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Autor Tópico: 4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?  (Lida 41065 vezes)

deMelo

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #120 em: 2014-09-18 15:59:35 »
Ele fala que não dá para ter padrões de vida elevados...

Logo é muito subjectivo.

Aquilo que digo é que 4.800 Euros não dá para uma vida de luxo em Lisboa. Mas de certeza!!!!

Não entendo porque o criticaram tanto?!?!?
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Tridion

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #121 em: 2014-09-18 16:12:34 »
O Marinho tem aspecto de quem aprecia uma boa acompanhante e isso deve ser caro  :P
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Tridion

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #122 em: 2014-09-18 16:14:19 »
Companhia...queria dizer companhia.
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Zel

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #123 em: 2014-09-18 16:24:49 »
Ele fala que não dá para ter padrões de vida elevados...

Logo é muito subjectivo.

Aquilo que digo é que 4.800 Euros não dá para uma vida de luxo em Lisboa. Mas de certeza!!!!

Não entendo porque o criticaram tanto?!?!?

estas mesmo a precisar de um porche

Incognitus

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #124 em: 2014-09-18 16:31:10 »
O Marinho tem aspecto de quem aprecia uma boa acompanhante e isso deve ser caro  :P

O homem não tem orçamento para acompanhantes ...  :D

Só se poupar no colégio dos filhos ...  :D

"Maria, vou por os putos na escola pública para me sobrar dinheiro para as putas" ...  :D
« Última modificação: 2014-09-18 16:32:01 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #125 em: 2014-09-18 16:32:05 »
tem, tem! Ganha o ordenado de deputado europeu. ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Incognitus

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #126 em: 2014-09-18 16:32:43 »
tem, tem! Ganha o ordenado de deputado europeu. ;D

Pois, eu falava naquele cenário hipotético dos 4800.
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kitano

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #127 em: 2014-09-18 16:55:03 »
Um amigo meu divorciou-se e ficou a pagar 3500 à exmulher...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #128 em: 2014-09-18 16:57:25 »
Um amigo meu divorciou-se e ficou a pagar 3500 à exmulher...

Se estivesse nos 4800 ficavam-lhe a sobrar 1300 e lá se ia o nível de vida elevado ...
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kitano

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #129 em: 2014-09-18 17:08:55 »
Mas nos 3500 já segue o custo com os filhos...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #130 em: 2014-09-18 17:11:21 »
o juiz fez contas parecidas com as do inc, hehe

vbm

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #131 em: 2014-09-18 17:18:48 »
Isto dos divórcios é uma grande vigarice.

Intolerável, o judicialismo feminista
faccioso e explorador.

I. I. Kaspov

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #132 em: 2014-09-18 18:43:44 »
O casamento deve ser uma das coisas mais perigosas que existem...  ;D
Gloria in excelsis Deo; Qui docet, discit; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's make Rome great again!
Oui, nous savons que la fin s'approche...

Thunder

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #133 em: 2014-09-19 14:32:20 »
Sem dúvida que dá para viver muito bem.
Agora com luxo começa a ser discutível. Porque começa-se a entrar em patamares de excentricidade que torna quase qualquer orçamento insuficiente. Começa-se a torrar valores enormes em coisas como decoração das casas, relógios, carros, férias, hobbies, casas de férias, extravagâncias para os putos, gadgets, etc, etc

Agora uma pessoa que está envolvida na política, ter uma declaração em que com 4800 € não consegue ter um bom nível de vida é um bocado ridículo. Mostra como estão desconectados da realidade da maioria das pessoas.

Atenção que os deputados tem ajudas de custo, que fazem o salário subir bastante. E ele fala dos juízes; um juíz só com o subsídio para a residência.... Os salários da maioria das pessoas que ele referiu, nunca são só o salário base.

É como o Neo estava a referir. As pessoas criam tamanhas espectativas e necessidades que basicamente não há orçamento que chegue. É preciso sempre mais. Mas já estamos a falar de coisas que ultrapassam em muito aquilo que é essencial para ter uma vida feliz e confortável.
« Última modificação: 2014-09-19 14:35:26 por Thunder »
Nullius in Verba
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Zel

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #134 em: 2014-09-19 14:53:32 »
fui agora simular, 9000 por mes da 4676 ja com os duodecimos, muito bom !

Ou seja, estamos aqui a falar de um salário superior a 9000 euros brutos, e a ver se isso chega para um nível de vida fantástico.

O salário em si já é fantástico e acessível apenas a uma % muito pequena das pessoas em Portugal. Possivelmente 1% ou menos.

nao ficou claro mas eu estava a mudar de assunto e a gozar com o nivel brutal de impostos

itg00022289

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #135 em: 2014-10-09 12:11:51 »
O Marinho Pinto é a favor da total transparência para todos os agentes políticos.... 

Citar
Marinho e Pinto recusa dizer se recebeu subsídio de reintegração de 54 mil euros da Ordem
MARIA LOPES 09/10/2014 - 07:29

Eurodeputado entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional com duas semanas de atraso. Para evitar dar explicações, diz que a actividade enquanto bastonário faz parte da sua “vida privada”.

 
A transparência é há vários anos a bandeira de António Marinho e Pinto e desde que entrou na política o antigo bastonário da Ordem dos Advogados tem procurado passar uma imagem de cidadão acima de qualquer suspeita. Para o provar, diz que vai cumprir a promessa de fazer o striptease das suas contas publicando ainda esta semana no site do seu novo partido (o PDR – Partido Democrático Republicano) todo e qualquer comprovativo de remuneração, subsídio ou reembolso de despesa que o Parlamento Europeu lhe fizer, garantiu ao PÚBLICO.

Porém, ao mesmo tempo, recusa dizer se recebeu da Ordem dos Advogados um subsídio de reintegração na actividade profissional que ele próprio criou em 2008 e que lhe dava direito, em Janeiro deste ano, quando deixou o cargo, a receber 54.460 euros. “Sobre a minha vida como bastonário não tenho nada a dizer porque é uma questão de advocacia, que não faz parte da minha vida pública. Mas tudo o que fiz foi feito de acordo com a lei, com as regras estabelecidas e com o acordo dos advogados”, respondeu Marinho e Pinto ao PÚBLICO quando questionado sobre se recebeu o subsídio.

Fonte ligada à Ordem dos Advogados afirmou, porém ao PÚBLICO, que Marinho e Pinto terá recebido aquela compensação de fim de mandato.

Na primeira reunião do Conselho Geral depois de tomar posse, em Janeiro de 2008, a questão dos rendimentos foi debatida na parte final do encontro. Foi colocada em cima da mesa pelo seu primeiro vice-presidente, Jerónimo Martins, no único momento em que Marinho e Pinto se ausentou da reunião para receber em audiência a ministra da Justiça de Timor-Leste, descreve a acta do Conselho.

Jerónimo Martins citou então o programa eleitoral da sua lista que preconizava a criação de um vencimento para o bastonário “correspondente ao vencimento do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e do Procurador-Geral da República. Nem mais nem menos um cêntimo, já que a dignidade dos cargos é a mesma.” Além disso, o bastonário deveria exercer o mandato em exclusividade. E também por isso, o vencimento deveria manter-se “durante um curto período de tempo depois de cessar funções a fim de possibilitar a sua gradual reinserção na actividade profissional”.

A primeira proposta foi aprovada por unanimidade, a segunda por maioria. Ficou estabelecido que o subsídio seria equivalente a metade do vencimento anual. O bastonário passou a ser o único membro dos órgãos estatutários remunerado. “Foi a coisa mais aberta e transparente. Não tenho que dar explicações ou informações a ninguém”, reitera quando questionado sobre o assunto.

Dificilmente as contas bateriam mais certo para António Marinho e Pinto: deixou a Ordem dos Advogados em Janeiro, terá recebido de uma vez o equivalente a metade (54.460 euros) do rendimento anual ao mesmo tempo que voltou à advocacia. Precisamente seis meses depois assumiu em Bruxelas o seu lugar de eurodeputado eleito pelo MPT, a 1 de Julho. No dia anterior suspendera a sua inscrição na Ordem.

Uma análise dos relatórios e contas da Ordem dos Advogados revela que a remuneração de Marinho e Pinto foi incluída em rubricas diferentes consoante os anos e em poucos se identifica claramente quanto recebeu. Por exemplo, em 2009 ganhou 120 mil euros – cerca de 30% do total gasto pela OA em honorários -, em 2012 terão sido 108.920 e no ano passado está inscrita uma verba de 109.133 euros. Também dispunha de carro de serviço com combustível, portagens e serviço de motorista.

De Vila Chã a Niterói
Com 17 dias de atraso, Marinho e Pinto entregou a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, como manda a lei para todos os titulares de cargos públicos e políticos. Os restantes 11 eurodeputados que estavam em falta a partir de dia 1 de Setembro também já cumpriram o seu dever.

De acordo com a declaração consultada ontem pelo PÚBLICO, teve em 2013 rendimentos de 138.720 euros (108.920 de trabalho dependente da Ordem, cujo valor não bate certo com o da OA) e 29.800 euros de colaborações na televisão, descreveu. No BPI tem acções da EDP, PT, NOS e Impresa no valor de 32 mil euros. Mas não tem depósitos a prazo e “nenhuma conta à ordem está nas condições exigidas” – ou seja, com mais de 24.250 euros. “Não tenho rendimentos para isso. Tudo o que ganho, gasto”, admite, acrescentando ter “confiança abaixo de zero” nos bancos portugueses depois dos sucessivos casos BPN, BPP e BES. Também não tem empréstimos.

Declara ainda uma casa em Coimbra, dois prédios rústicos e um urbano na sua terra natal, Vila Chã do Marão, e até um lote de sepultura com uma área de quatro metros quadrados no cemitério local. A que se somam três automóveis.

Mas a maior fatia do seu património está no Brasil, onde viveu oito anos e os pais passaram a maior parte da sua vida. Em Niterói, uma zona cara na linha costeira do Rio de Janeiro tem seis apartamentos, um prédio de cinco andares inacabado e três lotes de terreno. No banco Bradesco, numa conta poupança e numa aplicação financeira estão 312 mil euros (944.758 reais).

http://www.publico.pt/politica/noticia/marinho-e-pinto-recusa-dizer-se-recebeu-subsidio-de-reintegracao-de-54-mil-euros-da-ordem-1672327?page=-1

Oddjob

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #136 em: 2014-10-09 18:34:08 »
Viver bem e viver em luxo é diferente.

Mesmo 4800 para um solteiro pode ser pouco. Nao diria pouco mas nao tem luxos. 5000 em lisboa ja foi bom, mas hoje nao, isto se uma pessoa for dada ao mundo.

Tudo gira a volta das prioridades. Se a 4800, um solteiro ou casal tiver como prioridade a poupamça, vai viver para a rinchoa, come na tasca e aproveita as promocoes de papel higienico do Lidl, saldos da zara e putos na publica.

Se escolher lisboa central, ate um solteiro poderá ficar resvès a 4800. Um casal e filhos tem a sua familia, um solteiro sendo ou nao um solitario terá que fazer coisas, ginasio, ter um cao, estar fora de casa, arranjar uma actividade, etc etc.
nao ha formulas fixas para este assunto.






Zel

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #137 em: 2014-10-09 18:44:56 »
no fundo o que isto revela eh que a pobreza eh relativa as necessidades de cada um e que a sociedade tem 95% de pobres...

epictetus eh que sabia-a toda
« Última modificação: 2014-10-09 18:45:36 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #138 em: 2014-10-09 19:04:08 »
no fundo o que isto revela eh que a pobreza eh relativa as necessidades de cada um e que a sociedade tem 95% de pobres...

epictetus eh que sabia-a toda

Ou mais ...  :D
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Re:4800 euros (líquidos) não dão para viver bem em Lisboa?
« Responder #139 em: 2014-10-09 19:04:30 »
Daqui a uns anos vais ver que nao teras outro remedio senao comprares ipads e iphones aos pares ou levaras com birras ate dares em louco ihihi