Um exemplo que mostra que a lampre não é uma equipa pequena é o facto de a lampre ter abdicado de inscrever o Rui Costa na volta a Suiça deste ano, depois do Rui Costa ter ganho três vezes seguidas, para que o Rui Costa não estivesse cansado na volta à França deste ano.
Uma equipa pequena ficaria muito contente por ganhar uma volta à Suiça, e nunca abdicaria de inscrever o ciclista que ganhou nas ultimas 3 edições.
A Lampre é uma equipa pequena, com um ciclista fora de série que é Rui Costa. Mas as limitações são muitas, e invariavelmente Rui Costa vai-se ver sozinho nas etapas mais duras.
O sonho da equipa, e do proprio Rui Costa, seria terminar no TOP10. Seria um feito extraordinario. Tirando Jose Azevedo e Joaquim Agostinho, mais nenhum português o conseguiu.
Este ano, a concorrencia é espcecialmente forte, e se nao forem caindo que nem tordos, vamos ter um Tour muito interessante.
Posto isto, e dado o inicio tão azarado, 1 ou 2 vitorias em etapas, mesmo com Rui Costa fora do TOP10, já seria um resultado bastante interessante.
Note-se que muito raramente a Lampre, coloca alguem nos 10 primeiros. Nos ultimos 5 anos, apenas aconteceu uma vez:
2014: Chris Horner 17º
2013: SERPA 21º
2012: Marzano 80º
2011: Cunego 6º
2010: Cunego 27º
Tu dizes as coisas parcialmente certas de propósito só para concluíres da forma que queres, como se as outras pessoas fossem cegas e não pudessem verificar a informação toda. Por exemplo, primeiro, foste ao site das apostas e colocaste o quadro de apostas parcial no fórum, só com 12 equipas, para concluir que a Lampre é uma equipa pequena, mas não disseste que participam 22 equipas na volta a França, e não 12, e que a Lampre apesar de ser uma equipa mais pequena que as melhores equipas que participam na volta a França (exemplos: Astana, Sky, Movistar (antiga equipa do Rui Costa), tinkof, Trek), é uma equipa maior que várias outras equipas que também participam na volta a França (exemplos: Cofidis, Team Giant Alpecin, Bora-agon, IAM cycling, Orica).
Ou seja, a Lampre não é uma equipa grande, nem pequena, é uma equipa de
média dimensão.
Dizes agora também que a Lampre muito raramente coloca alguém no top 10, mas não dizes que existem outras equipas que colocaram ainda menos vezes ciclistas no top 10. E podes ver isso, da mesma forma que viste para a lampre.
Dizes também que a lampre só tem um ciclista fora de série e que invariavelmente o Rui Costa vai-se ver sozinho nas etapas mais duras, mas não dizes que isso vai acontecer também com os ciclistas de várias outras equipas.
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O Rui Costa saiu de uma melhor equipa (Movistar), para ser chefe de fila e poder lutar pelo top 10 na volta a França, apesar de também ganhar mais dinheiro na lampre do que ganhava na movistar, pelo facto de ser chefe de fila na lampre, logo, ele quer obviamente aproveitar a oportunidade que está a ter para atingir o objetivo de ficar no top10.
O jose azevedo não teve a possibilidade de ser chefe de fila, apesar de ter ficado no top 10. O Joaquim Agostinho não sei, porque não sou desse tempo. Mas, exepto o Joaquim Agostinho, o Rui Costa é o primeiro português que tem a possibilidade de ser chefe de fila de uma equipa estrangeira na volta a França. Por aqui se vê que não é algo que seja fácil.
O Rui Costa também não é um ciclista qualquer, ele já foi campeão do mundo, já ganhou 3 voltas à Suiça em 3 edições consecutivas!, e tem muitas outras vitórias de etapas e também em clássicas. Aquilo que falta-lhe é o top 10 na volta a França e pode acabar por conseguir. Ele não é pior do que alguns que também lutam por esse objetivo.
O atraso que ele tem neste momento ainda não é significativo, porque está próximo de outros ciclistas que lutam também pelo top10 e existem vários ciclistas que estão à frente dele que, em condições normais, vão perder mais tempo do que ele quando chegar as etapas de montanha. É de notar que a diferença de tempo entre o 1º e 10º na volta a França do ano passado foi de mais de 16 minutos.