Usar o comércio tradicional ou os mercados implica comprar carne no talho, peixe nas peixaria, frutas e legumes na frutaria, pão na padaria e atum na merceeria. Ainda por cima:
a) não há disto em todos os bairros, pelo que vai ficar sempre a faltar alguma coisa
b) tem de se andar à chuva, calor, sacos pesados nas mãos (nem todas as lojas entregam ao domicílio), encontrar lugar para estacionar (porque não há lojas em todas as esquinas), etc.
Não é por acaso que os hipers vingaram. É porque num sítio compra-se tudo, de forma mais cómoda, na maior parte das vezes com o carro debaixo de telha, sem calor, frio e chuva e sem ter de pagar 5 vezes.
Os hipers não obrigam ninguém a ir lá. Cresceram pela escolha livre das pessoas (que podiam, se achassem melhor, continuar a comprar no outros sítios que já existiam, como os mercados e mercearias).
Se as pessoas comprar "pior qualidade" ou "pior atendimento" é uma opção própria e livre.