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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392426 vezes)

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1100 em: 2015-10-28 00:14:59 »
eu tambem demitia...quando ha extremistas no poder com MAIORIA ABSULUTA melhor e dar tempo ao povo

tempo encher despença enquanto supermercado nao ficava vazio

tempo meter poupanças no colchao

tempo do povo se preparar para mais um PREC.
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1101 em: 2015-10-28 00:17:42 »
o melhor cura contra a "extrema-esquerda" eh deixar os gajos governar

claro que vao haver vitimas, paciencia

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1102 em: 2015-10-28 00:23:04 »
eu tambem demitia...quando ha extremistas no poder com MAIORIA ABSULUTA melhor e dar tempo ao povo

tempo encher despença enquanto supermercado nao ficava vazio

tempo meter poupanças no colchao

tempo do povo se preparar para mais um PREC.

Não é o caso, como certamente sabes, e estamos muito longe dessa realidade.

Se hipoteticamente fosse o caso, então o partido que tivesse estado anteriormente no Governo seria o principal responsável pela "alteração" na vida política.

Um governo de maioria absoluta formado por extremistas não seria nada semelhante ao que se passou durante o PREC, seria muito pior, porque estariam legalmente mandatados pelo povo.
« Última modificação: 2015-10-28 00:27:18 por Jsebastião »
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1103 em: 2015-10-28 01:02:12 »
O pessoal do Blasfémias deve ter andado a ler o THINKfn nestes últimos dias. Só assim se explica o timing de publicação deste artigo de opinião:

Citar
portugueses de segunda

Todos conhecemos os crimes do fascismo e do nazismo, como conhecemos também, muito bem, os do comunismo. Não há, a este respeito, qualquer hipótese de dúvida ou de negação. Mas há algumas diferenças substanciais que não podem ser ignoradas. Primeiro, que os crimes do fascismo e do nazismo, com excepção de alguns – poucos – regimes latino-americanos que duraram mais algum tempo, terminaram – felizmente . com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, ao passo que os crimes do comunismo expandiram-se por um enorme número de países europeus, africanos, asiáticos e americanos, cujos regimes, em parte, se extinguiram em 1989, mas outros – infelizmente, muitos ainda – por aí continuam, como Cuba, China, Coreia do Norte, Angola (o MPLA ainda se reclama um partido marxista-leninista, ou já não?).. Mas há outra diferença muito importante, que não convém escamotear: é que enquanto os partidos europeus originários na extrema-direita, como a Frente Nacional, rejeitam a herança fascista e nazi, ao ponto de expulsarem quem a defenda (no caso da FN, o próprio fundador, o que não foi coisa pouca) alguém terá ouvido já o Partido Comunista Português a renegar a União Soviética e os crimes de Lenine, Estaline, Mao, Fidel de Castro, etc.? Não, pelo contrário, quando lhes falam no assunto dizem que a história de URSS não está bem contada, que, como disse uma senhora deputada do PCP, nunca estudara o estalinismo, logo, não podia condená-lo, ou mesmo que a Coreia do Norte era uma democracia, como proclamou esse extraordinário ex-líder parlamentar do PCP, agora autarca em Loures, o senhor Bernardino Soares. Ou seja e em conclusão: ao contrário do novo mantra nacional, imposto por António Costa e ao qual até já o ecletético Professor Marcelo aderiu, em termos políticos há, efectivamente há, portugueses de primeira e de segunda, e quem defende regimes assassinos qualifica-se imediatamente nesse último grupo. E mais: do mesmo modo que a Constituição proíbe as organizações políticas fascistas, também o acesso ao poder de gente que defende os regimes comunistas não deveria ser permitido, a não ser que se considere que os crimes destes foram melhores que os dos outros. Por muito que possa custar aceitar, Cavaco Silva tem razão.
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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Lark

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1104 em: 2015-10-28 02:18:31 »
O pessoal do Blasfémias deve ter andado a ler o THINKfn nestes últimos dias. Só assim se explica o timing de publicação deste artigo de opinião:

Citar
portugueses de segunda

Todos conhecemos os crimes do fascismo e do nazismo, como conhecemos também, muito bem, os do comunismo. Não há, a este respeito, qualquer hipótese de dúvida ou de negação. Mas há algumas diferenças substanciais que não podem ser ignoradas. Primeiro, que os crimes do fascismo e do nazismo, com excepção de alguns – poucos – regimes latino-americanos que duraram mais algum tempo, terminaram – felizmente . com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, ao passo que os crimes do comunismo expandiram-se por um enorme número de países europeus, africanos, asiáticos e americanos, cujos regimes, em parte, se extinguiram em 1989, mas outros – infelizmente, muitos ainda – por aí continuam, como Cuba, China, Coreia do Norte, Angola (o MPLA ainda se reclama um partido marxista-leninista, ou já não?).. Mas há outra diferença muito importante, que não convém escamotear: é que enquanto os partidos europeus originários na extrema-direita, como a Frente Nacional, rejeitam a herança fascista e nazi, ao ponto de expulsarem quem a defenda (no caso da FN, o próprio fundador, o que não foi coisa pouca) alguém terá ouvido já o Partido Comunista Português a renegar a União Soviética e os crimes de Lenine, Estaline, Mao, Fidel de Castro, etc.? Não, pelo contrário, quando lhes falam no assunto dizem que a história de URSS não está bem contada, que, como disse uma senhora deputada do PCP, nunca estudara o estalinismo, logo, não podia condená-lo, ou mesmo que a Coreia do Norte era uma democracia, como proclamou esse extraordinário ex-líder parlamentar do PCP, agora autarca em Loures, o senhor Bernardino Soares. Ou seja e em conclusão: ao contrário do novo mantra nacional, imposto por António Costa e ao qual até já o ecletético Professor Marcelo aderiu, em termos políticos há, efectivamente há, portugueses de primeira e de segunda, e quem defende regimes assassinos qualifica-se imediatamente nesse último grupo. E mais: do mesmo modo que a Constituição proíbe as organizações políticas fascistas, também o acesso ao poder de gente que defende os regimes comunistas não deveria ser permitido, a não ser que se considere que os crimes destes foram melhores que os dos outros. Por muito que possa custar aceitar, Cavaco Silva tem razão.



afinal, a china é comunista?

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1105 em: 2015-10-28 02:28:18 »
De nome. Comunista certamente já não é bem porque permite propriedade privada e uma economia de mercado. Agora é mais uma ditadura, digamos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1106 em: 2015-10-28 08:40:55 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque
« Última modificação: 2015-10-28 08:42:33 por Neo-Liberal »

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1107 em: 2015-10-28 09:14:20 »
gostava de saber se estes pontos do manifesto eleitoral do BE vão ser incluídos no acordo

Citar
Ora, a importância sistémica do setor bancário prova a necessidade do seu controlo
democrático. Para além de ser condição para a transparência e o escrutínio, a propriedade
estatal é indispensável à garantia de orientação para o interesse público e não pelos critérios
particulares e de mera maximização da remuneração dos seus donos.
“Uma das medidas para alteração da estrutura da propriedade bancária deveria ser a conversão
em propriedade estatal dos benefícios ou créditos fiscais contabilizáveis como fundos
próprios dos bancos, um primeiro passo para a nacionalização dos mesmos”.
...
Renacionalizar as autoestradas originariamente construídas sem custos para o utilizador
(SCUT’s), isentando-as de portagens, tendo em vista a melhoria da sinistralidade
rodoviária, da fluidez da circulação automóvel e a redução do tráfego no atravessamento
de zonas urbanas e, desta forma, contribuir para a melhoria dos padrões ambientais
e de qualidade de vida das populações;
...
O Bloco compromete-se com uma política de nacionalização do setor da energia, para impedir
a desregulação e a ineficiência, garantindo o controlo público sobre as empresas do setor.
Assim, o capital público deve voltar a ser maioritário na Galp, na EDP e na REN. A coordena-
ção dos planos de investimento e desenvolvimento do setor energético deve ser garantida
por uma Autoridade Nacional da Energia.

http://www.bloco.org/media/manifestolegislativas2015.pdf

McKricas

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1108 em: 2015-10-28 10:12:21 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque

O facto de o António Costa ter um discurso tão definitivo contra a PaF é prova mais que suficiente que o acordo já existe.

Se assim não fosse, o discurso seria muito mais moderado.

Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos.

Hoje o Público saiu com esta noticia:
Citar
(..) a direcção do PS não pretende que as negociações sejam aceleradas pois não tenciona que os conteúdos exactos deste entendimento venham a público e sejam conhecidos pelo país antes de o programa de Governo da coligação ser apresentado na Assembleia da República para debate parlamentar.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, António Costa não quer que os termos do acordo sejam revelados antes de ver o que Passos Coelho tem a propor ao país.

in http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-fara-governo-com-independentes-de-esquerda-1712511?frm=ult

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1109 em: 2015-10-28 10:28:25 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque

O facto de o António Costa ter um discurso tão definitivo contra a PaF é prova mais que suficiente que o acordo já existe.

Se assim não fosse, o discurso seria muito mais moderado.

Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. o que queres dizer nao se percebe.

Hoje o Público saiu com esta noticia:
Citar
(..) a direcção do PS não pretende que as negociações sejam aceleradas pois não tenciona que os conteúdos exactos deste entendimento venham a público e sejam conhecidos pelo país antes de o programa de Governo da coligação ser apresentado na Assembleia da República para debate parlamentar.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, António Costa não quer que os termos do acordo sejam revelados antes de ver o que Passos Coelho tem a propor ao país.

in http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-fara-governo-com-independentes-de-esquerda-1712511?frm=ult


nada indica que isso seja verdade em relacao a um acordo com o PCP, so com o BE eh que parece haver acordo

esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "

o que interessa aqui eh sempre o prazo que garantem ao governo. claro que qq acordo e sempre sempre coisas especificas, o que queres dizer nao se percebe.
« Última modificação: 2015-10-28 10:34:09 por Neo-Liberal »

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1110 em: 2015-10-28 10:39:20 »
uma garantia do costa :

"Acordo com BE e PCP será "para a legislatura”, diz Costa"

se isto for realmente o objectivo entao podes ter a certeza que o mais provavel eh ainda nao haver acordo com o PCP
para o PCP suportar um governo por 4 anos teria de receber muito em troca, pessoalmente ate acho que nunca vai acontecer
« Última modificação: 2015-10-28 10:40:02 por Neo-Liberal »

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1111 em: 2015-10-28 10:41:27 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

McKricas

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1112 em: 2015-10-28 10:43:16 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque

O facto de o António Costa ter um discurso tão definitivo contra a PaF é prova mais que suficiente que o acordo já existe.

Se assim não fosse, o discurso seria muito mais moderado.

Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. o que queres dizer nao se percebe.

Hoje o Público saiu com esta noticia:
Citar
(..) a direcção do PS não pretende que as negociações sejam aceleradas pois não tenciona que os conteúdos exactos deste entendimento venham a público e sejam conhecidos pelo país antes de o programa de Governo da coligação ser apresentado na Assembleia da República para debate parlamentar.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, António Costa não quer que os termos do acordo sejam revelados antes de ver o que Passos Coelho tem a propor ao país.

in http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-fara-governo-com-independentes-de-esquerda-1712511?frm=ult


nada indica que isso seja verdade em relacao a um acordo com o PCP, so com o BE eh que parece haver acordo

esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
o que interessa eh o prazo, claro que qq acordo e sempre sempre cenas especificas. o que queres dizer nao se percebe.


O Acordo do PS obriga a que tenha que ser com o BE e com o PCP (e os Verdes). Apenas com o BE, o total de deputados é inferior aos da PaF.

---
O que quero dizer é que o Acordo foi feito em temas e matérias (muito) especificas.

Portanto o acordo é valido enquanto durar o teor de cada uma dessas matérias. Se dura 4 anos ou 2 meses é indiferente e depende de cada matéria.

Exemplo: O PS pode acordar com o PCP a reposição dos salários da FP em 2 anos e o aumento do salário mínimo em 4 anos.

Isto não significa que o Acordo "seja para 4 anos".
----
Edit:

Significa isto, que o PCP apenas dá garantia de aprovar essas e apenas essas medidas.

O resto é discutido no Parlamento
« Última modificação: 2015-10-28 10:48:10 por McKricas »

Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1113 em: 2015-10-28 10:51:21 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1114 em: 2015-10-28 11:01:51 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque

O facto de o António Costa ter um discurso tão definitivo contra a PaF é prova mais que suficiente que o acordo já existe.

Se assim não fosse, o discurso seria muito mais moderado.

Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. o que queres dizer nao se percebe.

Hoje o Público saiu com esta noticia:
Citar
(..) a direcção do PS não pretende que as negociações sejam aceleradas pois não tenciona que os conteúdos exactos deste entendimento venham a público e sejam conhecidos pelo país antes de o programa de Governo da coligação ser apresentado na Assembleia da República para debate parlamentar.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, António Costa não quer que os termos do acordo sejam revelados antes de ver o que Passos Coelho tem a propor ao país.

in http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-fara-governo-com-independentes-de-esquerda-1712511?frm=ult


nada indica que isso seja verdade em relacao a um acordo com o PCP, so com o BE eh que parece haver acordo

esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
o que interessa eh o prazo, claro que qq acordo e sempre sempre cenas especificas. o que queres dizer nao se percebe.


O Acordo do PS obriga a que tenha que ser com o BE e com o PCP (e os Verdes). Apenas com o BE, o total de deputados é inferior aos da PaF.

---
O que quero dizer é que o Acordo foi feito em temas e matérias (muito) especificas.

Portanto o acordo é valido enquanto durar o teor de cada uma dessas matérias. Se dura 4 anos ou 2 meses é indiferente e depende de cada matéria.

Exemplo: O PS pode acordar com o PCP a reposição dos salários da FP em 2 anos e o aumento do salário mínimo em 4 anos.

Isto não significa que o Acordo "seja para 4 anos".
----
Edit:

Significa isto, que o PCP apenas dá garantia de aprovar essas e apenas essas medidas.

O resto é discutido no Parlamento


isso que descreves eh um acordo para 1 ano, um orcamento

"depois logo ve se"
« Última modificação: 2015-10-28 11:02:30 por Neo-Liberal »

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1115 em: 2015-10-28 11:02:52 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1116 em: 2015-10-28 11:15:09 »
O que na verdade faz falta a Portugal é ter cá a troika!

Com eles haviam obrigações das quais não se podia fugir, e aí até os alucinados do PCP e BE podiam estar no governo.


(diga-se que em termos familiares acho sairei beneficiado se o Costa "usurpar" o poder)

Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1117 em: 2015-10-28 11:21:01 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

porque não?
Só se o psd quiser ser ele a aplicar a austeridade.  ;D

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1118 em: 2015-10-28 11:35:24 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

porque não?
Só se o psd quiser ser ele a aplicar a austeridade.  ;D

acho que os gajos vao deixar o PS nas maos dos comunistas para toda a gente ver o erro que foi este acordo

Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1119 em: 2015-10-28 11:41:38 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

porque não?
Só se o psd quiser ser ele a aplicar a austeridade.  ;D

acho que os gajos vao deixar o PS nas maos dos comunistas para toda a gente ver o erro que foi este acordo

pois, e a seguir vem a direita aplicar austeridade, e o povo pensa, grande erro que foi o acordo à esquerda, sempre estamos melhor com quem aplica austeridade.

As pessoas só acham isso se a esquerda tiver que aplicar austeridade e essa austeridade for maior do que a anterior (direita).