Sabes a diferença entre um curandeiro que faz asneiras e um médico que trabalhe num hospital fazer as mesmas asneiras?
No primeiro só é enganado quem quizer, o segundo confiamos nas instituições (e nessas autorizações)!
O Nogud transporta para as instituições um dever de paternalismo... Efeito que só se revela nas perdas, claro.
Lamento que o Nogud tenha tido perdas, pois o dinheiro custa a ganhar e mais custoso é perde-lo. Por isso e apenas por isso, sinto e sou solidário com o sentimento dele. De resto, acho que se calhar foi uma lição que o vai ajudar a melhorar e a perceber que paternalismo não tem lugar nestes negócios que são, acima de tudo, de risco.
Não andas um bocado confuso?
Digo-te que um hospital é de mais confiança do que um curandeiro e tu falas em paternalismo?
O facto de uma actividade ser regulada, com profissionais competentes (pelo menos deveria ter) é paternalismo?
Andas muito a defender a imcompetência a a desresponsabilização!!!
Quanto aos meus objetivos quando me identifiquei como dono da conta que já cá estava antes de eu saber da existência deste forun, não são nada do que tu pensas. Com a tua posição não me parece que possas perceber, embora tivesses obrigação do fazer.
Mas para chegar lá tens que ler tudo (não apenas o que te interessa) e despir a capa de advogado da Dif.
Mas acho que já chega de falar daquela conta.
Exigir que um hospital se responsabilize pelos riscos que o PROPRIO DOENTE aceita assumir, é de facto exigir paternalismo.
Se fores a um hospital de grande prestigio, realmente bom, regulado, auditado e por ai fora, e o médico pedir-te para preencheres um questionário onde, entre outras coisas, tens de declarar que aceitas assumir o risco de uma operação e ainda declararas que és tolerante ao risco de um determinado medicamento que provoca a falta de erecção e prazer sexual.
Entretanto, o médico, com base nisso, começa o tratamento... o médico até é péssimo, atrasa-se todos os dias, é bruto, etc... Com isto tu começaste a sentir pior e começas a sentir a falta de erecção e prazer sexual (em consequência do medicamento que tinhas declarado seres tolerante ao risco).
Falas com o médico todos os dias, sabes qual é o tratamento que ele te esta a dar e sentes os sintomas descritos. Apesar disso nada dizes ao médico sobre esses sintomas, essa tolerância e não lhe pedes para parar... e por isso ele continua o tratamento... que vai piorando, já que as condições do mesmo (que seriam no teu caso as condições do mercado), face a uma inabilidade do médico em interpretar essas condições (o que acontece com 90% dos médicos nesses casos), continua o tratamento até que perdes completamente a vontade sexual.
Mais tarde vais ao hospital pedir uma indemnização porque agora já não és capaz de ter sexo, pois percebeste que vieste a tomar um medicamento que não devias ter tomado, mas que tu próprio aceitaste e declaraste aceitar o risco de tomar esse medicamento. Pior, é que vais pedir uma indemnização por falta de capacidade sexual,quando sentiste isso desde dos primeiros dias que começaste o tratamento mas nada fizeste para inverter, parara, mudar de médico, pedir um segundo diagnostico, fazer um exame à tolerância do medicamento.
Parece absurdo alguém reclamar com um hospital por isso? Mas há muita gente a faze-lo. Se calhar aqui no hospital percebes melhor a questão porque estas fora... Mas o teu caso é muito parecido no principio.
Já seria errado e devias reclamar, se o médico te desse esse medicamento (sem te avaliar) e sabendo ele o risco que corrias (sem te avisar) apenas porque ia ganhar viagens da da farmacêutica, quando havia claramente medicamentos melhores para a tua terapia.
Já um curandeiro fazendo tudo isso é mais que ilegal, por razões que seria nauseant excplicar.