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Autor Tópico: Rendimentos mundo ocidental estagnados nos últimos 30/35 anos? Causas? Soluções?  (Lida 39830 vezes)

Zark

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E nem percebo porque é que estamos sempre deixar a discussão ir para onde te interessa.

que eu saiba o tema em discussão é: Rendimentos mundo ocidental estagnados nos últimos 30/35 anos? Causas? Soluções?

e se voltássemos a esse?

Z
If begging should unfortunately be your destiny, knock only at the large gates.

Arabian Proverb
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You've got to know when to hold 'em
Know when to fold 'em
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And know when to run
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There'll be time enough for countin'
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Don’t Know Much About History, Rand Paul Edition
APRIL 18, 2014 7:04 PM April 18, 2014 7:04

I can easily understand it when people don’t know the facts about economic statistics; you need a fair bit of background knowledge even to know how to look these things up. It’s more surprising when people don’t know what they don’t know — when they make confident assertions that can be proved false in a few seconds by anyone who does know these things.

I had a one-on-one encounter with Rand Paul over such a case; there our heads were, talking on TV, and he insisted that government employment had risen under Obama. (It has actually plunged.) At the very least, you’d think he would have learned a lesson from the experience.

But no. There he goes, saying

When is the last time in our country we created millions of jobs? It was under Ronald Reagan …

Hmmm:


Photo


It’s not just that more jobs were created under Clinton, who raised taxes on the rich, than under Reagan; I wonder how many people know that more jobs were created under Jimmy Carter than under either Bush?

But I guess I really do understand it: according to right-wing theology, The Blessed Reagan’s tax cuts must have created far more jobs than the policies of evil redistributors. And so that’s what must have happened. Hey, Clinton was probably cooking the books.

krugman


Essa é uma má comparação pois é sobre bases diferentes. O crescimento do emprego foi grosso modo equivalente nos dois (Clinton e Reagan) e o Reagan iniciou o mandato numa recessão devido à subida das taxas de juro para matar a inflação que vinha de trás ao passo que o Clinton entrou imeditamente após uma recessão, quando a criação de emprego é mais forte.

Portanto estas coisas não podem ser vistas de forma isolada, pois existem muitos factores que vêm de trás, etc. É o mesmo que culpar o Passos pela perda de emprego, não faz sentido.

Aí o Krugman está mal, pois está a deixar a ideologia tapar-lhe a visão para coisas óbvias.


o krugman não está a comparar nada.
está a constatar um facto.

o facto é que o clinton criou mais emprego que o reagan
o facto é que o jimmy carter criou mais emprego que o george bush.

o facto é que qualquer participante aqui do forum de direita e mesmo alguns de esquerda, rir-se-iam se isto lhe fosse dito e não demonstrado com gráficos.

o krugman não está a explicar o porquê do crescimento do emprego.
o krugman está a explicar os axiomas teológicos da direita. aquilo em que crêm cegamente sem ir verificar.

Z


O Krugman está a constatar factos apenas porque por coincidência lhe são favoráveis para o que quer demonstrar e a ignorar todos os factos que citei.

Por exemplo, ignorar que o Reagan começou antes de uma recessão com taxas de juro a subirem brutalmente, e o Cliton começou depois de uma. Ou que a base da população em que um estava a criar emprego era diferente da do outro e que o crescimento % é idêntico não obstante tanto o ponto de partida como o Clinton ter uma bolha com o crash DEPOIS do seu mandato e o Reagan ter um crash DENTRO do seu.

Quando o Reagan entrou para presidente ainda teve 2 anos de crescimento negativo pela frente vindo de trás devido ao controlo da inflação ... contra 0 do Clinton, que entrou depois de uma recessão acabar ...


Enfim, tudo isto é óbvio e só muita casmurrice não o consideraria. Para mim é irrelevante o que o Clinton ou Reagan fizeram, mas o que está acima é óbvio. E tal como o gráfico do emprego público tinha que ser corrigido, essa criação de emprego também teria que o ser, Lark.

Devias ter aqui um pouco de objectividade e ver que a comparação do Krugman está toda infectada de desonestidade.
« Última modificação: 2015-05-25 22:13:08 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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E nem percebo porque é que estamos sempre deixar a discussão ir para onde te interessa.

que eu saiba o tema em discussão é: Rendimentos mundo ocidental estagnados nos últimos 30/35 anos? Causas? Soluções?

e se voltássemos a esse?

Z

Muitas das causas já foram bem discutidas. E não é algo que acabe agora, a internet vai permitir a mais uma série de empregos serem arbitrados.

No final, não existe qualquer razão para uma que pessoa igualmente produtiva na Ásia que consiga vender o produto do seu trabalho no Ocidente ganhar menos do que uma pessoa no Ocidente. Ou para uma do Ocidente ganhar mais ... e isso é um efeito poderoso e impossível de ignorar. Primeiro foram tarefas de manufactura que se foram. Depois em muitas casos tarefas de customer service. Depois programação. Agora começam a ser tarefas de desenho e engenharia, etc. Isto não acaba tão cedo.
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APRIL 18, 2014 7:04 PM April 18, 2014 7:04

I can easily understand it when people don’t know the facts about economic statistics; you need a fair bit of background knowledge even to know how to look these things up. It’s more surprising when people don’t know what they don’t know — when they make confident assertions that can be proved false in a few seconds by anyone who does know these things.

I had a one-on-one encounter with Rand Paul over such a case; there our heads were, talking on TV, and he insisted that government employment had risen under Obama. (It has actually plunged.) At the very least, you’d think he would have learned a lesson from the experience.

But no. There he goes, saying

When is the last time in our country we created millions of jobs? It was under Ronald Reagan …

Hmmm:


Photo


It’s not just that more jobs were created under Clinton, who raised taxes on the rich, than under Reagan; I wonder how many people know that more jobs were created under Jimmy Carter than under either Bush?

But I guess I really do understand it: according to right-wing theology, The Blessed Reagan’s tax cuts must have created far more jobs than the policies of evil redistributors. And so that’s what must have happened. Hey, Clinton was probably cooking the books.

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Essa é uma má comparação pois é sobre bases diferentes. O crescimento do emprego foi grosso modo equivalente nos dois (Clinton e Reagan) e o Reagan iniciou o mandato numa recessão devido à subida das taxas de juro para matar a inflação que vinha de trás ao passo que o Clinton entrou imeditamente após uma recessão, quando a criação de emprego é mais forte.

Portanto estas coisas não podem ser vistas de forma isolada, pois existem muitos factores que vêm de trás, etc. É o mesmo que culpar o Passos pela perda de emprego, não faz sentido.

Aí o Krugman está mal, pois está a deixar a ideologia tapar-lhe a visão para coisas óbvias.


o krugman não está a comparar nada.
está a constatar um facto.

o facto é que o clinton criou mais emprego que o reagan
o facto é que o jimmy carter criou mais emprego que o george bush.

o facto é que qualquer participante aqui do forum de direita e mesmo alguns de esquerda, rir-se-iam se isto lhe fosse dito e não demonstrado com gráficos.

o krugman não está a explicar o porquê do crescimento do emprego.
o krugman está a explicar os axiomas teológicos da direita. aquilo em que crêm cegamente sem ir verificar.

Z


O Krugman está a constatar factos apenas porque por coincidência lhe são favoráveis para o que quer demonstrar e a ignorar todos os factos que citei.

Por exemplo, ignorar que o Reagan começou antes de uma recessão com taxas de juro a subirem brutalmente, e o Cliton começou depois de uma. Ou que a base da população em que um estava a criar emprego era diferente da do outro e que o crescimento % é idêntico não obstante tanto o ponto de partida e o Clinton ter uma bolha com o crash DEPOIS do seu mandato e o Reagan ter um crash DENTRO do seu.

Quando o Reagan entrou para presidente ainda teve 2 anos de crescimento negativo pela frente vindo de trás devido ao controlo da inflação ... contra 0 do Clinton, que entrou depois de uma recessão acabar ...


Enfim, tudo isto é óbvio e só muita casmurrice não o consideraria. Para mim é irrelevante o que o Clinton ou Reagan fizeram, mas o que está acima é óbvio. E tal como o gráfico do emprego público tinha que ser corrigido, essa criação de emprego também teria que o ser, Lark.

Devias ter aqui um pouco de objectividade e ver que a comparação do Krugman está toda infectada de desonestidade.



não percebeste o que eu queria dizer, mas pronto.

se perguntasses ao tommy quem é que tinha criado mais emprego, reagan ou clinton, o que é que ele respondia?
se perguntasses ao mek quem é que tinha criado mais emprego, carter ou bush, o que é que ele respondia?

Z



politicamente o que os liberais deveriam começar a fazer era pura e simplesmente ignorar a direita como fez o roosevelt.
apelar directamente ao seu eleitorado e nem sequer mencionar o adversário.
nos estados unidos e cá. na espanha em portugal e na grécia.
não há diálogo.
acaba-se a conversa e a polémica.
fala-se directamente para as pessoas e ignora-se total e absolutamente as provocações da direita.
o roosevelt fez o que tinha a fazer e o borrifou-se para a direita daquele tempo que igual à de agora (não sei se a de agora não será pior).
foi eleito 4 vezes. por causa dele os mandatos presidenciais foram restringidos a dois consecutivos.

é o que a fazer aqui, na europa e nos estados unidos na espanha e na grécia.
não há diálogo de boa fé, acaba-se o diálogo. vemos-nos nas urnas.

depois aqui del-rey que isto correu muita mal, o podemos vai ser governo, o tsipras sem ceder vai receber o dinheiro suficiente para o levar até setembro que é o que ele necessita.

este paisito nosso, é que infelizmente não o percebo. em muitas coisas estamos piores que a grécia. e vão votar no costa que é passos coelho com o cabelo penteado para a esquerda.

Z
« Última modificação: 2015-05-25 22:32:39 por Incognitus »
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Não faço ideia do que responderiam. O que eu sei é que os factos fazem com que aquela comparação seja desonesta por pelo menos 2 motivos grandes:
* Bases diferentes de população, logo o número absoluto de empregos criados não faz sentido;
* Timings versus "herança histórica" muito diferentes, altamente desfavoráveis ao Reagan e favoráveis ao Clinton.

Querer daí extrair quem criou mais emprego é uma coisa desonesta.

----------

Sobre direitas e esquerdas o que querias que ganhasse em Portugal, o BE?
« Última modificação: 2015-05-25 22:32:07 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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O Warren Buffett veio dizer que subir o salário mínimo nos EUA (o que está a acontecer) poderá baixar o emprego, e que expandir o Earned Income Tax Credit é uma ideia melhor. O EITC constitui nos níveis mais baixos de rendimento, um imposto negativo.

http://www.marketwatch.com/story/buffett-raising-minimum-wage-would-almost-certainly-reduce-employment-2015-05-25
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Não faço ideia do que responderiam. O que eu sei é que os factos fazem com que aquela comparação seja desonesta por pelo menos 2 motivos grandes:
* Bases diferentes de população, logo o número absoluto de empregos criados não faz sentido;
* Timings versus "herança histórica" muito diferentes, altamente desfavoráveis ao Reagan e favoráveis ao Clinton.

Querer daí extrair quem criou mais emprego é uma coisa desonesta.

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Sobre direitas e esquerdas o que querias que ganhasse em Portugal, o BE?

já disse montes de vezes. mercado livre regulado. mas regulado a sério... nem cheiro de BPNs, Montepios e afins. Uma polícia judiciária económica sempre em cima deles.
o primeiro a fazer fora do penico...cadeia.
não percebo como é que um ex primeiro ministro vai bater com os ossos na cadeia (e muito bem se se provar aquilo de que está acusado) e só a múmia do oliveira e costa é que vai lá parar.

renegociação da dívida (tal como vai acontecer com a grécia) de forma a termos um superavit primario que permita investir na economia e criar emprego.
o estado investir na economia, porque o privado não o está a fazer - keynes 101. e porque a banca é a merda que é.
idealmente preparar uma saída do euro pacífica e com o acordo de credores e UE no geral.

de resto, do as you please.
seria de reavaliar o papel do estado na educação na saúde e na segurança social. nuns sítios mais estado noutros menos, logo se veria.

e principalmente recusar a tese de que somos uns merdas. que precisamos de andar pela trela de terceiros, par nos portarmos bem. fuck that!

parte das coisas do CDS ao PS e ao BE seriam pacíficas, outras de forma nenhuma.

o BE e o PCP estão infectados de ideologia.
a direita está infectada da mesma ideologia com sinal negativo.
o PS não tem ideologia.

de longe syrisa e podemos, que estes merdosos.

Z
« Última modificação: 2015-05-25 22:54:50 por Zark »
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Não faço ideia do que responderiam. O que eu sei é que os factos fazem com que aquela comparação seja desonesta por pelo menos 2 motivos grandes:
* Bases diferentes de população, logo o número absoluto de empregos criados não faz sentido;
* Timings versus "herança histórica" muito diferentes, altamente desfavoráveis ao Reagan e favoráveis ao Clinton.

Querer daí extrair quem criou mais emprego é uma coisa desonesta.

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Sobre direitas e esquerdas o que querias que ganhasse em Portugal, o BE?

já disse montes de vezes. mercado livre regulado. mas regulado a sério... nem cheiro de BPNs, Montepios e afins. Uma polícia judiciária económica sempre em cima deles.
o primeiro a fazer fora do penico...cadeia.
não percebo como é que um ex primeiro ministro vai bater com os ossos na cadeia (e muito bem se se provar aquilo de que está acusado) e só a múmia do oliveira e costa é que vai lá parar.

renegociação da dívida (tal como vai acontecer com a grécia) de forma a termos um superavit primario que permita investir na economia e criar emprego.
o estado investir na economia, porque o privado não o está a fazer - keynes 101. e porque a banca é a merda que é.
idealmente preparar uma saída do euro pacífica e com o acordo de credores e UE no geral.

de resto, do as you please.
seria de reavaliar o papel do estado na educação na saúde e na segurança social. nuns sítios mais estado noutros menos, logo se veria.

e principalmente recusar a tese de que somos uns merdas. que precisamos de andar pela trela de terceiros, par nos portarmos bem. fuck that!

parte das coisas do CDS ao PS e ao BE seriam pacíficas, outras de forma nenhuma.

o BE e o PCP estão infectados de ideologia.
a direita está infectada da mesma ideologia com sinal negativo.
o PS não tem ideologia.

de longe syrisa e podemos, que estes merdosos.

Z

A regulação que falas para a banca está nos livros. O que te garantiria que seria aplicada "desta vez"?

Fora da banca, se Portugal tem alguma coisa é regulação a mais (se bem que é de adivinhar que muita dela deve ser tão aplicada como a da banca, ou pelo menos aplicada arbitrariamente, no qeu se torna uma ferramenta poderosa para evitar concorrência).

E por vezes, essa mesma regulamentação é até um factor óbvio para a nossa falta de competitividade, como ilustrado pelo mig (aqui não falamos de banca). Esse tipo de regulamentação o melhor que se podia fazer nele (para medicamentos, fitofármacos, automóveis, etc, praticamente tudo aquilo que é sujeito a homologação nacional) seria uma de duas coisas consoante os casos:
* Ou transformar a regulamentação numa barreira alfandegária, se do nosso interesse;
* Ou "abdicar" dela de uma forma que garantisse sermos sempre os mais competitivos (basicamente aceitando homologações de vários parceiros eficientes juntos com a proposição lógica "OU", garantindo que Portugal estaria sempre na vanguarda e com os menores custos de todos em termos de regulação).

Uma outra coisa que Portugal podia fazer seria pegar em saúde, justiça, quem sabe até educação, etc, e transformá-las não só em sectores para servirem a nossa população, como também para exportarem serviços. Há a capacidade (pelo menos na saúde), só falta a estrutura ser a correcta.

Fora disto, sabendo-se que o lucro antecede o emprego (em ambos os sentidos), seria de ver em todos os locais como se poderia facilitar o lucro.
« Última modificação: 2015-05-25 23:03:09 por Incognitus »
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tommy

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Preferir o Syriza que está a levar a Grécia ao colapso, e o Podemos que aconselhou em troca de milhões de euros a Venezuela a entrar numa espiral de hiperinflação a qualquer outro partido é algo digno de quem o profere.

Os Venezuelanos agradecem com 7 horas à espera de um rolo de papel higiénico as teorias das esquerda que não funcionam em lado nenhum.

(Reparem que os corruptos do Podemos só aceitaram pagamentos em euros. Bolivares eles sabem que não vale nada...na hora da verdade preferiram receber pagamentos na moeda dos alemães. Coerência. )  :D

PS: Keynes 101 , é poupar quando estás em superavit, coisa que portugal já não está há mais de 42 anos.
« Última modificação: 2015-05-25 23:06:52 por Incognitus »

Zark

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A regulação que falas para a banca está nos livros. O que te garantiria que seria aplicada "desta vez"?

não está e estou farto de o dizer.
é necessária legislação adequada (dodd-frank no US) e um enforcer, não um supervisor.
o enforcer é um polícia com poderes de investigação idênticos aos da Polícia Judiciária ou do FBI nos US.
é necessário também um novo tipo de procuradores especializados em finanças e mercados.
nada disto existe.
existe um supervisor - não um regulador - sem dentes.



Fora da banca, se Portugal tem alguma coisa é regulação a mais (se bem que é de adivinhar que muita dela deve ser tão aplicada como a da banca, ou pelo menos aplicada arbitrariamente, no qeu se torna uma ferramenta poderosa para evitar concorrência).

não sei se a mais se é a menos. a que está amais está a mais. a que está menos está a menos. na banca está patentemente a menos.

E por vezes, essa mesma regulamentação é até um factor óbvio para a nossa falta de competitividade, como ilustrado pelo mig (aqui não falamos de banca). Esse tipo de regulamentação o melhor que se podia fazer nele (para medicamentos, fitofármacos, automóveis, etc, praticamente tudo aquilo que é sujeito a homologação nacional) seria uma de duas coisas consoante os casos:
* Ou transformar a regulamentação numa barreira alfandegária, se do nosso interesse;
* Ou "abdicar" dela de uma forma que garantisse sermos sempre os mais competitivos (basicamente aceitando homologações de vários parceiros eficientes juntos com a proposição lógica "OU", garantindo que Portugal estaria sempre na vanguarda e com os menores custos de todos em termos de regulação).
Uma outra coisa que Portugal podia fazer seria pegar em saúde, justiça, quem sabe até educação, etc, e transformá-las não só em sectores para servirem a nossa população, como também para exportarem serviços. Há a capacidade (pelo menos na saúde), só falta a estrutura ser a correcta.
Fora disto, sabendo-se que o lucro antecede o emprego (em ambos os sentidos), seria de ver em todos os locais como se poderia facilitar o lucro.

para quem quer deixar as coisas aos mercados para que resolvam, tens muitas prescrições.
estás a apontar meia dúzia de coisas em milhares de milhares. não iria por aí.

quanto ao lucro e ao emprego, não sei o que queres dizer. já disse que sou a favor de mercados livres e regulados.
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não está e estou farto de o dizer.
é necessária legislação adequada (dodd-frank no US) e um enforcer, não um supervisor.
o enforcer é um polícia com poderes de investigação idênticos aos da Polícia Judiciária ou do FBI nos US.
é necessário também um novo tipo de procuradores especializados em finanças e mercados.
nada disto existe.
existe um supervisor - não um regulador - sem dentes.

Eu deixei aqui as leis específicas, as definições de supervisor e regulador, etc. Parece-me que não leste nada do que deixei ou que não acreditas no que lá está escrito. (a lei era Portuguesa, as definições, Americanas)
 
Sobre haver algo a menos, eu não reparei - e o que disseste acima não o é, visto que o BdP pode acampar dentro de uma instituição, pode pedir o que quiser, pode retirar os administradores que quiser retirando-lhes basicamente a licença e confiança, etc.
 
Existirem pessoas capazes de usar esses poderes eu não discuto, porém.
 
-----------
 
O que estou ali a dizer sobre regulação são formas de a ter eficaz (ideia da regulação parasitária) ou de favorecer actores nacionais o que pode ser indejável do ponto de vista da justiça (quanto mais não seja para com consumidores internos) mas pode eventualmente fazer sentido do ponto de vista de um colectivista.
 
------------
 
O que estou a dizer sobre lucros é que os lucros precedem as subidas e quedas de emprego, simplesmente porque são a razão pela qual alguém investe mais rápido ou menos rápido. Podes verificar isso, as recessões geralmente são antecedidas de quebras de lucros, por exemplo, que rapidamente levam a despedimentos.
 
Se queres mais emprego no curto prazo necessitas de mais lucros, e se queres melhores salários, no prazo um pouco mais longo também necessitas de mais lucros. Nota, precisas dos lucros ANTES tanto do emprego como dos salários. O emprego é uma consequência dos lucros, o salário é uma consequência de lutar pelo factor trabalho para obter mais lucros (inicialmente não é necessário lutar por ele excepto para ocupações muito especializadas onde exista falta de oferta).
« Última modificação: 2015-05-26 01:28:36 por Incognitus »
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Inflação - Deflação
« Responder #191 em: 2015-05-26 08:42:43 »
«O que estou a dizer sobre lucros é que os lucros precedem as subidas e quedas de emprego, simplesmente porque são a razão pela qual alguém investe mais rápido ou menos rápido. Podes verificar isso, as recessões geralmente são antecedidas de quebras de lucros, por exemplo, que rapidamente levam a despedimentos.
 
Se queres mais emprego no curto prazo necessitas de mais lucros, e se queres melhores salários, no prazo um pouco mais longo também necessitas de mais lucros. Nota, precisas dos lucros ANTES tanto do emprego como dos salários. O emprego é uma consequência dos lucros, o salário é uma consequência de lutar pelo factor trabalho para obter mais lucros (inicialmente não é necessário lutar por ele excepto para ocupações muito especializadas onde exista falta de oferta).»

__________________________________________________________________________

Tudo fácil de conseguir com falsificação de dinheiro,
via inflação e deflação, defraudando empregados
e falindo empregadores. «Gosto muito do
capitalismo monopolista internacional»
!

:)
« Última modificação: 2015-05-26 08:44:35 por vbm »

Incognitus

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Não é o "capitalismo monopolista internacional" que decide a falsificação de dinheiro.
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Falsificação do dinheiro.
« Responder #193 em: 2015-05-26 13:01:55 »
Não é o "capitalismo monopolista internacional" que decide a falsificação de dinheiro.

Não é não. Sou eu!
Que não ganho nada com isso.

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Existe uma diferença grande entre o que as pessoas defendem (por exemplo, muitas pessoas "defenderiam" que alguém lhes desse um milhão por razão nenhuma em particular), e aquilo que podem decidir e fazer elas próprias.

Portanto, mesmo que o "capitalismo internacional" defenda imprimir-se dinheiro, o efectivamente imprimir-se dinheiro não é uma decisão ou opção sua.
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O poder de compra do dinheiro
« Responder #195 em: 2015-05-26 15:49:59 »
Existe uma diferença grande entre o que as pessoas defendem (por exemplo, muitas pessoas "defenderiam" que alguém lhes desse um milhão por razão nenhuma em particular), e aquilo que podem decidir e fazer elas próprias.

Portanto, mesmo que o "capitalismo internacional" defenda imprimir-se dinheiro, o efectivamente imprimir-se dinheiro não é uma decisão ou opção sua.

Bem. Falei por parábolas.
O problema é de moeda.

Como diz o tommy, como
conseguir estalão estável?

Não é fácil. Mas que sempre se rouba,
sejam viúvas, pensionistas e assalariados
com a perda de valor da moeda, sejam
empresas comerciantes e devedores
quando os preços decaem e
a actividade esmorece,
é facto.

E é injusto que isso suceda,
e só os 'chicos-espertos'
escapem, menos
do que imaginam,
aliás, pois tudo
dá uma volta!

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Embora a globalização tenha sido importante, estão a esquecer-se de outra causa tão ou mais importante ainda: o dividendo demográfico. É maravilhoso quando se recebe e muito desagradável quando esse dinheiro se acaba por causa dos imbalanços criados e pela necessidade de apertar o cinto.

A solução para quem pode é emigrar para um país que ainda paga o dividendo demográfico, evitando assim e ao mesmo tempo pagar a conta que debitaram em nosso nome.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

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Difference Between Capitalism and Free market
• Categorized under Business,Structure & Systems | Difference Between Capitalism and Free market

Difference Between
Capitalism vs Free market

In simple terms, Capitalism is defined as an economic environment comprising basically of two sets of people, owners and workers. An essential feature of this kind of economic system is private ownership. The owner has full control of the means of production and profits are due to him. Production is determined by the free market, as well as the prices for goods and services, plus distribution.

A free market is one that is not regulated by government, but rather driven by demand and supply. The free market theory contends that an ideal free market is where entities are exchanged voluntarily after a seller and buyer mutually agree on a price, without any intervention from external influences.

Capitalism and Free market economy are somewhat entwined as one is an integral part of the other. However, in their true definitions they differ .While capitalism refers more to the production of wealth, the term free market dwells more on the exchange of wealth in various methods. Capital is an essential basic element for both capitalism and free market economies. However, free competition is not an essential element of capitalism but of ‘free markets’. This is because in capitalism, capital owners have a lot of dominance over the means of production and as such may yield unfair influence.


 
It is basic knowledge that land, labor and capital were largely considered to be the classic elements of production but with the growth of the industrial age, the importance of capital became a big determining factor in production because industrial capital gave increased productivity. It was thus feared that inevitably, capital owners would become so powerful that they would be able to profit from the unfair exchange terms they impose.

Free markets do not define capitalism, although they are an essential part of it. Because there’s minimal or no influence at all in a free market economy, capital is employed to optimal use. Whereas in capitalism, the free market will determine the price. The concentration of capital and means of production in a handful of individuals or companies distorts the supply side of the free market model.

Summary
Free market is mainly concerned with wealth exchange while capitalism leans more on wealth creation.
Free markets are a key component of capitalism although they do not fully define what capitalism is.
A free market is driven by ‘demand and supply’ leading to free competition without interference while in capitalism, capital owners can at times influence the terms of trade.


If begging should unfortunately be your destiny, knock only at the large gates.

Arabian Proverb
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You've got to know when to hold 'em
Know when to fold 'em
Know when to walk away
And know when to run
You never count your money
When you're sittin' at the table
There'll be time enough for countin'
When the dealin's done

Kenny Rogers – The Gambler
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It is not enough to be busy; so are the ants. The question is: What are we busy about?
Henry David Thoreau

Zark

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há uma diferença e não é subtil entre 'capitalismo' e 'mercados livres'.

não são iguais nem equivalentes.


portanto defender mercados livres não é defender o capitalismo.
é importante que isto fique claro.

na minha humild opinião, claro.

Z
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Dividendo demográfico
« Responder #199 em: 2015-05-27 12:40:17 »
Embora a globalização tenha sido importante, estão a esquecer-se de outra causa tão ou mais importante ainda: o dividendo demográfico. É maravilhoso quando se recebe e muito desagradável quando esse dinheiro se acaba por causa dos imbalanços criados e pela necessidade de apertar o cinto.

A solução para quem pode é emigrar para um país que ainda paga o dividendo demográfico, evitando assim e ao mesmo tempo pagar a conta que debitaram em nosso nome.


Ainda não li o artigo do dividendo demográfico. Deve ser bem interessante. Mas, assim a priori deve contar que vale a pena receber pensões quando ainda há quem as pague. Mas, quanto a mim, malthusiano, não me assusta a baixa natalidade e a baixa mortalidade, desde que haja mais instrução, mais ciência, mais produtividade e mais civismo. Mas vou ler o artigo.