Não podemos ficar fechados em casa para sempre, mas temos de nos proteger. Assim, a estratégia nas próximas vagas da epidemia será provavelmente a holandesa. Este país optou por alguma contenção, mas mantendo o mais possível a sua atividade económica. Conscientes de que não podiam destruir a economia, o emprego e o rendimento, as autoridades deste país preferiram manter os mais vulneráveis em quarentena; deixando os outros circular com algumas razoáveis medidas de contenção. Medidas essas que são ajustadas conforme a carga que o sistema universal de saúde estiver a sofrer.
pelo visto e hollandesa... mas pronto suecos sao mais fixes
apacidade dos serviços médicos do país. Se estiverem “lotados”, então não devem começar a abrir as medidas de restrição. Por exemplo, um país que só tem os hospitais lotados a 50 por cento está mais preparado para arriscar algumas medidas de abertura. Neste critério, exemplifica a Comissão, deve ser tida em conta a taxa de ocupação dos cuidados intensivos, o número de camas disponíveis (tanto no público como no privado), o stock de medicamentos (antibióticos, relaxantes musculares), bem como o material de proteção (máscaras) e ventilação disponível. A comissão alerta ainda para intervenções médicas que foram adiadas durante o período crítico da Covid que podem pressionar os hospitais. Neste parâmetro, Portugal tinha vindo a estabilizar e até a decrescer o número de pessoas internadas, mas subiu esta terça-feira, incluindo nas UCI (Unidades de Cuidados Intensivos).
É evidente que vamos ter de manter essas restrições e serão tanto mais exigentes para quem tem um maior risco.” Bruxelas também aconselha reaberturas com disparidade geográfica: se há uma zona do país com menos casos pode reabrir e com menos risco de infeção, deve reabrir, mesmo que na outra parte continue o isolamento social mais intensivo. Também neste caso, António Costa já admitiu um país a “múltiplas velocidades”