Também sei sorrir a qualquer boa piada política, lol.
Sobre a Tap, porém, ontem ouvi o Jorge Coelho
na Quadratura do Círculo e fiquei impressionado
com a expansão de actividade que ele indicou
a Tap ter tido nos últimos 14 anos, desde a
chegada do administrador brasileiro, aliás
convidado por ele para o exercício do cargo.
E se bem que eu conheça que quando se trespassa
um negócio o que se reparte é o valor actual
do rendimento esperado, o crescimento do volume
de negócios em 14 anos pode não ser impossível
de se replicar nos próximos 14 adiante.
Por exemplo, a revolução na forma de tarifar e vender
viagens permite uma flexibilidade muito valiosa
de recuperação de margens relevantes sobre os custos marginais
que se exprimem em valiosos cash-flows ao longo de todo o ano.
A Tap tem rotas transatlânticas de valiosa rentabilidade
para qualquer operador. É lamentável que não beneficiemos
disso internamente mais o seu efeito no turismo peninsular.
Avanço, sim, que os ganhos potenciais da exploração
comercial da dita "Tap boa" seriam suficientes
para financiar as rotas não comerciais que
devemos manter. Só não proponho
a privatização total porque não sei
que força possamos ter com um
mero contrato de concessão
da exploração...