Isto foi uma grande desgraça.
Em Portugal, estou convencido quando uma série de acontecimentos extremos ocorrem no mesmo local, a probabilidade de acontecer alguma coisa muito grave é muito grande. Não me parece sequer que os operacionais olhem para algum plano de risco de incêndio em papel, quanto mais em base digital e para não falar em imagens de satélite.
Mesmo que olhem para o plano de um município, não vão olhar para os do município vizinhos. Mesmo que o Gabinete de Crise da Protecção Civil tenha os planos de todos os municípios afectados, como partilha a informação aos homens no terreno se não há comunicações capazes?
Para variar, nestes momento de aperto os achismos e os egos vão se sobrepor aos planos efectuados durante anos com metodologias próprias e por técnicos habilitados. Isso indica que os planos ou não valem nada ou os operacionais acham que não servem para nada. Qualquer uma das situações deveria ser revista.
Em Portugal isto serve para os incêndios, cheias, sismos, desastres industriais. Acho que tudo é feito com muita boa vontade e muita carolice, mas quando um ocorrência destas acontece é um salve-se quem puder. Acho que temos é tido é muita sorte. Espero que continue assim e que entretanto os serviços de emergência e segurança melhorem também.