A situação em si revela um primeiro ministro que abdica da sua responsabilidade ao concordar com as partes negociais que fecharam o seu acordo bilateral à custa de entidades alheias à respectiva negociação. O senhor primeiro ministro, muito pragmático, disse que sim para despachar e tentar forçar o psd a anuir com o que os patrões aceitaram. O psd fez muito bem em mandar o governo bugiar, e o assunto caiu como era devido, na assembleia legislativa, a única com autoridade para aprovar impostos. O caso foi reprovado e muito bem, o governo anda mal assistido jurídica e politicamente. A lei do pagamento especial por conta daquele que será realmente devido segundo os lucros auferidos, é um imposto injusto e incorrecto. Era preferível qualquer outro método menos pesado e mais estandardizado à natureza de cada actividade, segundo a dimensão aparente.