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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 392429 vezes)

Thunder

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1120 em: 2015-10-28 11:43:06 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

Até uma criança de 5 anos percebe.
O PCP mal ache que é o momento certo, irá espetar a faca no PS.
Uma coligação, que não seja formal, com elementos do PCP e do BE com cargos governativos, é uma fantochada.
« Última modificação: 2015-10-28 11:46:09 por Thunder »
Nullius in Verba
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Zel

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1121 em: 2015-10-28 11:44:57 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

porque não?
Só se o psd quiser ser ele a aplicar a austeridade.  ;D

acho que os gajos vao deixar o PS nas maos dos comunistas para toda a gente ver o erro que foi este acordo

pois, e a seguir vem a direita aplicar austeridade, e o povo pensa, grande erro que foi o acordo à esquerda, sempre estamos melhor com quem aplica austeridade.

As pessoas só acham isso se a esquerda tiver que aplicar austeridade e essa austeridade for maior do que a anterior (direita).

isso tb eh verdade mas em doses pequenas pois os gajos tem pressa e nao vao aguentar o PS muito tempo
mas deixar passar qq coisa era bom, realmente
« Última modificação: 2015-10-28 11:46:21 por Neo-Liberal »

tommy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1122 em: 2015-10-28 11:49:13 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.

Jsebastião

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1123 em: 2015-10-28 11:52:48 »
o costa esta entalado e sem margem negocial devido as suas declaracoes. o PCP tem o gajo na mao pois o costa tem de apresentar um acordo ou seria uma humilhacao gigante.
o que vai sair das negociacoes vai ser um desastre para o pais, o PCP vai conseguir tudo o que quiser. e provavelmente por apenas 1 ano, nao vejo o PCP a apoiar ninguem por 4 anos
o costa precisa do PCP, o contrario ja nao eh verdade. preparem-se para o choque

O facto de o António Costa ter um discurso tão definitivo contra a PaF é prova mais que suficiente que o acordo já existe.

Se assim não fosse, o discurso seria muito mais moderado.

Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. o que queres dizer nao se percebe.

Hoje o Público saiu com esta noticia:
Citar
(..) a direcção do PS não pretende que as negociações sejam aceleradas pois não tenciona que os conteúdos exactos deste entendimento venham a público e sejam conhecidos pelo país antes de o programa de Governo da coligação ser apresentado na Assembleia da República para debate parlamentar.

De acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, António Costa não quer que os termos do acordo sejam revelados antes de ver o que Passos Coelho tem a propor ao país.

in http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-fara-governo-com-independentes-de-esquerda-1712511?frm=ult


nada indica que isso seja verdade em relacao a um acordo com o PCP, so com o BE eh que parece haver acordo

esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
o que interessa eh o prazo, claro que qq acordo e sempre sempre cenas especificas. o que queres dizer nao se percebe.


O Acordo do PS obriga a que tenha que ser com o BE e com o PCP (e os Verdes). Apenas com o BE, o total de deputados é inferior aos da PaF.

---
O que quero dizer é que o Acordo foi feito em temas e matérias (muito) especificas.

Portanto o acordo é valido enquanto durar o teor de cada uma dessas matérias. Se dura 4 anos ou 2 meses é indiferente e depende de cada matéria.

Exemplo: O PS pode acordar com o PCP a reposição dos salários da FP em 2 anos e o aumento do salário mínimo em 4 anos.

Isto não significa que o Acordo "seja para 4 anos".
----
Edit:

Significa isto, que o PCP apenas dá garantia de aprovar essas e apenas essas medidas.

O resto é discutido no Parlamento


Faz sentido.

Em todo o caso, estamos ainda em terrenos de muita incerteza e dúvida face ao que o PR vai achar, quando a bola lhe for devolvida novamente para as mãos. Ou seja, com base nestes pressupostos que apontas, parece-me ainda bem possível que considere um Governo de Gestão (porque o acordo das esquerdas não cumpre os "requisitos mínimos" segundo a sua opinião, e seria pior ainda que uma solução de gestão por 6 meses)...
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Zakk

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1124 em: 2015-10-28 12:00:43 »
esta frase eh ininteligivel :
"Não há acordos para 4 anos. Há acordos em matérias e temas específicos. "
tradução: há acordo até as contas se escavacarem todas e serem precisas medidas de austeridade. nesse dia deixa de haver acordo.
é impossível o costa ser burro demais para não perceber isto pelo que facilmente se deduz que este pseudo-acordo é uma tábua de salvação para adiar o fim da carreira política como líder do ps.

O costa conta que nessa altura o psd da-lhe a mão.

isso nunca acontecera

porque não?
Só se o psd quiser ser ele a aplicar a austeridade.  ;D

acho que os gajos vao deixar o PS nas maos dos comunistas para toda a gente ver o erro que foi este acordo

pois, e a seguir vem a direita aplicar austeridade, e o povo pensa, grande erro que foi o acordo à esquerda, sempre estamos melhor com quem aplica austeridade.

As pessoas só acham isso se a esquerda tiver que aplicar austeridade e essa austeridade for maior do que a anterior (direita).

isso tb eh verdade mas em doses pequenas pois os gajos tem pressa e nao vao aguentar o PS muito tempo
mas deixar passar qq coisa era bom, realmente

Têm pressa!!!
Lembra-te que só governam se tiverem maioria, e a esquerda ainda tem que se queimar um bom pedaço para chegarem ao governo.

O PCP e o BE não apoiam um governo que aplique austeridade. logo estão safos da critica do povo e ainda ganham mais alguns votos. O PS tem que aplicar austeridade durante um tempo alargado para se queimar bastante, senão dizem que foram vitimas

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1125 em: 2015-10-28 12:03:52 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.
Mas antes disso suceder estão milhões de pessoas satisfeitas e felizes pela reposição de salários e pensões, o resto não conta para elas (essa a reacção generalizada dos benificiários, e vejo isso na minha familia e amigos)

Automek

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1126 em: 2015-10-28 12:21:20 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.
Mas antes disso suceder estão milhões de pessoas satisfeitas e felizes pela reposição de salários e pensões, o resto não conta para elas (essa a reacção generalizada dos benificiários, e vejo isso na minha familia e amigos)
Se forem inconscientes (o que parece ser o caso, sem ofensa  :D) só lhes podemos recomendar que não se habituem ao novo salário/pensão.

itg00022289

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1127 em: 2015-10-28 12:25:44 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.
Mas antes disso suceder estão milhões de pessoas satisfeitas e felizes pela reposição de salários e pensões, o resto não conta para elas (essa a reacção generalizada dos benificiários, e vejo isso na minha familia e amigos)
Se forem inconscientes (o que parece ser o caso, sem ofensa  :D) só lhes podemos recomendar que não se habituem ao novo salário/pensão.
Sim nisso são, mas eu acho que são a imagem de uma grande parte dos funcionários publicos/pensionistas portugueses.

Como um amigo me disse "enquanto o pau vai e vem folgam as costas"

Tridion

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1128 em: 2015-10-28 12:51:57 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.
Mas antes disso suceder estão milhões de pessoas satisfeitas e felizes pela reposição de salários e pensões, o resto não conta para elas (essa a reacção generalizada dos benificiários, e vejo isso na minha familia e amigos)

A estratégia do PS deve ser mesmo essa. Dar rendimento imediato para verem se daqui um ano conseguem um crescimento entre os 2.5% e 3%, e consequentes benefícios que daí advêm no curto prazo. Depois provocam a ruptura com o PCP e vão para novas eleições. Mas desta vez, a dizer "vejam mesmo com os acordos à esquerda o que conseguimos fazer". Agora imaginem com a maioria absoluta...

Depois, são mais quatro anos com austeridade agravada, mas com o PS no poleiro.
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Pip-Boy

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1129 em: 2015-10-28 13:57:21 »
Isto só muda de mentalidades quando a esquerda, no poder, falhar o pagamento de pelo menos 1 mês de salários/pensões. Não precisa de ser uma falha de 100%...basta só conseguirem pagar 80%. Nesse dia a mentalidade de esquerdalha do povo ignorante desaparece toda.
Mas antes disso suceder estão milhões de pessoas satisfeitas e felizes pela reposição de salários e pensões, o resto não conta para elas (essa a reacção generalizada dos benificiários, e vejo isso na minha familia e amigos)

A estratégia do PS deve ser mesmo essa. Dar rendimento imediato para verem se daqui um ano conseguem um crescimento entre os 2.5% e 3%, e consequentes benefícios que daí advêm no curto prazo. Depois provocam a ruptura com o PCP e vão para novas eleições. Mas desta vez, a dizer "vejam mesmo com os acordos à esquerda o que conseguimos fazer". Agora imaginem com a maioria absoluta...

Depois, são mais quatro anos com austeridade agravada, mas com o PS no poleiro.

Isto. É tão simples.
O PS subindo ao poder agora, tem 1-2 anos para distribuir benesses á vontade. Só a UE poderia implicar com orçamento devido ao risco do défice, mas na práctica nada podem fazer, que o país já não está sob ajuda externa. E por outro lado Itália também está com problemas com o orçamento na UE e o Renzi já disse que fica assim na mesma, Franca igual, o défice abaixo dos 3% já ficou lá para 2017. Portugal só tem que seguir o mesmo caminho.

E 1-2 anos para os políticos que temos já é longuíssimo prazo, quando a conta vier logo se ve, pode ser que o crescimento de 3% ano se realize :D
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McKricas

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1130 em: 2015-10-28 13:58:32 »
Em todo o caso, estamos ainda em terrenos de muita incerteza e dúvida face ao que o PR vai achar, quando a bola lhe for devolvida novamente para as mãos. Ou seja, com base nestes pressupostos que apontas, parece-me ainda bem possível que considere um Governo de Gestão (porque o acordo das esquerdas não cumpre os "requisitos mínimos" segundo a sua opinião, e seria pior ainda que uma solução de gestão por 6 meses)...

O problema principal com um Governo de Gestão é que obriga o país a entrar em duodécimos provavelmente sem a aplicação das medidas extraordinárias e pelo menos durante o 1º semestre de 2016 (até serem marcadas novas eleições).

Em termos económicos, isso significaria falhar por completo o Tratado Orçamental e meter o país à deriva.

É algo potencialmente muito mau. Acredito que possa mesmo ser pior do que a alternativa de um Governo PS.

A dúvida reside na questão se é ou não possível continuar a aplicar as medidas extraordinárias que vigoraram em 2015 num governo de gestão por este obrigar a que a despesa de um determinado mês seja igual à do mês homólogo (com as actuais medidas extraordinárias).

Mas sendo extraordinárias, elas também findam em 31 de Dezembro de 2015. O que significa que em 2016 não podem ser aplicadas.

Há manifestação de alguns constitucionalistas que indicam que é possível. Mas também há quem ache o contrário.

É uma matéria que o TC teria que ser chamado a pronunciar-se. E isso significaria mais um período de tempo para ser dado esse parecer.

Por isso, neste momento, acredito que o Presidente da República prefira nomear o António Costa como PM do que entrar por uma alternativa duvidosa e potencialmente destruidora.
« Última modificação: 2015-10-28 14:01:15 por McKricas »

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1131 em: 2015-10-28 14:05:55 »
eu quero ver acordo

se la nao estiver  austeridade  vai ser mesmo que governo de gestao....

pode ser austeridade camuflada  tipo eu dou aumentos em 2017..devolvo metade em 2016 etc.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1132 em: 2015-10-28 15:46:14 »
De toda a maneira, com uma alternativa de esquerda e tendo em conta os pressupostos do acordo, é fácil perceber que a médio prazo a qualidade de vida em Portugal vai perder-se substancialmente e vamos afastar-nos ainda mais dos outros países da UE incluindo os da europa de leste que já começam a dar cartas.

Incognitus

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1133 em: 2015-10-28 16:20:26 »
De toda a maneira, com uma alternativa de esquerda e tendo em conta os pressupostos do acordo, é fácil perceber que a médio prazo a qualidade de vida em Portugal vai perder-se substancialmente e vamos afastar-nos ainda mais dos outros países da UE incluindo os da europa de leste que já começam a dar cartas.

Isso, porém, a acontecer só acontece a médio prazo, e as pessoas olham para o curto prazo. Se aliviarem medidas de austeridade, subirem salários e pensões, no curto prazo ganham uma popularidade grande. Se eleições ocorressem depois também no curto prazo, ganha-las-iam. Até a economia no muito curto prazo se daria bem com isso.

É devido a esses fenómenos que chegámos onde chegámos. A prazo Portugal só recupera versus a Europa (em termos relativos) com políticas opostas, de moeda forte -- é o que a história nos ensina, mas que ninguém sabe nem quer aprender.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1134 em: 2015-10-28 16:24:35 »
Quem manda agora é a UE, ela é que tem poder de aprovar o orçamento de Portugal. Por isso, não vão poder entrar em grandes "cavalarias".
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1135 em: 2015-10-28 16:25:56 »
http://observador.pt/2015/03/19/maria-luis-albuquerque-portugal-tem-os-cofres-cheios/ :D

Portugal pode estar "tranquilamente durante um período prolongado sem precisar de ir ao mercado" caso exista algum período de turbulência nos mercados. Maria Luís diz aos jovens: "multipliquem-se".......
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1136 em: 2015-10-28 16:31:08 »
De toda a maneira, com uma alternativa de esquerda e tendo em conta os pressupostos do acordo, é fácil perceber que a médio prazo a qualidade de vida em Portugal vai perder-se substancialmente e vamos afastar-nos ainda mais dos outros países da UE incluindo os da europa de leste que já começam a dar cartas.

Isso, porém, a acontecer só acontece a médio prazo, e as pessoas olham para o curto prazo. Se aliviarem medidas de austeridade, subirem salários e pensões, no curto prazo ganham uma popularidade grande. Se eleições ocorressem depois também no curto prazo, ganha-las-iam. Até a economia no muito curto prazo se daria bem com isso.

É devido a esses fenómenos que chegámos onde chegámos. A prazo Portugal só recupera versus a Europa (em termos relativos) com políticas opostas, de moeda forte -- é o que a história nos ensina, mas que ninguém sabe nem quer aprender.

Completamente de acordo contigo Incognitus. Porém, como tu dizes pagar-se-ão os efeitos mais cedo ou mais tarde quando chegar a fatura para pagar e ela virá. Portugal está condenado a empobrecer com essas políticas. Eu nâo sou contra isso. Considero-me uma pessoa liberal e como tal não me faz comichâo as pessoas escolherem uma via que as empobrece. O que me incomoda é que depois a culpa é dos outros que são corruptos, gatunos ou outra coisa mas certamente que não é culpa minha. Isso sim, faz-me comichão...

Aliás, é bem notório que a maior parte das pessoas põe a culpa nos mercados, na banca, nos politicos, etc... Não digam que não tenham culpa, mas antes de criticar os outros, olhem para si e pensem um bocadinho...

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1137 em: 2015-10-28 16:32:31 »
acho um pouco estranho que ninguém esteja a pensar na questão da dívida.
é falta de lembrança ou porque não convém?

mais tarde ou mais cedo o FMI vai proclamar formalmente a insustentabilidade da dívida portuguesa.
tal como já o fez com a grécia.

a dívida vai ter de ser reformulada. haircut, extensão de prazos, whatever...
o serviço da dívida vai ter de baixar.

outra coisa: a partir de janeiro o ECB já não pode fazer a ninguém o que fez à grécia.
deixa de ter hipótese de estrangular os bancos.
a bomba atómica deixa de existir.

por isso: tenho quase a certeza que a dívida vai ser reformulada e em condições idênticas senão melhores que as gregas.

penso que seria conveniente contar com isso na elaboração de cenários macro-económicos.
este post/tópico até devia passar para o forum principal, porque um dos grandes beneficiários vai ser o PSI.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1138 em: 2015-10-28 16:37:44 »
acho um pouco estranho que ninguém esteja a pensar na questão da dívida.
é falta de lembrança ou porque não convém?

mais tarde ou mais cedo o FMI vai proclamar formalmente a insustentabilidade da dívida portuguesa.
tal como já o fez com a grécia.

a dívida vai ter de ser reformulada. haircut, extensão de prazos, whatever...
o serviço da dívida vai ter de baixar.

outra coisa: a partir de janeiro o ECB já não pode fazer a ninguém o que fez à grécia.
deixa de ter hipótese de estrangular os bancos.
a bomba atómica deixa de existir.

por isso: tenho quase a certeza que a dívida vai ser reformulada e em condições idênticas senão melhores que as gregas.

penso que seria conveniente contar com isso na elaboração de cenários macro-económicos.
este post/tópico até devia passar para o forum principal, porque um dos grandes beneficiários vai ser o PSI.

L

não convém...BCE com QE, juros em minimos...muito subsidio da UE a entrar
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #1139 em: 2015-10-28 16:39:32 »
(...)

outra coisa: a partir de janeiro o ECB já não pode fazer a ninguém o que fez à grécia.
deixa de ter hipótese de estrangular os bancos.
a bomba atómica deixa de existir.

(...)


Lark: se puderes explica-me este paragrafo, porque já vi que estou "a leste" do que se passou...

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