[ ] Eu não venho ao fórum porque quero ser convencido de que estou errado, como é óbvio. Venho porque é um local onde estes temas podem ser debatidos abertamente, e porque há interlocutores muito bem preparados - quer a nível de conhecimentos práticos sobre ecomonia e finanças, quer a nível de estrutura e sustentação argumentativa. Não posso negar que vou aprendendo algumas coisas, como seria de esperar, de resto, e ouvindo algumas ideias de muito interesse (como por exemplo a proposta do Incognitus para resolver uma parte da situação da redistribuição de rendimentos), mas não vislumbro nenhuma mudança na forma como olho para a justiça social (ou falta dela). [ ]
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Foi, é, o que se passa comigo, também.
Estive 'exilado', e tive pena, porque apreciava
ouvir a argumentação política e económica que por cá
se praticava. Não era apenas o prazer de discordar
ou concordar, total ou parcialmente: era viver
as próprias ideias, conhecê-las melhor,
testá-las, perceber as coisas.
Claro que, não devia ter sido exilado!
Mas, enfim, percebo que as pessoas 'se chateiem'... :)
No entanto, não era, não é o meu fito, nas ideias que perfilho.
É sim, mostrá-las, validá-las, porventura ver-lhes os limites
de aplicação, à maneira de aristóteles... ou de leibniz,
e sempre um materialista espiritual ao modo
semi-cartesiano de espinosa :))
{É que... além de história, gosto de filosofia...}Por isso, fiquei satisfeito por ter regressado.
As coisas estão mal em Portugal: estavam e estão mal.
Freitas do Amaral, ontem na televisão, também as acha mal na Europa.
Receia que o entendimento Estados Unidos-Rússia se destine
fundamentalmente a derrubar o poder do euro,
rival do dólar, e não a desanuviar a tensão
Rússia-Ocidente, apenas aparentá-la
para conter os ímpetos da China...
De modo que... nós estamos um bocado sem saber como e o que fazer...