Ija proibiram os colaboradores de aceitar vendas ao melhor de uns títulos de participação que já perdem mais de 20% e onde a taxa é decidida em nas assembleias ....mostra bem à saúde finaceira deles sem contar a porcaria de trabalho que fazem com o que compraram a quando do finibanco
Não querem cortar no pessoal, não querem reduzir as agências ....etc ...quando todos os bancos já o fizeram.
mais um escândalo bancário?
o inc costuma dizer que há malandros em todo lado.
neste sector específico, a banca, a perfunta a fazer é: onde é que não há malandros?
há maior expoente e símbolo do sistema capitalista, que a banca?
de quem será a culpa desta vez? dos reformados? dos sindicatos? dos professores primários? dos comunistas/socialistas/colectivistas?
D
A culpa é do crédito à construção, do crédito à habitação e dos créditos ao GES. E, na opinião do Montepio Geral (MG), também do Banco de Portugal (BdP). Pelo segundo ano consecutivo o MG foi obrigado, pelo BdP, a aumentar as imparidades contra a sua vontade. Ou seja, preparava-se para continuar a fingir que estava tudo bem.
Assim, depois de um resultado líquido negativo de 299 milhões em 2013, acabaram de anunciar um
prejuízo de 187 milhões em 2014. Escusam-se nos "
não recorrentes negativos" no valor de -274 milhões (riscos imobiliários, GES (140 milhões) e impostos diferidos), mas nem uma palavra sobre os "
não recorrentes positivos": resultados de operações financeiras de 352 milhões de Euros, que são essencialmente mais valias geradas com a venda de dívida pública (A não ser que na opinião deles consigam manter a performance nos próximos anos que a dívida pública teve em 2014? Acho que só se as yields a 10 anos forem para -1%, e nem mesmo nesse caso porque entretanto já venderam parte substancial da carteira).
Com uma lata monumental dizem que sem os 274 milhões negativos de não recorrentes, o resultado seria positivo de 87 milhões (-187+274).
Mas porque não dizem que sem os não recorrentes positivos e negativos, o resultado seria negativo de 265 milhões (-187+274-352)? Mesmo admitindo que conseguiriam 50-100 milhões de resultados de operações financeiras (que seria fantástico se fosse recorrente, mas não é), o resultado ainda seria negativo (entre -215 e -165 milhões).
Ou seja, sem o "subsidio Draghi" reflectido na valorização da carteira de dívida pública, é justo dizer que também o Montepio teria neste momento uma vida muito diferente. Nos últimos dois anos perdeu quase 500 milhões de Euros. Mesmo com os ganhos fantásticos na carteira de dívida pública. Para a dimensão da actividade e do capital do banco é um resultado desastroso.
Agora fica com os rácios de Common tier 1: de 8,5% (phasing in) e 6,98% (full implementation). Não deixam muita margem para erros... Boa sorte, Teixeira dos Santos.