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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 397537 vezes)

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #720 em: 2015-10-23 15:31:02 »
nao sei se nao seria ao contrario e o PCP e BE eh que controlariam o PS, forcando-o novamente a rebentar com as contas do estado

para os comunistas a bancarrota eh provavelmente um alvo desejado para provocar uma crise e depois a revolucao
para os comunistas o pior pode ser melhor, a revolucao esta sempre na sua mente.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #721 em: 2015-10-23 15:35:02 »
« Última modificação: 2015-10-23 15:37:25 por Batman »

Pip-Boy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #722 em: 2015-10-23 15:41:28 »
nao sei se nao seria ao contrario e o PCP e BE eh que controlariam o PS, forcando-o novamente a rebentar com as contas do estado

para os comunistas a bancarrota eh provavelmente um alvo desejado para provocar uma crise e depois a revolucao
para os comunistas o pior pode ser melhor, a revolucao esta sempre na sua mente.

O PS, uma vez estando no governo, para não se deixar controlar pelo BE/PCP pode sempre invocar a estabilidade e os interesses do pais para pressionar o PSD/CDS a deixarem passar leis, austeridade, etc.
The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #723 em: 2015-10-23 15:44:07 »
nao sei se nao seria ao contrario e o PCP e BE eh que controlariam o PS, forcando-o novamente a rebentar com as contas do estado

para os comunistas a bancarrota eh provavelmente um alvo desejado para provocar uma crise e depois a revolucao
para os comunistas o pior pode ser melhor, a revolucao esta sempre na sua mente.

O PS, uma vez estando no governo, para não se deixar controlar pelo BE/PCP pode sempre invocar a estabilidade e os interesses do pais para pressionar o PSD/CDS a deixarem passar leis, austeridade, etc.

nao acredito, depois desta golpada nao conseguem ajuda a direita

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #724 em: 2015-10-23 15:55:56 »
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Comunicação ao País do Presidente da República sobre a indigitação do Primeiro-Ministro

Portugueses

Na Comunicação ao País que realizei no dia 6 de outubro, afirmei que Portugal necessita de uma solução governativa que assegure a estabilidade política.

Referi também que essa solução governativa deve dar garantias firmes de que respeitará os compromissos internacionais historicamente assumidos pelo Estado português e as grandes opções estratégicas adotadas desde a instauração do regime democrático, opções que – importa ter presente – foram sufragadas pela esmagadora maioria dos cidadãos nas eleições de dia 4 de outubro.

Os contactos efetuados entre os partidos políticos que apoiam e se reveem no projeto da União Europeia e da Zona Euro não produziram os resultados necessários para alcançar uma solução governativa estável e duradoura.

Esta situação é tanto mais singular quanto as orientações políticas e os programas eleitorais desses partidos não se mostram incompatíveis, sendo, pelo contrário, praticamente convergentes quanto aos objetivos estratégicos de Portugal.

Daí o meu repetido apelo a um entendimento alargado em torno das grandes linhas orientadoras de política nacional.

Lamento profundamente que, num tempo em que importa consolidar a trajetória de crescimento e criação de emprego e em que o diálogo e o compromisso são mais necessários do que nunca, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional.

Neste contexto, e tendo ouvido os partidos representados na Assembleia da República, indigitei hoje, como Primeiro-Ministro, o Dr. Pedro Passos Coelho, líder do maior partido da coligação que venceu as eleições do passado dia 4 de outubro.

Tive presente que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições.

Assim ocorreu em todos os atos eleitorais em que a força política vencedora não obteve a maioria dos deputados à Assembleia da República, como aconteceu nas eleições legislativas de 2009, em que o Partido Socialista foi o partido mais votado, elegendo apenas 97 deputados, não tendo as demais forças políticas inviabilizado a sua entrada em funções.

Tive também presente que a União Europeia é uma opção estratégica do País. Essa opção foi essencial para a consolidação do regime democrático português e continua a ser um dos fundamentos da nossa democracia e do modelo de sociedade em que os Portugueses querem viver, uma sociedade desenvolvida, justa e solidária.

A observância dos compromissos assumidos no quadro da Zona Euro é decisiva, é absolutamente crucial para o financiamento da nossa economia e, em consequência, para o crescimento económico e para a criação de emprego.

Fora da União Europeia e do Euro o futuro de Portugal seria catastrófico.

Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas, isto é, de forças políticas que, nos programas eleitorais com que se apresentaram ao povo português, defendem a revogação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental, da União Bancária e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, assim como o desmantelamento da União Económica e Monetária e a saída de Portugal do Euro, para além da dissolução da NATO, organização de que Portugal é membro fundador.

Este é o pior momento para alterar radicalmente os fundamentos do nosso regime democrático, de uma forma que não corresponde sequer à vontade democrática expressa pelos Portugueses nas eleições do passado dia 4 de outubro.

Depois de termos executado um exigente programa de assistência financeira, que implicou pesados sacrifícios para os Portugueses, é meu dever, no âmbito das minhas competências constitucionais, tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais errados às instituições financeiras, aos investidores e aos mercados, pondo em causa a confiança e a credibilidade externa do País que, com grande esforço, temos vindo a conquistar.

Devo, em consciência, dizer aos Portugueses que receio muito uma quebra de confiança das instituições internacionais nossas credoras, dos investidores e dos mercados financeiros externos. A confiança e a credibilidade do País são essenciais para que haja investimento e criação de emprego.

É tanto mais incompreensível que as forças partidárias europeístas não tenham chegado a um entendimento quando, num passado recente, votaram conjuntamente, na Assembleia da República, a aprovação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental e do Mecanismo Europeu de Estabilidade, enquanto os demais partidos votaram sempre contra.

Cabe ao Presidente da República, de forma inteiramente livre, fazer um juízo sobre as diversas soluções políticas com vista à nomeação do Primeiro-Ministro.

Se o Governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política de que o País precisa, considero serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas.

Aliás, é significativo que não tenham sido apresentadas, por essas forças políticas, garantias de uma solução alternativa estável, duradoura e credível.

Portugueses,

A responsabilidade do Presidente da República na formação do Governo encontra-se regulada pelo artigo 187 da Constituição, segundo o qual o Presidente deve nomear o Primeiro-Ministro tendo em conta os resultados eleitorais, depois de ouvidos os partidos políticos com representação parlamentar.

Sigo a regra que sempre vigorou, repito, que sempre vigorou na nossa democracia: quem ganha as eleições é convidado a formar Governo pelo Presidente da República.

No entanto, a nomeação do Primeiro-Ministro pelo Presidente da República não encerra o processo de formação do Governo. A última palavra cabe à Assembleia da República ou, mais precisamente, aos Deputados à Assembleia da República.

A rejeição do Programa do Governo, por maioria absoluta dos Deputados em efetividade de funções, implica a sua demissão.

É, pois, aos Deputados que cabe apreciar o Programa do Governo que o Primeiro-Ministro apresentará à Assembleia da República no prazo de dez dias após a sua nomeação.

É aos Deputados que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, se o Governo deve ou não assumir em plenitude as funções que lhe cabem.


Como Presidente da República assumo as minhas responsabilidades constitucionais.

Compete agora aos Deputados assumir as suas.

Boa noite.

Pip-Boy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #725 em: 2015-10-23 16:04:18 »
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Ferro Rodrigues é o novo Presidente da Assembleia da República

Eduardo Ferro Rodrigues foi eleito Presidente da Assembleia da República com 120 votos a favor. Fernando Negrão candidato apoiado pelo PSD/CDS teve apenas 108. Houve dois votos em branco.
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zAPPa

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #726 em: 2015-10-23 16:05:43 »
Após a chamada de cada um dos 230 deputados para votarem, os trabalhos do parlamento foram interrompidos na tarde desta sexta-feira durante 15 minutos. O socialista Alberto Martins foi escolhido pelo PSD para ser o presidente interino da Assembleia da República nesta sessão inaugural da XIII legislatura.

Ferro eleito com 120 votos. 2 votos abaixo do total PS-PCP-Bloco, mas com folga acima dos 116 requeridos.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #727 em: 2015-10-23 16:31:20 »
Esta eleição era demasiado fácil para o Ferro Rodrigues. Se falhasse era prova de tudo aquilo que a direita anda a dizer de mal sobre o eventual governo de esquerda. Jamais iriam cair nesse erro nesta altura.

Muito mais importante é que mesmo assim houve 2 a não alinharem no esquema. Serão o embrião da rebelião dentro do PS ?

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #728 em: 2015-10-23 16:34:26 »
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Cavaco é um "ganda" maluco!

O que quiz fazer e dizer Cavaco, ontem à noite?

Indigitar Pedro Passos Coelho era um gesto esperado, e consistente com a prática política portuguesa.

A surpresa não foi essa.

Mesmo sabendo que Passos dificilmente terá um programa aprovado no parlamento, Cavaco decidiu que valia a pena tentar.

Nada a dizer por aí.

 

Contudo, ao criticar duramente o PS, o Bloco e o PCP, o presidente deu a entender que jamais nomeará um governo apoiado pelas três forças de esquerda.

Com isso, elimina uma segunda solução possível para o Governo de Portugal.

Ao insistir que Bloco e PCP não apoiam a Europa e a Nato, Cavaco anula uma hipótese viável, sem dar qualquer alternativa.

 

Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.

Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.

Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

 

Assim foi com o PS.

Horas depois da comunicação de Cavaco, já o PS dizia que ia chumbar o governo de Passos, e até os moderados, como Assis, consideravam inaceitáveis as palavras do presidente.

O "boomerang" regressou e bateu na cara de Cavaco.

 

Em resumo: o discurso do presidente dividiu ainda mais as águas, afastando cada vez mais as forças de direita das forças de esquerda.

Agora, ou se está de um lado, ou se está do outro.

Contudo, esta clarificação não adianta nada.

O que fará Cavaco, se Passos for chumbado na Assembleia?

Mantém em gestão o governo, sem Orçamento, até que seja eleito novo presidente?

 

A outra hipótese é a nomeação de um governo de iniciativa presidencial.

Cavaco chamaria alguém de fora dos partidos, para governar o país durante seis meses.

Mas, quem apoiará esse mal amado governo?

Nem a direita nem a esquerda o quererão fazer...

 

O discurso de Cavaco lançou Portugal numa guerra política sem precedentes.

Os próximos tempos serão divisionistas, duros e complexos para todos.

A direita está radicalizada e unida, a esquerda está radicalizada e unida.

E a eleição presidencial vai transformar-se também numa guerra entre esquerda e direita.

Um dos principais prejudicados do discurso de Cavaco foi Marcelo, e o maior beneficiado foi Sampaio da Nóvoa.

 

Se a intenção de Cavaco era deixar a presidência da República com um governo da sua área política em São Bento e um presidente da sua área política em Belém, acho que fez tudo errado.

Passos vai ser derrubado, e quem sabe se Marcelo não começou a perder as eleições.

Ontem, Cavaco foi mesmo um "ganda" maluco.


publicado por Domingos Amaral às 10:29 |

link do post: http://domingosamaral.com/cavaco-e-um-ganda-maluco-152394
« Última modificação: 2015-10-23 16:35:26 por Batman »

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #729 em: 2015-10-23 16:40:33 »
A coligação de direita tem 107 deputados. O que quer dizer que houve 1 deputado que votou no candidato da coligação de direita para presidente da AR.
Esse deputado tanto pode ter sido do PAN como do PS, mas é um deputado entre os 9 necessários que a coligação de direita precisa para continuar no governo.

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #730 em: 2015-10-23 16:45:32 »
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Cavaco é um "ganda" maluco!

O que quiz fazer e dizer Cavaco, ontem à noite?

Indigitar Pedro Passos Coelho era um gesto esperado, e consistente com a prática política portuguesa.

A surpresa não foi essa.

Mesmo sabendo que Passos dificilmente terá um programa aprovado no parlamento, Cavaco decidiu que valia a pena tentar.

Nada a dizer por aí.

 

Contudo, ao criticar duramente o PS, o Bloco e o PCP, o presidente deu a entender que jamais nomeará um governo apoiado pelas três forças de esquerda.

Com isso, elimina uma segunda solução possível para o Governo de Portugal.

Ao insistir que Bloco e PCP não apoiam a Europa e a Nato, Cavaco anula uma hipótese viável, sem dar qualquer alternativa.

 

Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.

Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.

Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

 

Assim foi com o PS.

Horas depois da comunicação de Cavaco, já o PS dizia que ia chumbar o governo de Passos, e até os moderados, como Assis, consideravam inaceitáveis as palavras do presidente.

O "boomerang" regressou e bateu na cara de Cavaco.

 

Em resumo: o discurso do presidente dividiu ainda mais as águas, afastando cada vez mais as forças de direita das forças de esquerda.

Agora, ou se está de um lado, ou se está do outro.

Contudo, esta clarificação não adianta nada.

O que fará Cavaco, se Passos for chumbado na Assembleia?

Mantém em gestão o governo, sem Orçamento, até que seja eleito novo presidente?

 

A outra hipótese é a nomeação de um governo de iniciativa presidencial.

Cavaco chamaria alguém de fora dos partidos, para governar o país durante seis meses.

Mas, quem apoiará esse mal amado governo?

Nem a direita nem a esquerda o quererão fazer...

 

O discurso de Cavaco lançou Portugal numa guerra política sem precedentes.

Os próximos tempos serão divisionistas, duros e complexos para todos.

A direita está radicalizada e unida, a esquerda está radicalizada e unida.

E a eleição presidencial vai transformar-se também numa guerra entre esquerda e direita.

Um dos principais prejudicados do discurso de Cavaco foi Marcelo, e o maior beneficiado foi Sampaio da Nóvoa.

 

Se a intenção de Cavaco era deixar a presidência da República com um governo da sua área política em São Bento e um presidente da sua área política em Belém, acho que fez tudo errado.

Passos vai ser derrubado, e quem sabe se Marcelo não começou a perder as eleições.

Ontem, Cavaco foi mesmo um "ganda" maluco.


publicado por Domingos Amaral às 10:29 |

link do post: http://domingosamaral.com/cavaco-e-um-ganda-maluco-152394



A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #731 em: 2015-10-23 16:54:12 »
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António José Seguro sentiu-se mal e foi operado de urgência

O ex-líder do PS, António José Seguro, foi operado de urgência, nesta sexta-feira, depois de se ter sentido mal durante a noite.

O Diário de Notícias avança que Seguro foi alvo de uma intervenção cirúrgica no Hospital Cuf Descobertas em Lisboa, após ter sido visto numa clínica das Caldas da Rainha....

Texto integral:http://zap.aeiou.pt/antonio-jose-seguro-sentiu-se-mal-e-foi-operado-de-urgencia-87002

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #732 em: 2015-10-23 17:10:23 »
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António José Seguro sentiu-se mal e foi operado de urgência

O ex-líder do PS, António José Seguro, foi operado de urgência, nesta sexta-feira, depois de se ter sentido mal durante a noite.

O Diário de Notícias avança que Seguro foi alvo de uma intervenção cirúrgica no Hospital Cuf Descobertas em Lisboa, após ter sido visto numa clínica das Caldas da Rainha....

Texto integral:http://zap.aeiou.pt/antonio-jose-seguro-sentiu-se-mal-e-foi-operado-de-urgencia-87002


Era de esperar que pelo menos um destes dirigentes se mostrasse coerente e usasse o SNS em vez de sempre se dirigirem ao sector privado (o qual depois não permitem aos restantes cidadãos via um sistema transparente que tanto permita usar o SNS como o privado).
« Última modificação: 2015-10-23 17:10:38 por Incognitus »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #733 em: 2015-10-23 17:20:34 »
A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

Abriu ao PS, mas fechou as portas à CDU e BE. O Cavaco é o PR de "todos os portugueses" e não deve excluir partidos. O Cavaco fez um discurso demasiado duro para um PR. Não sei como o povo viu o discurso, mas os discursos estão de facto muito radicalizados, tanto à direita como à esquerda.

Isto tb pode ser verdade, mas só saberemos com certeza quando for votada a moção de rejeição.

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Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.
Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.
Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #734 em: 2015-10-23 17:22:59 »
Epá... confronto radicalista entre esquerda e direita nos partidos e na assembleia ainda lá vou. Nas presidenciais nem pensar---não há qualquer hipótese de qualquer um dos candidatos fazer frente ao Marcelo, mesmo que, todos os candidatos juntos, consigam chutar a decisão para uma segunda volta.

Pelo menos por enquanto, já que os próximos tempos se afiguram uma autêntica incógnita.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #735 em: 2015-10-23 17:33:32 »
O próximo PR pode ter grande importância no caso da moção de rejeição ser aprovada no parlamento e o Cavaco optar por um governo de gestão, pq o próximo PR vai poder decidir entre dar posse a um governo de esquerda e marcar novas eleições.
« Última modificação: 2015-10-23 17:43:50 por João-D »

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #736 em: 2015-10-23 18:12:14 »
A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

Abriu ao PS, mas fechou as portas à CDU e BE. O Cavaco é o PR de "todos os portugueses" e não deve excluir partidos. O Cavaco fez um discurso demasiado duro para um PR. Não sei como o povo viu o discurso, mas os discursos estão de facto muito radicalizados, tanto à direita como à esquerda.

Isto tb pode ser verdade, mas só saberemos com certeza quando for votada a moção de rejeição.

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Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.
Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.
Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

Mas o PSD abrir a porta ao BE ou ao PCP seria um abuso. Seria trair totalmente a ideologia.

O Cavaco radicalizou (e fez bem), mas ele não é a direita. É um PR vindo da direita. Por direita e esquerda devemos estar a falar de partidos e seus dirigentes, coisa que o Cavaco já não é.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #737 em: 2015-10-23 18:27:38 »
A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

Abriu ao PS, mas fechou as portas à CDU e BE. O Cavaco é o PR de "todos os portugueses" e não deve excluir partidos. O Cavaco fez um discurso demasiado duro para um PR. Não sei como o povo viu o discurso, mas os discursos estão de facto muito radicalizados, tanto à direita como à esquerda.

Isto tb pode ser verdade, mas só saberemos com certeza quando for votada a moção de rejeição.

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Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.
Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.
Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

Mas o PSD abrir a porta ao BE ou ao PCP seria um abuso. Seria trair totalmente a ideologia.

O Cavaco radicalizou (e fez bem), mas ele não é a direita. É um PR vindo da direita. Por direita e esquerda devemos estar a falar de partidos e seus dirigentes, coisa que o Cavaco já não é.

"Abrir a porta" não é aceitar toda uma a ideologia, mas é dialogar. Parece-me que um dos princípios básicos que regem PSD e PS, pelos menos estes dois, é aceitar a existência de outras ideologias e formas de pensamento, por mais distantes que sejam, e potenciar pontes de diálogo.

O PSD já o fez no passado, em relação ao PCP. O Costa tentou na Câmara, embora tenha levado um não.

Considero-me bastante longe das ideologias que suportam os programas comunistas, mas também me considero longe aceitar que a sua proibição seja imposta em democracia. Tendo estes aspectos em conta, faz-me confusão que se rejeite totalmente o diálogo e a aproximação (tal como me faz confusão que, havendo esta tentativa, do outro lado haja uma rejeição completa). Fazer o contrário---que é excluir, marginalizar e promover intolerante---é um mau princípio de partida para qualquer situação de convivência.
« Última modificação: 2015-10-23 18:28:39 por Jsebastião »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #738 em: 2015-10-23 18:34:03 »
A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

Abriu ao PS, mas fechou as portas à CDU e BE. O Cavaco é o PR de "todos os portugueses" e não deve excluir partidos. O Cavaco fez um discurso demasiado duro para um PR. Não sei como o povo viu o discurso, mas os discursos estão de facto muito radicalizados, tanto à direita como à esquerda.

Isto tb pode ser verdade, mas só saberemos com certeza quando for votada a moção de rejeição.

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Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.
Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.
Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

Mas o PSD abrir a porta ao BE ou ao PCP seria um abuso. Seria trair totalmente a ideologia.

O Cavaco radicalizou (e fez bem), mas ele não é a direita. É um PR vindo da direita. Por direita e esquerda devemos estar a falar de partidos e seus dirigentes, coisa que o Cavaco já não é.

"Abrir a porta" não é aceitar toda uma a ideologia, mas é dialogar. Parece-me que um dos princípios básicos que regem PSD e PS, pelos menos estes dois, é aceitar a existência de outras ideologias e formas de pensamento, por mais distantes que sejam, e potenciar pontes de diálogo.

O PSD já o fez no passado, em relação ao PCP. O Costa tentou na Câmara, embora tenha levado um não.

Considero-me bastante longe das ideologias que suportam os programas comunistas, mas também me considero longe aceitar que a sua proibição seja imposta em democracia. Tendo estes aspectos em conta, faz-me confusão que se rejeite totalmente o diálogo e a aproximação (tal como me faz confusão que, havendo esta tentativa, do outro lado haja uma rejeição completa). Fazer o contrário---que é excluir, marginalizar e promover intolerante---é um mau princípio de partida para qualquer situação de convivência.

E o fascismo, achas que deve ser proibido?

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #739 em: 2015-10-23 18:36:34 »
A direita está radicalizada ? Absurdo total. Então passaram as últimas 2 semanas a abrir portas ao PS e isso é ser radical ?

Abriu ao PS, mas fechou as portas à CDU e BE. O Cavaco é o PR de "todos os portugueses" e não deve excluir partidos. O Cavaco fez um discurso demasiado duro para um PR. Não sei como o povo viu o discurso, mas os discursos estão de facto muito radicalizados, tanto à direita como à esquerda.

Isto tb pode ser verdade, mas só saberemos com certeza quando for votada a moção de rejeição.

Citar
Mas, o erro maior foi o apelo à desunião do PS.
Ao falar na consciência individual dos deputados, o presidente deu o seu aval à revolta no PS, tentando que a ala dos seguristas se afastasse de Costa, votando a favor do Governo de Passos Coelho.
Ora, os partidos são entidades que não gostam de ser atacadas, e quando o são, têm tendência para se unirem à volta do líder.

Mas o PSD abrir a porta ao BE ou ao PCP seria um abuso. Seria trair totalmente a ideologia.

O Cavaco radicalizou (e fez bem), mas ele não é a direita. É um PR vindo da direita. Por direita e esquerda devemos estar a falar de partidos e seus dirigentes, coisa que o Cavaco já não é.

"Abrir a porta" não é aceitar toda uma a ideologia, mas é dialogar. Parece-me que um dos princípios básicos que regem PSD e PS, pelos menos estes dois, é aceitar a existência de outras ideologias e formas de pensamento, por mais distantes que sejam, e potenciar pontes de diálogo.

O PSD já o fez no passado, em relação ao PCP. O Costa tentou na Câmara, embora tenha levado um não.

Considero-me bastante longe das ideologias que suportam os programas comunistas, mas também me considero longe aceitar que a sua proibição seja imposta em democracia. Tendo estes aspectos em conta, faz-me confusão que se rejeite totalmente o diálogo e a aproximação (tal como me faz confusão que, havendo esta tentativa, do outro lado haja uma rejeição completa). Fazer o contrário---que é excluir, marginalizar e promover intolerante---é um mau princípio de partida para qualquer situação de convivência.

E o fascismo, achas que deve ser proibido?

Não. Objectivamente não.

O que não é sinónimo de achar que não deva ser combatido. Através de meios democráticos, não de proibição.
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad