O que é grave é que aquilo que se fala agora já não são indícios que aconteceram quando ele não era primeiro ministro, mas sim de quando ele era primeiro ministro. As coisas que aconteceram quando ele não era primeiro ministro provavelmente vão prescrever, mas as que aconteceram quando ele era primeiro ministro são muito mais difíceis de prescrever.
Em relação ao habeas corpus, ele fazia pouco sentido. Aquilo que é estranho é que a defesa ache que o Sócrates não devia ser julgado como um cidadão comum por causa de ter sido primeiro ministro. Como se o cargo de primeiro ministro fosse para sempre...