Sobre a reciclagem, como sobre o dar sangue, eu acho errado que parte do processo produtivo (e lucrativo) de outras entidades não seja de alguma forma pago a quem nele participa em alguma fase.
Ou seja, quem separa o lixo para reciclagem devia ser pago por isso (mesmo que infimamente). Isto em vez de fazerem anúncios a dizer ao macaco como proceder na sua parte.
O ser bom para o ambiente ou outra coisa qualquer não é argumento - todas as actividades produtivas são boas para alguma coisa ou ninguém quereria o seu output.
Desse princípio
deduzir-se-ia
que lucro particular
e prejuízo colectivo
é resultados desejável.
Como isso só seria verdade
no caso de o lucro particular
ser muito mais valioso
que o prejuízo colectivo,
a conclusão é absurda.
Como uma consequência falsa
não é dedutível de uma premissa verdadeira,
o teu princípio é falso.
Do que conheço de filosofia de ética,
só no caso que acima exceptuei
se poderia admitir a conclusão
- e isso numa ética de utilitarismo,
que tendo a preferir, embora
os filósofos raramente
a apreciem.
Ela argumenta com
a
experiência de pensamentodo hedonista francês na sociedade inglesa
durante a 2ª guerra :): - Havia proibição
de gasto de energia; e o hedonista francês
pensou assim: - Os ingleses são muito
obedientes e patriotas. De modo que,
se eu agora for tomar um banho
quente, praticamente não
prejudico ninguém; assim,
o prazer que eu terei
será muitos superior
ao prejuízo que
causo.
Logo, aumento
a felicidade total do país.
Portanto, posso e devo tomar banho quente!
:))