Bem...a argumentação do thorn (que não é advogado), também se pode considerar com desincentivo à litigância deste caso. Já várias vezes afirmou que isto está tudo prescrito...
No mínimo é um desincentivo a que se discuta este caso.
Na minha opinião existe interesse em discutir aqui este caso, independentemente de haver ou não processos em tribunais.
É do interesse público saber o que aconteceu, por motivos didáticos e para salvaguardar situações futuras com outros intervenientes.
É fácil verificar que muitas pessoas pensa neste tipo de casos como resultado de entradas/saídas más e não entende que estamos aqui a discutir os incentivos que existem na gestão de carteiras e que afectam o resultado dessa mesma gestão.
"em certo momento ter a sua importância, pelo menos para alertar da consciência das pessoas que entregam o dinheiro ao gestores sem a mínima noção dos cuidados a ter na seleção do mesmo, da mesma forma que devem ser alertados para fundos de investimento (mais opacos, com hiden fees, gestores que gerem no interesse dos bancos e não dos clientes devido a falta de independencia, etc)."
Ou seja, a discussão sobre o tema dos gestores (e também de fundos de investimento), acho da maior utilidade possível e até era um tema em que teria todo o gosto em participar construtivamente. Com isto, parece-me também interessante discutir as estratégias de trading, nomeadamente de trading frequente, falta de gestão de risco, etc e perceber como e porque algumas dessas estrategias podem (ou não) ser desastrosas. Será até eventualmente útil pegar num exemplo real (a carteira geria pelo Ulisses já aqui disponibilizada por um cliente), para perceber isso e como uma estratégia como a utilizada sem um edge verdadeiramente claro e grande será simplesmente destruidora (algo que o Inc. até já iniciou e tem referido).Já fazer acusações de churning, de conflitos de interesses, de gestão danosa, de falta de cuidado com os clientes ouvindo apenas uma parte e o que interessa (portanto, sem estarem em poder dos dados todos), parece-me errado e, em alguns casos, muitas vezes levados pelo calor da discussão, poderá ate dar-se abusos de direito que é pelo menos de censurar.
O que eu referi, considerando o meu caso, é que litiguei contra quem me prejudicou (e o caso nada tem a ver com o do Ulisses... uma vez que envolveu churning, intermediação não autorizada, burla informática, alteração de dados, etc), fui atacado logo com litigância de ma-fé, denuncia caluniosa e excepção peremptória de caducidade (que só será analisada a final por decisão do juiz). Não disse que os processos em questão estão "caducos", porque não os conheço, apesar de ser da opinião e de acordo com o que li estão (o que acontece ao fim de 2 anos), razão pela qual concordei com o Mistery de que quem se sentir prejudicada deve procurar apoio jurídico qualificado, para que na posse de todos os detalhes possa dar uma opinião bem fundamentada de se: esta caduco ou não, se existe risco de denuncia caluniosa, se existe risco de litigância de má-fé... enfim.. analise o risco jurídico e possibilidade de ganho.
O que eu digo é que se alguém sente um direito seu atacado, deve de ir a sede própria procurar repara-lo...
E digo isto, porque foi isto que eu fiz... Apesar da outra parte ter tentado um acordo, eu achei que a unica forma de ser integralmente reparado era avançar para tribunal... e assim fiz... e num processo muito dispendioso... (em custas, honorários e já com subidas até ao Supremo - de cada vez que sobe relação são quase 2000€ só em custas e supremo igual). Falamos de um processo que só os juros sobre o pedido já vão em 800 mil euros e excluindo ainda os juros que venha sobre a parte requerida em execução de sentença... Ou seja, um grande esforço financeiro e de paciência da minha parte, com risco jurídico que sempre existe - se perder só em taxas são mais de 120 mil euros.... Mas quando se esta convicto da razão, bem documentado e assente na lei... avançasse... Não se anda a fazer guerra de palavras, principalmente quando a outra parte não se pode defender plenamente.