem apresentar queixa junto do Ministério Público ou da Polícia.

O Ministério Público é a instituição do Estado encarregue de garantir que os cidadãos têm livre acesso à Justiça.

Pode contactar o Ministério Público para comunicar essa ilegalidade através de:
correio – Departamento Central de Investigação e Ação Penal, Rua Alexandre Herculano, 60, 1250-012 LISBOA
telefone – 213 847 000
fax – 213 847 048
correio eletrónico – correio.dciap@pgr.pt

[tommy]

Insurgente memória: a privatização dos CTT
On Outubro 8, 2016 By Carlos Guimarães PintoIn Portugal, Socialismo   

histeriaFoi há 3 anos que se iniciou a privatização dos CTT. Na altura não faltaram comentadores de esquerda e alguns elementos do Partido Socialista a anunciar o desastre que aí viria. Recordo por exemplo, este artigo do Daniel Oliveira entitulado “um crime sem perdão”:

    Em vésperas de férias, o governo decidiu iniciar o processo de privatização de 100% dos CTT. Nenhum razão financeira o justifica. (…) Os Correios são um instrumento de coesão social e territorial. Aos privados interessará apenas o que dá lucro: Lisboa, Porto e cidades mais populosas. Ou abandonam as regiões mais remotas do país, ou fazem preços diferenciados, ou o Estado financia o que não rende (como faz hoje com várias empresas privatizadas). Ou seja, privatiza o lucro e mantem o prejuízo nacionalizado. Em qualquer um dos casos, ficamos a perder.

Este discurso era recorrente: assim que fossem privatizados, os CTT deixariam de entregar correio nas aldeias, o investimento na qualidade diminuiria e os trablhadores seriam todos despedidos. Já os lucros disparariam, alimentando accionistas estrangeiros. Os CTT estavam a ser vendidos baratos e o dinheiro não fazia verdadeiramente falta (diziam isto 2 anos depois do estado português quase ter ido à bancarrota).

Três anos depois o que realmente aconteceu? Nada de mais. As cartas continuam a chegar às aldeias como antes. Com um grande custo para os accionistas, o projecto do banco postal avançou, oferecendo hoje a alternativa mais barata do mercado para ter uma conta bancária (com menos comissões ainda que as do banco público). Muitos dos trabalhadores que poderiam ter sido despedidos devido à queda de necessidades no ramo postal, foram treinados para trabalhar no novo negócio da banca. O ano passado, os CTT distirbuiram 9 milhões de euros em bónus pelos trabalhadores. Mas a melhor notícia para a esquerda é que as acções já estão abaixo do preço a que o estado as vendeu. Se o dinheiro não fazia efectivamente falta, podem agora nacionalizar os CTT, recomprando as acções a um preço ainda mais baixo do que o venderam, e ainda ficam com mais um banco público.

Mas não o vão fazer, nem veremos pessoas como o Daniel Oliveira a defendê-lo. E sabem porquê? Porque hoje todos aceitam que o dinheiro da venda faz mais falta e que os CTT privados são uma mais-valia para o país. Porque estas histerias demagogas têm prazo de validade. Os comentadores sabem que podem fazer este tipo de previsões, porque assumem que quando se provar estarem errados já ninguém quererá saber do assunto. Na maioria das vezes têm razão.

https://oinsurgente.org/2016/10/08/insurgente-memoria-a-privatizacao-dos-ctt/

[5555]

CTT multados em 151 mil euros por falhas no serviço

Anacom detetou vários incumprimentos

Falta dinheiro nos balcões dos CTT para pagar reformas

O Governo decidiu multar os CTT em 151 mil euros, por incumprimento do contrato de prestação do Serviço Universal Postal. Estas multas resultam de um processo de contraordenação instaurado, em 2014, pela Autoridade Nacional das Comunicações.

Enquanto entidade responsável pela fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais do Serviço Universal Postal, a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) detetou vários incumprimentos relativos aos objetivos definidos sobre a densidade da rede e serviços mínimos. Entre os incumprimentos detetados pelo regulador estão uma densidade de estabelecimentos de atendimento ao público e de marcos inferior à contratada e a redução de horários dos postos.

De acordo com uma nota do gabinete do ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, após a instauração do processo de contraordenação, em 2014, foram desenvolvidos todos os procedimentos administrativos legalmente exigidos, nomeadamente a recolha do contraditório da empresa visada, tendo o Governo homologado esta terça-feira a decisão do regulador de aplicar 10 multas, no valor global de 151 mil euros.

A CTT, Correios de Portugal SA é a empresa privada que, até 2020, detém a concessão da prestação do Serviço Universal Postal em Portugal, contrato ao abrigo do qual está sujeita a um determinado conjunto de obrigações.

Ainda na segunda-feira, a Anacom reafirmou que o Governo devia aplicar uma multa aos CTT devido a vários incumprimentos detetados relativos à densidade da rede postal e às ofertas mínimas de serviço e por "violação das obrigações previstas no contrato de prestação do serviço universal de postos públicos".


Leia mais: CTT multados em 151 mil euros por falhas no serviço http://www.jn.pt/nacional/interior/ctt-multados-em-151-mil-euros-por-falhas-no-servico-5682641.html#ixzz4ZLcbJiGd

[JoaoAP]

Alguém consegue aceder a este link:
https://www.ctt.pt/financas-e-pagamentos/portagens/portagens-em-divida/index.html

e consegue ver o "captcha"?

Para não referir que outros links dão sempre erro!

[Nuno]

Experimentei no Chrome e no Firefox e não vi em nenhum

[Counter Retail Trader]

nao aparece a imagem

penso que ja paguei uma por este site

https://www.pagamentodeportagens.pt/PPP_Portal/

[Joao-D]

Consigo ver o captcha pelo Safari.

[JoaoAP]

Obrigado a todos.
Afinal o problema não é somente meu.
Que grande site!!

Joao-d,
se tiveres tempo, para ver se percebo o que passa, que tipo de imagem aparece?
com nºs, letras, etc?

De qualquer forma, já tenho o que preciso.
Obrigado.

[Joao-D]

Afinal tb nao consigo ver. Consigo ver escrito captcha mas não aparece o código alfanumérico.

[Counter Retail Trader]

podes pagar aqui

penso que basta meter os dados do veiculo salvo erro , tipo matricula etc

https://www.pagamentodeportagens.pt/PPP_Portal/