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Autor Tópico: A Nova pobreza  (Lida 230392 vezes)

Smog

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Re:A Nova pobreza
« Responder #120 em: 2013-01-16 19:38:30 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.
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Incognitus

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Re:A Nova pobreza
« Responder #121 em: 2013-01-16 19:42:08 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

A Constituição é de aplicação selectiva, ou seja, só se lembram dela quando algum interesse particular visa proteger-se.
 
De resto se a Constituição disser que todos têm direito a uma batata, mas não existirem batatas para todos, a realidade ganha à Constituição. É o que se está a passar e por isso é que eu falo de uma ditadura da realidade.
« Última modificação: 2013-01-16 19:44:52 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:A Nova pobreza
« Responder #122 em: 2013-01-16 19:43:42 »
A Balança pode ainda estar desequilibrada mas as expostações têm vindo a crescer mas isso não significa que não produzamos. O que significa é que os nossos produtos não são competitivos por várias razões sendo a publicidade uma. (tudo o que vem de fora é melhor!).
A solução passa por relançar a agricultura e pescas e usar o dinheiro do UE para produzir no sector primário em vez de arrancarmos os pomares para que a Espanha venha vender cá. Depois a industria. falamos da textil que compete com a China. Não é uma luta igual. Os salaários dos chineses e o número de horas que trabalham põem qq pais do Norte da Europa KO. Não vivemos acima das possibilidades porque as possibilidades que falas são o pais China. Temos de olhar para a UE e não para a China.
Agricultura e indústria KO. Não me venham dizer que compramos tudo. Claro que sim depois de destruir o nosso tecido produtivo.

Não importam as razões, o que importa é o resultado. Também não importam as ideias - só o que se faz e vende, efectivamente, é que conta. Também não existe nenhum milagre que diga que um Português que faz 100 camisas tem que viver melhor que um Chinês que faz 100 camisas.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #123 em: 2013-01-16 19:50:03 »
Inc, vai viver para a China e depois vem dizer se gostaste do que viste. Só te interessas pelo dinheiro. Só vês quantidades.

"Não interessam ideias" diz tudo.
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jeab

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Re:A Nova pobreza
« Responder #124 em: 2013-01-16 19:53:42 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
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Somos todos a Ana.

Tomara muitos serem como ela, a ensinar o seu método à borla e sem interesse nenhum... Isso demonstra que alguém não é egoista e se interessa pelo bem de outros sem estar à espera de algo em troca. Se isso não são sentimentos altruístas o que são então ? Portanto há mais naquela cabeça que sifrões ... :)
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:A Nova pobreza
« Responder #125 em: 2013-01-16 20:09:41 »
Inc, vai viver para a China e depois vem dizer se gostaste do que viste. Só te interessas pelo dinheiro. Só vês quantidades.

"Não interessam ideias" diz tudo.

Penso que não compreendes. O que interessa ou não é irrelevante. A realidade é como a descrevo. Não existe rigorosamente razão nenhuma para acreditar que um Português que produz 100 camisas vá viver melhor que um Chinês que produz 100 camisas, e até existem algumas razões para acreditar que irá viver pior.
 
As ideias interessam se alguém as implementar. É assim que tem que ser compreendido. Dizer "deve-se apostar na agricultura", "deve-se apostar no mar", "deve-se apostar na indústria", isso não faz diferença nenhuma nem chegam a ser ideias concretas. Aquilo que se deve apostar, é em criar um ambiente em que alguém queira realmente apostar em alguma coisa.
« Última modificação: 2013-01-16 20:10:47 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:A Nova pobreza
« Responder #126 em: 2013-01-16 20:14:40 »
E é também de reforçar que tu és significativamente mais materialista que eu, portanto isso do "eu só me importo com o dinheiro" é bastante dispensável.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #127 em: 2013-01-16 20:19:08 »
Inc, vai viver para a China e depois vem dizer se gostaste do que viste. Só te interessas pelo dinheiro. Só vês quantidades.

"Não interessam ideias" diz tudo.

Penso que não compreendes. O que interessa ou não é irrelevante. A realidade é como a descrevo. Não existe rigorosamente razão nenhuma para acreditar que um Português que produz 100 camisas vá viver melhor que um Chinês que produz 100 camisas, e até existem algumas razões para acreditar que irá viver pior.
 
As ideias interessam se alguém as implementar. É assim que tem que ser compreendido. Dizer "deve-se apostar na agricultura", "deve-se apostar no mar", "deve-se apostar na indústria", isso não faz diferença nenhuma nem chegam a ser ideias concretas. Aquilo que se deve apostar, é em criar um ambiente em que alguém queira realmente apostar em alguma coisa.
Esse ambiente quem o deve criar é o governo e neste momento tu ves as pessoas preocupadas com o salario. Eu nunca vi uma coisa assim. as conversas vão ter sempre à mesma tecla. Eu não sou materialista. :D Mas preocupa-me ver que não tenho dinheiro no fim do mes. Por isso digo. Somos todos a ana no sentido que estamos todos a ver se o salario estica. As pessoas estão centradas nisso neste momento.
As ideias existem mas que tem de fazer as reformas é o governo em vez de andar a cobrar tostões á classe média. é que não fazem mais nada. Só pensam em sangrar e retirar o sangue.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #128 em: 2013-01-16 20:23:18 »
Inc, vai viver para a China e depois vem dizer se gostaste do que viste. Só te interessas pelo dinheiro. Só vês quantidades.

"Não interessam ideias" diz tudo.

Penso que não compreendes. O que interessa ou não é irrelevante. A realidade é como a descrevo. Não existe rigorosamente razão nenhuma para acreditar que um Português que produz 100 camisas vá viver melhor que um Chinês que produz 100 camisas, e até existem algumas razões para acreditar que irá viver pior.
 
As ideias interessam se alguém as implementar. É assim que tem que ser compreendido. Dizer "deve-se apostar na agricultura", "deve-se apostar no mar", "deve-se apostar na indústria", isso não faz diferença nenhuma nem chegam a ser ideias concretas. Aquilo que se deve apostar, é em criar um ambiente em que alguém queira realmente apostar em alguma coisa.
Esse ambiente quem o deve criar é o governo e neste momento tu ves as pessoas preocupadas com o salario. Eu nunca vi uma coisa assim. as conversas vão ter sempre à mesma tecla. Eu não sou materialista. :D Mas preocupa-me ver que não tenho dinheiro no fim do mes. Por isso digo. Somos todos a ana no sentido que estamos todos a ver se o salario estica. As pessoas estão centradas nisso neste momento.
As ideias existem mas que tem de fazer as reformas é o governo em vez de andar a cobrar tostões á classe média. é que não fazem mais nada. Só pensam em sangrar e retirar o sangue.

Os tostões vão para manter um Estado com a dimensão que as pessoas acham necessária, como se vê pela reacção sempre que se tenta reduzir alguma coisa - incluindo coisas altamente opcionais como RTP, TAP, Manoel Oliveira, Casa da Música, etc. Vão, quer dizer, iam, também para satisfazer quem trabalha ou recebe pensões do Estado a níveis remuneratórios muitio acima dos necessários para obter as pessoas para as funções. Vão ainda para um chorrilho de fraudes, claro, muitas delas consistindo em vender coisas ao Estado acima do necessário para as obter.
 
Aqui uma ressalva, a corrupção que leva a que o Estado emita licenças que tornam possíveis construções, por exemplo como no caso Freeport ou supostamente com o Isaltino, é um tipo de corrupção que monetariamente não afecta o povo - pelo contrário. Quanto muito poderá afectar-lhe a qualidade de vida se efectivamente levar a uma urbanização pior, pior ambiente, etc.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #129 em: 2013-01-16 20:34:54 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

A Constituição é de aplicação selectiva, ou seja, só se lembram dela quando algum interesse particular visa proteger-se.
 
De resto se a Constituição disser que todos têm direito a uma batata, mas não existirem batatas para todos, a realidade ganha à Constituição. É o que se está a passar e por isso é que eu falo de uma ditadura da realidade.

Mas então mudem a constituição (ou democraticamente ou fazendo uma revolução).
Se alguém acha que a constituição é um entrave ao programa politico que pretende desenvolver ou não se candidata ou faz campanha a dizer que primeira medida que vai tomar  quando constituir governo é solicitar ao PR um referendo sobre a constuição, e que se o PR não aceitar ou a votação for desfavoravel se demite logo a seguir.
Agora fazer juramento que se vai respeitar uma constituição e depois ter uma governação que a desrespeita, das duas uma: ou é um impreparado que nem conhece a constuição ou um aldrabão sem cultura democrática.
Neste governo parece que se juntam as duas coisas.

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Re:A Nova pobreza
« Responder #130 em: 2013-01-16 20:38:24 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

Que queres dizer com somos todos a Ana?
Balha-me deus  :D
Agora fiquei na dúvida se foi o Zenith ou a Ana a escrever  ;D

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Re:A Nova pobreza
« Responder #131 em: 2013-01-16 20:43:16 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

A Constituição é de aplicação selectiva, ou seja, só se lembram dela quando algum interesse particular visa proteger-se.
 
De resto se a Constituição disser que todos têm direito a uma batata, mas não existirem batatas para todos, a realidade ganha à Constituição. É o que se está a passar e por isso é que eu falo de uma ditadura da realidade.

Mas então mudem a constituição (ou democraticamente ou fazendo uma revolução).
Se alguém acha que a constituição é um entrave ao programa politico que pretende desenvolver ou não se candidata ou faz campanha a dizer que primeira medida que vai tomar  quando constituir governo é solicitar ao PR um referendo sobre a constuição, e que se o PR não aceitar ou a votação for desfavoravel se demite logo a seguir.
Agora fazer juramento que se vai respeitar uma constituição e depois ter uma governação que a desrespeita, das duas uma: ou é um impreparado que nem conhece a constuição ou um aldrabão sem cultura democrática.
Neste governo parece que se juntam as duas coisas.

Não é a Constituição que é um entrave. É mesmo a realidade que é um entrave à Constituição. Se eventualmente o Presidente vir as suas reformas protegidas pelo TC, outros cidadãos quaisquer verão os seus direitos diminuídos na proporção do que ele salvar.
 
E não se trata de desrespeitar a Constituição, mas de a usarem para proteger interesses específicos. Nada na Constituição diz que as reformas mais elevadas não podem ser mais taxadas ou taxadas de forma mais progressiva. Pode-se sempre interpretar a Constituição para se ver nela o que se quiser.
« Última modificação: 2013-01-16 20:44:51 por Incognitus »
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Re:A Nova pobreza
« Responder #132 em: 2013-01-16 20:51:15 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

Que queres dizer com somos todos a Ana?
Balha-me deus  :D
Agora fiquei na dúvida se foi o Zenith ou a Ana a escrever  ;D
No trabalho eu vejo a ana como uma pessoa que passa a vidinha a olhar para gráficos e sempre com o coração nas mãos. Muitos nervos.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #133 em: 2013-01-16 20:54:44 »
A constituição diz que o trabalho deve ser renumerado e há lugar a subsidio de férias. não diz que o meu subsidio de férias tem de servir para pagar impostos que é o que vai acontecer.
Há conquistas dos trabalhadores que estão a ser postas em causa. Principios que estão arreigados na sociedade tanto no publico como no privado. roubar os subsidios aos do publico e deixar os privados com subsidio é ilegal porque viola o principio da igualdade de tratamento.
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Re:A Nova pobreza
« Responder #134 em: 2013-01-16 20:57:30 »
A constituição diz que o trabalho deve ser renumerado e há lugar a subsidio de férias. não diz que o meu subsidio de férias tem de servir para pagar impostos que é o que vai acontecer.
Há conquistas dos trabalhadores que estão a ser postas em causa. Principios que estão arreigados na sociedade tanto no publico como no privado. roubar os subsidios aos do publico e deixar os privados com subsidio é ilegal porque viola o principio da igualdade de tratamento.

Existem dezenas de coisas onde o tratamento não é igual, porque é que essa de repente goza da protecção e quando é ao contrário tal protecção não existe? Na CGA os beneficiário passam o DOBRO do tempo reformados versus a SS ... onde está a igualdade aí, por exemplo?
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Re:A Nova pobreza
« Responder #135 em: 2013-01-16 21:05:57 »
A constituição diz que o trabalho deve ser renumerado e há lugar a subsidio de férias. não diz que o meu subsidio de férias tem de servir para pagar impostos que é o que vai acontecer.
Há conquistas dos trabalhadores que estão a ser postas em causa. Principios que estão arreigados na sociedade tanto no publico como no privado. roubar os subsidios aos do publico e deixar os privados com subsidio é ilegal porque viola o principio da igualdade de tratamento.

Existem dezenas de coisas onde o tratamento não é igual, porque é que essa de repente goza da protecção e quando é ao contrário tal protecção não existe? Na CGA os beneficiário passam o DOBRO do tempo reformados versus a SS ... onde está a igualdade aí, por exemplo?
Reformas? Agora só aos 65. Todos. ou será que é 67?
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Re:A Nova pobreza
« Responder #136 em: 2013-01-16 21:26:25 »
É um mau texto e revela incompreensão quanto ao problema. Quem viveu acima das possibilidades foi o agregado dos Portugueses. Certo, alguns via esquemas viveram mesmo muito acima destas, mas seja como for o agregado viveu acima das possibilidades. Não se trata de viver de subsídios e afins.
 
Podemos estar a viver acima das possibilidades até a morrer de fome, pelo que pouco importa se o nosso viver acima das possibilidades ainda assim é viver muito abaixo da média. Se num território se produzirem 9 batatas para 10 habitantes, viver dentro das possibilidades é comer 9 batatas, não 10.
 
(nota ainda que vigarices do tipo das do Isaltino não provocaram um rombo na capacidade, pelo contrário. Esse tipo de vigarices por atribuição de licenças a troco de benefícios gera actividade líquida e não tira a ninguém - o que tira a alguém é a própria existência de entraves para que outros façam o mesmo e produzam)
Não. Os boys é que estão a mais, as parcerias é que são fraudolentes, os bancos é que tem buracos, os isaltinos deste pais é que derraparam as contas publicas.
A discutir assim nem há ponta por onde se pegue. O que boldei no texto é também a minha opinião.
Não estamos a viver acima das nossas possibilidades. O que há é muita divida pública.

Para determinar se estamos a viver acima das possibilidades, basta olhar para o equilíbrio com o exterior. Até seria possível ter déficit e dívida pública e NÃO estarmos a viver acima das possibilidades. Tal como está, estamos, e a forma de deixarmos de estar é consumirmos menos ou produzirmos mais.

isso parece-me ser inconstitucional  :D
o problema do contituicional é uma questão de principios. Se começamos a violar a contituição não há razão para não violar qq lei do pais. Se assim é deita-se o direito para o lixo.
Isto leva á ditadura. Aliás acho que já está instalada uma ditadura economica e financeira e todos pensam em dinheiro e em poupança. Deixou de haver lugar para a poesia, só se ve números á frente.
Somos todos a Ana.

pois é pois é isto é tudo muito bonito mas a verdade nua e crua e que ninguém quer ver, mais precisamente o nosso Presidente, é que andam os jovens e menos jovens a trabalhar para sustentar a têta do estado mais os direitos adquiridos dos pensionistas e funcionários publicos.

se alguém agora não consegue pensar em conseguir chegar a ganhar metade em comparação a uma reforma de um professor à moda antiga porque raio é que esse mesmo professor não há-de levar um corte de pelo menos 50% na sua reforma??? porque têm de ser os que trabalham a sustentar a xularia????

obrigado!
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

justin

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Re:A Nova pobreza
« Responder #137 em: 2013-01-16 21:32:04 »
e depois uma pessoa vai a uma reunião com um professor dos velhos e ouve desse porquito: ah eu sou funcionário publico, dou 14 horas de aulas por isso não tenho de fazer mais nada. um dia destes um arrogante destes leva um correctivo de alguém.
(isto é real e smog certamente saberá que assim é)
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Smog

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Re:A Nova pobreza
« Responder #138 em: 2013-01-16 21:38:35 »
os pensionistas já trabalharam o que é de direito. quanto aos professores que trabalham 14 anos eles muitas vezes são a espinha dorsal das escolas. eu não os julgo tão mal assim. é preciso ter cuidado com a lingua quando se generaliza para toda uma classe. há os que não valem nada e há os que são precisosos á escola e aos alunos mesmo que não pareça.
wild and free

justin

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Re:A Nova pobreza
« Responder #139 em: 2013-01-16 21:51:09 »
os pensionistas já trabalharam o que é de direito. quanto aos professores que trabalham 14 anos eles muitas vezes são a espinha dorsal das escolas. eu não os julgo tão mal assim. é preciso ter cuidado com a lingua quando se generaliza para toda uma classe. há os que não valem nada e há os que são precisosos á escola e aos alunos mesmo que não pareça.
sim, eu por ex já tive mais de 100 professores ao longo dos anos de estudante, e digo-te, desses 100 5 ou 6 merecem ser professores, de resto... não deveriam ser professores.

e não eram 14 anos, mas sim 14 horas semanais, é assustador!!!! :o e vai-se a ver o vencimento desse adiantado mental e é prá aí uns 3 mil euritos. é constitucional? é certamente!!! pois!  ;)
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