Por acaso, há uma 'ideologia' bastante parva (i.e., de diminuta aderência à realidade) que imagina uma vida no planeta em que cada mamífero humano pode circular livremente por toda a terra, por o planeta terrestre ser um só, habitado pela humana-idade em rigorosa igual-dade. Ora, obviamente, não é assim, nunca foi assim, a terra não é um «bem livre» (conceito da análise económica), basta a desigualdade do habitat para os humanos e seu gado de criação, para tornar a terra um bem com valor (i.e., não livre, sim recurso raro). Deste modo, sempre os humanos se comportaram colectivamente aderindo a uma autoridade, tendencialmente a um território, precisamente defendido e governado pela dita autoridade, liderante do grupo, comunidade, povo, nação, aliança de nações. Não se antevê qualquer obsoletismo eminente desta condição de existência e coexistência entre os sapiens. Logo, é bom que governantes descerebrados, tipo 'directores comerciais'-'arrebanhadores de votos', sejam devidamente destronados por políticos responsáveis com autoridade e inteligência de governarem nações e alianças internações.