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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3465893 vezes)

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14060 em: 2017-05-09 17:25:06 »
O que é preciso é distribuir o dinheiro pelo povo, mesmo que fiquem as dividas para as futuras gerações. Agora que querem alterar as regras do Banco de Portugal, para reduzir as provisões relativas a nossa divida (uma vez que os tipos são demasiado cautelosos), e para ficarem menos independentes e portanto mais dependentes do ministério das finanças, o estado já vai ganhar mais uns milhões em dividendos para gastar. :)

gaia

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Re: Portugal falido
« Responder #14061 em: 2017-05-09 17:52:57 »
Estive hoje na S. Social , e conversa com uma funcionária , soube a última ....


As empresas que pagarem as contribuições depois do dia 20 paga 100 euros de coima + os juros ( já era cobrado anteriormente ), os profissionais liberais tem uma coima de 33 euros ....

Esta lei começou em Janeiro deste ano .

Mais uma boa notícia , para enterrarem mais rápidamente as empresas em dificuldade ... ???  Depois veem os perdões fiscais .... :D

« Última modificação: 2017-05-09 17:55:01 por gaia »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14062 em: 2017-05-10 16:36:16 »
« Última modificação: 2017-05-10 16:36:42 por Incognitus »
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justin

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Re: Portugal falido
« Responder #14063 em: 2017-05-10 16:44:19 »
Xenofobia pura e mais violencia de alto gabarito.

se fosse com uma brasileira a abordagem seria no sentido de a comer. conheço casos concretos e reais de agentes de autoridade a aliciarem as mulheres brasileiras para darem o corpo e quanto aos homens é isto.

enfim... portugal no seu melhor
« Última modificação: 2017-05-10 16:45:27 por justin »
não ligar aos trades que posto. o mais certo é correr mal.

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14064 em: 2017-05-10 16:52:04 »
Bem no caso da minha mulher não tem estes problemas porque sou apenas eu que lida (ou que tem estaleca para lidar) com os "gatunos" finanças, e não vale a pena perder a cabeça, da outra vez com as mais valias da casa fui a tribunal arbitral e ganhei, mas ainda tive de perder 500 euros numa advogada para "obrigar/melgar" a AT a cumprir a decisão judicial. :)
« Última modificação: 2017-05-10 16:56:58 por pedferre »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14065 em: 2017-05-10 16:59:53 »
tiveste de meter outra acção para executar a sentença ?

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #14066 em: 2017-05-10 17:28:05 »
tiveste de meter outra acção para executar a sentença ?
Não apenas contratei uma advogada habituada a chatear a AT para cumprir as decisões, passado um mês lá pagaram.
Tinham desculpas de que o processo tinha ido para o departamento errado e tinha ficado perdido, depois foi para o departamento certo mas uma pessoa estava de baixa, bla bla bla bla... e lá acabaram por pagar.

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #14067 em: 2017-05-11 10:15:32 »
Consequências de querer ganhar votos e pensar pouco (ou pensar e não querer saber...)

O alerta do reitor da Universidade de Coimbra.

Citar
Pedido de ajuda, in extremis, para a Ciência Portuguesa
A manter-se assim a lei, a investigação científica em Portugal vai passar quase toda para direito privado. Senhores deputados: é mesmo isto que querem?
11 de Maio de 2017,
Caros deputados do Parlamento português,

A Universidade de Oxford, que tem um número de estudantes similar ao da Universidade de Coimbra, tem um orçamento anual de cerca de 1.800 milhões de euros, enquanto que em Coimbra dispomos apenas de 150 milhões. Deste valor, só metade vem diretamente do Governo; o resto é angariado por nós, com muito esforço. Apesar desta enorme desvantagem, que é representativa da situação em Portugal, a Ciência Portuguesa tem conseguido ganhar prestígio internacional, graças a uma gestão muito cuidadosa do dinheiro de que dispõe. O que venho pedir é que não nos impeçam de continuar a fazê-lo.

Está em discussão na Assembleia da República a revisão do Decreto-Lei 57/2016, conhecido por decreto do emprego científico, que, se não for bem feita, tem potencial para causar grandes estragos à Ciência Portuguesa. Com efeito, todas as instituições científicas portuguesas e internacionais dependem em boa parte de projetos competitivos, de duração limitada, tipicamente dois ou três anos, financiados por instituições como a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a Comissão Europeia. Para ajudar a executá-los é necessário contratar investigadores, muitos deles doutorados. Até aqui, a contratação desses doutorados tem sido feita essencialmente através de bolsas quase sem garantias sociais, que o decreto em apreço pretende mudar para contratos de trabalho, o que se aplaude. Os investigadores devem ter a mesma proteção social de qualquer outro trabalhador. Mas há dois problemas graves.

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O primeiro é que, para quem contrata, o custo destes contratos é muito maior que o das bolsas. A versão original do Decreto-Lei determina um nível salarial mínimo que mantém aproximadamente o mesmo rendimento líquido para o investigador que este tinha com a bolsa, mas com os impostos e os descontos para a Segurança Social resulta num aumento de custo de cerca de 67%. Para as instituições é um problema, pois não há aumento de orçamentos, pelo que existe o risco grave de se ir criar desemprego científico. Mesmo assim, na expectativa de que se consiga alguma ajuda orçamental, e com muito esforço da parte das instituições, compreende-se a necessidade da mudança, estando estas em geral dispostas a fazer esse esforço. Mas o que já é difícil pode tornar-se impossível. Estão em discussão no Parlamento propostas que acrescem à mudança de bolsa para contrato de trabalho também um aumento salarial líquido de cerca de 15% a 60%, sem qualquer paralelo na administração pública portuguesa. Para as instituições de investigação o aumento de encargos em relação às bolsas é de 100% a 180%. Isto é, com os mesmos orçamentos vamos contratar metade, ou menos, dos investigadores, lançando milhares para o desemprego e a emigração. Senhores deputados: é mesmo isto que querem fazer?

O segundo problema grave é que, para as instituições de direito público, a lei impõe um prazo de contratação que não coincide com a duração do projeto. Mesmo se um projeto tiver um financiamento por exemplo para dois anos, somos obrigados a fazer um contrato de seis anos. De onde vem o dinheiro nos outros quatro anos? Ninguém sabe. O que é extraordinário é que esta restrição só é colocada às instituições de direito público. As instituições de direito privado, corretamente, se têm um financiamento que dura por exemplo dois anos, podem fazer um contrato de dois anos. A manter-se assim a lei, a investigação científica em Portugal vai passar quase toda para direito privado, pois as instituições de direito público não terão condições para competir. Senhores deputados: é mesmo isto que querem?

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14068 em: 2017-05-11 12:03:02 »
E para se ver o impacto que esses encargos todos têm para todas as restantes entidades empregadoras...
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14069 em: 2017-05-11 12:47:01 »
Isto até podia ser bom se, simultaneamente, exigisse uma determinada % de comparticipação empresarial privada (ou de mecenato privado).
Iria reduzir a produção cientifica, sim, mas com maior probabilidade de eliminar primeiro toda aquela panóplia de inutilidades de que as ciências sociais são tão características.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14070 em: 2017-05-11 15:02:39 »

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14071 em: 2017-05-11 16:01:11 »
Não, isso é a vítima ...

O polícia nesse momento ainda não tinha sido acusado de nada.

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kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #14072 em: 2017-05-11 16:02:32 »
Provavelmente nem será
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #14073 em: 2017-05-11 16:23:59 »
Parece um uso extremo e desnecessário de violència. Até porque está filmado. Se bem que isto sendo Portugal, imagino que o video não sirva como prova admissível ...  :D
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Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #14074 em: 2017-05-11 16:58:14 »
Não, isso é a vítima ...

O polícia nesse momento ainda não tinha sido acusado de nada.
Exacto, é a vitima. O GNR esse tem um inquérito aberto. Daqui a 1 ano arquivam.

Em relação ao video pode dar-se como sortudo se a CNPD não lhe instaurar um processo por captação proibida de imagens ou algo do género.  :D

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Re: Portugal falido
« Responder #14075 em: 2017-05-11 17:15:46 »
Até agora os reitores portugueses não se queixaram da vantagem que tinham ao contratar bolseiros, ao que é dito a metade de preço, para trabalhar em projectos europeus ganhos em concursos competitivos com as restantes universidades europeias onde há muito já são usados os contratos de trabalho, como Bélgica, Holanda, Reino Unido. Recebiam o mesmo financiamento da Comissão que as outras universidades europeias mas pagavam metade dos "salários".

karnuss

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Re: Portugal falido
« Responder #14076 em: 2017-05-11 17:53:36 »
Até agora os reitores portugueses não se queixaram da vantagem que tinham ao contratar bolseiros, ao que é dito a metade de preço, para trabalhar em projectos europeus ganhos em concursos competitivos com as restantes universidades europeias onde há muito já são usados os contratos de trabalho, como Bélgica, Holanda, Reino Unido. Recebiam o mesmo financiamento da Comissão que as outras universidades europeias mas pagavam metade dos "salários".

Porque é que haviam de se queixar? É uma boa solução quando aplicada aos projectos co-financiados, já que permite estabelecer um contrato flexível que dure enquanto o projeto durar. Eu próprio fui bolseiro durante vários projetos, e não me queixo.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #14077 em: 2017-05-11 17:59:03 »
No ranking da OCDE de 2002, Portugal era o país com o maior índice de proteção do trabalho. Em nenhum outro país era tão difícil despedir


os bolseiros  sao escape disto....das leis  inflexiveis


https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/a-flexibilidade-do-mercado-de-trabalho/

Se olharmos para as pessoas com contrato permanente, de facto em Portugal o seu emprego está quase assegurado. Mas, para cerca de um quarto dos trabalhadores entre os 25 e os 54 anos, o contrato é a prazo. E mais de metade de quem tem menos de 25 anos está a prazo. Desde 2000, mais de 80% e 90% de todos novos empregos foram por contratos a prazo.

Porque muitos têm trabalho protegido, muitos outros têm sempre de fazer os ajustamentos e perder e procurar emprego com frequência.


E o sistema tuga! 
« Última modificação: 2017-05-11 18:05:56 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Portugal falido
« Responder #14078 em: 2017-05-11 18:44:19 »
É verdade, foi-se do oito para o oitenta. Agora é quase tudo a prazo. Quanto à flexibilidade contratual ela poderia ser sempre usada, pois todas as universidades têm institutos de interface que permitem contornar a questão da rigidez dos contratos no Estado. Muitos dos projectos são submetidos por via dessas instituições de interface, de direito privado, e usa-se e abusa-se da figura do bolseiro.

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Re: Portugal falido
« Responder #14079 em: 2017-05-11 18:52:13 »
Sabem quanto custa ao Estado pedirem uma receita no centro de saúde (considerado consulta não presencial)? 25 euros! :o

A consulta presencial custa 31 euros, o que também não é barato, porque nos hospitais privados os seguros não pagam mais do que 30 euros, incluindo consultas de especialidade.