Lá voltamos ao mesmo pela milionésima vez.
1. Os monopólios que vemos por aí são fruto da intervenção dos estados e não de mercados livres.
2. Continuo à espera que dês exemplos de monopólios que tenham subsistido, por um longo período de tempo, em mercado livre.
Tens de entender estes textos forísticos em termos hábeis.
Por outro lado, embora haja cursado economia,
e lido umas coisas, económicas e outras,
não quer dizer que seja um expert
ou um investigador incansável.
Assim, entende, monopólio é também
o mercado com um ou poucos produtores
normalmente entendidos entre si,
que só relutantemente
se guerreiam.
Por outro, mesmo que um monopólio
dure cem anos, não deixa de o ser nesse tempo.
Por fim, buscas exemplos, mas para lá deles,
há o entender 'a coisa': ebitda monopolista
é quando podes compor a parte lucro,
manipulando a quantidade oferta
para venda, assim incrementando
o preço unitário, sem nenhuma
formação de valor.
Mas, concedo-te um exemplo,
que tem 250 anos e é português:
a actividade ('os de gestão' chamam-lhe negócio)
de exportação do vinho do Porto!
Dominam os canais de comercialização
internacional do Port Wine, esmagam
os preços aos lavradores, que não
têm dimensão para se tornarem
eles próprios exportadores
concorrentes!
Voilá!
Haverá outros exemplos.
Poupa-me, porém, porque não sou investigador.
Saboreia a ideia do que é um mercado monopolista
como acima to descrevi, que aumenta impune o seu lucro
sem formação de valor.
Olha o caso dos diamantes (joalharia) é outro.
Se não erro, foi o próprio Incognitus que uma vez
indicou um artigo onde todo esse bárbaro negócio é posto a nú.