Com excepção do Rússia Croácia onde era neutro em termos de afectividade, as minhas apostas foram preferências pessoais.
Quanto ao Brasil onde o Scolari foi vilipendiado depois do 7-1, o que acontece é depois de 2002 (em que ganhou com Scolari treinador) o melhor resultado foram as meias finais de 2014 com Scolari. Fora disso ficou-se sempre pelos quartos.
Ontem não digo que merecia ganhar mas pelo menos não merecia perder. Em termos de comparação de equipas diria que em 10 jogos Brasil ganharia uns 5 haveria 2-3 empates e Belgica ganharia 2-3.
Caso o Mundial fosse um campeonato de 31 jornadas Brasil, Alemanha e Espanha estariam de certeza nos 5 primeiros e Portugal pelos 8º 10º. Este ano a Alemanha teve mais que um jogo mau consecutivo e ficou na primeira ronda, enquanto para Brasil e Espanha na fase de eliminação bastou um jogo aquem do potencial. Em inglaterra onde a taça é a uma mão não é excepcional equipas da segunda divisão chegarem à final.
Em termos de qualidade do futebol este mundial está um pouco pobre mas é uma coisa a que nos temos de habituar. Até ao final dos anos 80, o clube vencedor da taça dos campeões europeus ou Libertadores dificilmente ganharia à selecção campeã mundial.
Hoje em dia é o contrário. Os melhores clubes do mundo mercê da lei Boesman podem ter os melhores europeus mais alguns extra comunitário, e o plantel acaba composto de jogadores que me cada posição estão no top 10 mundial, coisa que nem o Brasil ou Alemanha com populações de 200 ou 80 milhões onde recrutar conseguem.
O campeão mundial dificilmente poderá ombrear com Real Madrid ou Barcelona, e actualmente o melhor futebol que se vê deve ser na Champions league a pratir dos quartos de final (continua a ser tipo taça, coisa parcialmente colmatada pelo facto de ser em duas mãos) ejá não nos campeonatos envolvendo selecções