Esta chuva de dinheiro segundo os meus cálculos entre 2015 a 2020, 50 mil milhões em obrigações do tesouro e 20 mil em fundos comunitários, vão entrar segundo os meus cálculos 50 a 70 mil milhões de euros na nossa economia.
Parte já entraram, isto é,
as obrigações de tesouro (público)
subscritas pelos bancos portugueses
já foram descontadas no banco central (Frankfürt)
e contam no limite autorizado.
Por outro lado, novas obrigações do tesouro
que os bancos descontem em Frankfürt
continua a ser dívida pública
a ter de ser paga.
É certo que grandes empresas,
a EDP chinesa, a da Vinci francesa,
a Cabovisão-Altice, luso-francesa,
a GALP italo-angolana, além
dos merceeiros duopolistas,
podem também pedir
emprestado e
descontar
lá fora!
Ficam a dever.
O que convém;
o juro é barato
e espera-se
que a inflação volte,
e assim ainda pagar menos.
O pior é se... a inflação não volta...
Mas pode ser que volte,
e as reformas até
ficam mais baratas.
Avante!
No entanto, há um pequeno senão,
uma pequena-grande casca de banana,
forçada pela Alemanha: só 20% destes
descontos de dívida serão mutualizados!
80% fica à responsabilidade de cada banco central
nacional: como tal, tenderão a voltar ratings
de crédito e taxas de juro diferenciadas
para novos empréstimos.