Incêndios

[Counter Retail Trader]

pera , nao eram 40 e tal ?  a diferença é de 64 para 70?

[Reg]

como automec disse alem aldrabice ja estam lixar vivos que  ficaram sem nada...

ou seja isto ja e obra 100% do governo afetar os estam vivos

Associação das seguradoras admite dificuldades em obter informação pessoal das vítimas e famílias por causa do segredo de justiça. Dados são essenciais para ativar fundo solidário criado pelo setor.

convem saber numero certo porque...a seguir vem isto para vivos

Existência de familiares menores a cargo da vítima;
Existência de filhos maiores a cargo da vítima;
Subsistência de cônjuge ou unido de facto a cargo da vítima;
Existência de familiares idosos ou deficientes a cargo da vítima;
Incapacidade de ferido grave que implique dependência permanente de terceira pessoa ou necessidade de adaptação de habitação ou do meio para realização do trabalho;
Necessidade de relocalização da casa de morada de família de que beneficiavam familiares sobrevivos da vítima;
Perda de atividade (agrícola, pecuária, silvícola ou industrial) que servia de sustento a familiares da vítima;
Situação patrimonial dos beneficiários da vítima;
Falecimento de várias pessoas da mesma família.

[Reg]

pera , nao eram 40 e tal ?  a diferença é de 64 para 70?

nao se sabe o numero...

[Zenith]

pera , nao eram 40 e tal ?  a diferença é de 64 para 70?

Logo no segundo a contagem andava nos 61-62

[Automek]

Passado um mês e + de 60 mortos o discurso é de que tudo funcionou perfeitamente, o SIREP funcionou impecavelmente, tivemos os meios aéreos suficientes, as polícias e os bombeiros estiveram muito bem coordenados, o IPMA deu as informações certas, a protecção civil tomou as providências correctas, a PJ descobriu a árvore passadas poucas horas e até já estão cinco casas (uau !) a serem reconstruídas. Um exemplo de eficiência.

[Zenith]

Mas isso é outra questão.
O que foi dito é que o governo está a manipular o nº de mortos e não consigo perceber as vantagens políticas que daí adviriam, a não ser que estejamos a falar de ordens de grandeza completamente diferentes

[Automek]

O objectivo do governo era conter isto o mais rápido possível a ver se se metiam as férias e o assunto passava à história, entre as cervejas e os tremoços, as contratações da nova época e as festas do jet set com que a populaça sonha. Até porque há eleições logo em Outubro e o assunto tinha de ficar arrumado rapidamente. Determinou-se um número oficial e seria catastrófico que agora, passado um mês, se descobrisse que afinal fossem mais 10 ou 20. O número em si pouca diferença faria na tragédia global, mas mudar isso seria o governo admitir que, na altura, nem capacidade teve para saber quem morreu, que era o mínimo dos mínimos que se pedia. Mortos não são camiões dos bombeiros ou árvores queimadas que é assim mais ou menos a olho.

[Automek]

Mais uma aldrabice
Primeiro relatório sobre queda de helicóptero no fogo de Alijó desmente Governo

...
A 16 de julho, houve um incidente na barragem de Vila Chã com um dos helicópteros que combatia o incêndio de grande dimensões que deflagrara durante a madrugada em Alijó. De acordo com explicações do Ministério da Administração Interna, que na altura corrigiu as informações veiculadas sobre uma alegada queda, tinha sido apenas uma “aterragem de emergência”. Mais tarde, a Proteção Civil falou num “toque no chão de forma controlada”. Agora, o primeiro relatório sobre o caso do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAAF) desmente o Governo e, de acordo com a TSF, fala claramente num aparelho destruído, comprovando a tese com imagens.
...
Agora, o primeiro relatório sobre o caso do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAAF) desmente o Governo. Como? Fala claramente em aeronave “destruída”.
....

Esta é uma das fotos do relatório. Bela aterragem de emergência. Um mero "toque no chão".

[Joao-D]

Não sei o que se passa, mas qual a vantagem em ocultar o nº de mortos? Compreenderia se fosse de 64 para 200, mas 64 para 70 estatisticamente qual a diferença? A dor é sentida pelas familias, mas para quem não esteve envolvido ( a esmagadora maioria dos portugueses) o que veem são os nºs, não sentem a dor de outrem.

73 é o q se diz q há confirmação, mas suspeita-se de mais.

Qd eram 64 era isto q diziam em Espanha
https://www.google.co.uk/amp/s/amp.elmundo.es/internacional/2017/06/21/5949632cca4741045d8b45db.html

As críticas abrandaram por não ter havido mais mortos. Pode muito bem ter sido o objetivo.
Já na altura se dizia q os bombeiros não tinham ainda ido a todas as localidades.
Independentemente do motivo, é grave.

[Zenith]

Continuo sem perceber quais seriam as vantagens politicas.
Posto em linguagem de negócios um responsável de uma empresa fez um negócio ruinoso rendo reportado 50% de prejuízo aos superiores hierárquicos ou accionistas. Depois de reportar prejuízos agravam-se mais 10% e então toma a brilhante decisão de ocultar esses 10% de perdas desde o primeiro reporte. Os resultados possíveis são: tudo corre bem (para ele) e omissão não é detectada e fica como o gestor que faz negócios com prejuízos de  "apenas" 50%; a coisa é descoberta, de certeza que não vai receber nenhum louvor e arrisca despedimento. Não é preciso ser especialista em teoria dos jogos para perceber que ocultação neste caso n é a melhor solução. Por isso não consigo perceber dividendos políticos que governo teria em ocultar que depois do último relatório oficial houve mais 5 ou 6 ou 7 pessoas que morreram em consequência de mazelas que tiveram relacionadas com incêndios.

De resto parece-me que o ministério público tem uma investigação em curso e estamos perante duas alternativas: o Costa já fez um golpe de estado "a la Maduro" e o MP  não é mais um órgão independente, ou então se há ocultação os nºs do MP vão quando inquérito estiver terminado diferir dos do governo, e este será penalizado por incompetência (não consegue contar o nº de mortos) ou manipulação de dados.

[Automek]

Timing. O governo não quer arrastar isto e dar ideia de incompetência, sobretudo com as autárquicas à porta. Pensou que a coisa ficasse acabada mas saiu-lhe mal.

Quanto ao MP, se estivermos dependentes desses senhores para saber a verdade talvez lá para 2025 se consiga saber, afinal, quem morreu. Mal do país o dia que depender do MP.

[Automek]

Aquela de não considerar nos números a senhora que morreu atropelada, a fugir do incêndio, é espectacular.
Se houver um atentado terrorista e um gajo baleado, a cambalear, for para o meio da estrada e passar-lhe um autocarro por cima, também não é vítima de atentado. É de atropelamento. Fdx.

[justin]

Aquela de não considerar nos números a senhora que morreu atropelada, a fugir do incêndio, é espectacular.
Se houver um atentado terrorista e um gajo baleado, a cambalear, for para o meio da estrada e passar-lhe um autocarro por cima, também não é vítima de atentado. É de atropelamento. Fdx.

pois

em ultima instancia o que matou as pessoas foi o fumo ou o calor, então não foram os incendios. ou seja, vitimas zero nesta desgraça dos incendios. pois quem os matou foi o fumo ou o fogo e não o incendio em si kkkkkkkkkkk

que tristeza de governo politicos e justiça

[Automek]

e o costa aidna tem a lata de dizer que não é o governo que conta os mortos. fdx. nesse caso também não é o governo que apaga os fogos, que pilota os helicopteros, que transporta os feridos, que opera os doentes, que julga os criminosos ou que opera os doentes. o governo não tem nada a ver com o assunto se alguma coisa for mal feita.

[Joao-D]

Zenith, acho q estás a complicar demasiado a coisa. Como disseste, o número passou rápido para 64. A partir daí, o governo pode ter tentado encobrir o número de mortos, sem saber qtos iam haver mais.
Segundo o q a senhora disse, houve uma ou duas pessoas q morreram no hospital depois de ser comunicado o número oficial. Sendo isto verdade, o número de 64 não pode estar certo.
Já se sabe tb q existiu uma forma manhosa de fazer a contagem, incluindo só aqueles q morreram em "consequência direta" do fogo. Ou seja, q morreram queimados ou intoxicados. Não contando, por exemplo, com os q morreram atropelados na estrada. Poderão haver vários nessa situação. Uma senhora já está confirmada nessas condições. Mas acho q a senhora q denúnciou isto chegou a falar em 9 ou 10, embora em concreto não tenho a certeza de quantos foram, nem ela terá a certeza.
Como disseste, vão haver investigações e acho q vamos acabar por saber quantos morreram de facto, independentemente de ser em consequência direta ou indireta do fogo.
A senhora em questão q denúnciou isto está a marimbar-se para se o governo é ps ou psd. Ela não simpatiza com nenhum. Provavelmente, nem vota. A questão surgiu pq quis fazer um memorial com o nome de todas as vítimas q morreram na estrada. Mas mesmo com todas. E não só com aquelas q o governo diz q morreram em "consequência direta". Esta diferenciação entre os q morreram em consequência direta ou indireta é por si só algo chocante.

[jeab]

Zenith, acho q estás a complicar demasiado a coisa. Como disseste, o número passou rápido para 64. A partir daí, o governo pode ter tentado encobrir o número de mortos, sem saber qtos iam haver mais.
Segundo o q a senhora disse, houve uma ou duas pessoas q morreram no hospital depois de ser comunicado o número oficial. Sendo isto verdade, o número de 64 não pode estar certo.
Já se sabe tb q existiu uma forma manhosa de fazer a contagem, incluindo só aqueles q morreram em "consequência direta" do fogo. Ou seja, q morreram queimados ou intoxicados. Não contando, por exemplo, com os q morreram atropelados na estrada. Poderão haver vários nessa situação. Uma senhora já está confirmada nessas condições. Mas acho q a senhora q denúnciou isto chegou a falar em 9 ou 10, embora em concreto não tenho a certeza de quantos foram, nem ela terá a certeza.
Como disseste, vão haver investigações e acho q vamos acabar por saber quantos morreram de facto, independentemente de ser em consequência direta ou indireta do fogo.
A senhora em questão q denúnciou isto está a marimbar-se para se o governo é ps ou psd. Ela não simpatiza com nenhum. Provavelmente, nem vota. A questão surgiu pq quis fazer um memorial com o nome de todas as vítimas q morreram na estrada. Mas mesmo com todas. E não só com aquelas q o governo diz q morreram em "consequência direta". Esta diferenciação entre os q morreram em consequência direta ou indireta é por si só algo chocante.

É como a questão de é esta a árvore em que caiu o raio e deu inicio ao incêndio, dasss

É importante para os familiares dos que morreram, saberem que podem contar com os apoios , seguros, etc. se constarem na lista oficial de mortos devido ao incêndio

[hermes]

Não se percebe o porquê de tamanho silêncio, até parece que a geringonça quer ser grelhada em lume brando.

[Joao-D]

Pedrógão Grande. Lista não oficial de mortos enviada para o Ministério Público
Nesta entrevista, Isabel Monteiro, explica como fez lista e que o seu principal propósito é conseguir construir um memorial na Estrada Nacional 236-1
http://rr.sapo.pt/noticia/89566/pedrogao_grande_lista_nao_oficial_de_mortos_enviada_para_o_ministerio_publico

Acho a entrevista nteressante. Ela explica como chegou a 73 mortos e fala sobre outras coisas, como as pressões e ameaças q já teve, e pq não dá dinheiro a organizações de apoio humanitário. Fala da má experiência q teve na altura da guerra do kosovo. Nesta entrevista ela não refere o nome da organização, mas ontem na tvi24 referiu q a má experiência foi com a Ami. Eu por acaso tb já tive uma experiência má com a ami. Ajuda q nao chegou a quem devia chegar. E tb não confio nas organizações de apoio humanitário.

[Joao-D]

O ministério público já divulgou a lista dos 64 mortos em consequência direta do fogo, mas falta ainda saber a lista dos q morreram em consequência indireta.
https://www.google.co.uk/amp/www.tvi24.iol.pt/amp/sociedade/25-07-2017/ministerio-publico-divulga-lista-de-mortos-de-pedrogao-grande

[Automek]

Uma coisa boa dos incêndios foi ficarmos a saber que somos um país na vanguarda da modernidade, com um sistema de comunicações de emergência chamado SIRESP. Só é pena o sistema não funcionar nas emergências.