Outra coisa que não percebo, é como pode um ETF colapsar sem que primeiro colapsem as empresas que o compõem. A menos que as empresas não estejam inseridas em nenhum ETF, mas aí devemos estar a falar de mercados periféricos ou micro caps que apresentam ainda um risco maior de investimento.
Exacto. Um ETF, enquanto fundo, será aquilo que os seus componentes ditarem. Se o S&P cai 50% o SPY cai 50%, mais coisa, menos coisa.
Os riscos serão fraudes (por exemplo não terem sido segregados da entidade gestora, como devem ser) ou o risco da ETN Counterparty (que geralmente é baixa devido à segregação e ao facto das posições serem reais e não
notes).
Agora, o efeito bola de neve é que é exponenciado. Mas isso não é propriamente um risco, é uma consequência. Se houver muitos resgates, as posições têm de ser liquidadas. Para serem liquidadas têm de ser vendidas, o que auto-alimenta novas quedas por vagas. Mas isso não é diferente dos mutual funds, não é específico dos ETFs (só o será na parte em que já tomaram uma % significativa do mercado).
No caso dos ETFs alavancados é que poderá também haver risco de falência e/ou liquidação antecipada como aconteceu ao XIV.