Fiquei com uma dúvida: na imagem que o heras colocou refere que as despesas gerais podem ser apresentadas por "qualquer membro do agregado familiar". A ser assim, um casal com 4 filhos podera deduzir €1500.
Tinha a ideia que as despesas gerais apenas poderiam ser apresentadas pelos sujeitos passivos e não pelos dependentes. Alguém consegue confirmar com certeza qual o procedimento correcto?
Artigo 78.º-B
Dedução das despesas gerais familiares
1 - À coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante correspondente a 35 % do
valor suportado por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de (euro) 250 para cada
sujeito passivo, que conste de faturas que titulem prestações de serviços e aquisições de bens
comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de
agosto, ou emitidas no Portal das Finanças, nos termos da Portaria n.º 426-B/2012, de 28 de dezembro,
enquadradas em qualquer setor de atividade, exceto os setores previstos nos artigos 78.º-C a 78.º-E.
2 - A dedução à coleta prevista no número anterior opera no ano em que as faturas foram emitidas.
3 - Os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta devem exigir ao emitente a inclusão
do seu número de identificação fiscal nas faturas.
4 - As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA apenas podem beneficiar das deduções à
coleta relativamente às faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua atividade
empresarial ou profissional.
5 - O valor das deduções à coleta é apurado pela Autoridade Tributária e Aduaneira com base nas
faturas que lhe forem comunicadas, por via eletrónica, até ao dia 15 de fevereiro do ano seguinte ao da
sua emissão, relativamente a cada adquirente nelas identificado.
6 - A Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza no Portal das Finanças o montante das deduções à
coleta até ao final do mês de fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas.
7 - Do cálculo do montante das deduções à coleta referido no número anterior, pode o adquirente
reclamar, até ao dia 15 de março do ano seguinte ao da emissão, de acordo com as normas aplicáveis
ao procedimento de reclamação graciosa com as devidas adaptações.
8 - À dedução prevista no presente artigo são aplicáveis, com as necessárias adaptações, os n.os 6 a 8
do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de
dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro.
9 - No caso de famílias monoparentais, a dedução prevista no n.º 1 é de 45 % do valor suportado por
qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de (euro) 335.