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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3505685 vezes)

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #22080 em: 2024-05-29 13:10:31 »
e estado frances nao fez nada impedir troca de povo em monaco
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

I. I. Kaspov

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Re: Portugal falido
« Responder #22081 em: 2024-05-29 15:22:05 »
Confessio: – Vocês desculpem
esta mania de escrever em harmónio,
um pouco parva e que pode irritar alguns.
Ficou-me esta mania na internet
desde os primeiros tempos,
os de fóruns, como este,
aqui do Think-fn,
por causa desta
superfície de
planilha,
onde
nos é dado escrever,
e passou a dar-me vontade
de espraiar e encolher o que é dito
em modo escadaria, lol,
consoante haja mais
ou menos
a explicar,
justificar,
exaltar
ou
concluir.


Cada 1 escreve como lhe dá + jeito!   :D

Eu quase só frquentei este forum, ao longo de + de 20 anos, quase não frquentei outros fora...    :)
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I. I. Kaspov

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Re: Portugal falido
« Responder #22082 em: 2024-05-30 23:21:17 »
+ 1 debate mto interessante, com participantes ilustres:

Debates CdK|Joana Amaral Dias, Afonso Gonçalves e Sérgio Tavares Debatem Realmente a Imigração

https://www.youtube.com/watch?v=tP0gZjmT3N4
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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #22083 em: 2024-05-31 05:43:35 »
Espreitei. Assim,
ninguém fala
na televisão.

I. I. Kaspov

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Re: Portugal falido
« Responder #22084 em: 2024-05-31 14:36:49 »
Espreitei. Assim,
ninguém fala
na televisão.


TV, não vejo há anos - mas, com o MB, os debates são sempre civilizados!  :D
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Re: Portugal falido
« Responder #22085 em: 2024-05-31 15:41:32 »
Boa!

I. I. Kaspov

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Re: Portugal falido
« Responder #22086 em: 2024-06-05 15:22:01 »
1 peq. texto interessante, do ilustre HPS:


«Um pouco mais de pudor

por henrique pereira dos santos, em 04.06.24

"Num impeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi..."

O PS tem-se entretido com uma campanha que ilustra uma expressão inventada para descrever os resultados da abertura de algumas linhas de comboio, por pressão de autarcas: "depois da linha ser reaberta, os comboios voltaram a circular, sempre cheios de ausentes".

Há quem esteja preocupado com ordenados baixos, casas caras, serviços públicos atingidos pela chuva dissolvente da governação PS?

Não tem problema, o PS insiste em ganhar o voto dos ausentes, os que se mobilizam contra o ataque aos direitos das mulheres, contra a ocupação partidária do Estado, contra a extrema-direita, contra os conflitos de interesse ou o facto do governo aproveitar ideias do PS para governar e, por essas razões, preferem votar no PS, a mais sólida garantia que o país pode ter contra todos esses desmandos.

Boa sorte, camaradas.»


https://corta-fitas.blogs.sapo.pt/um-pouco-mais-de-pudor-8246389?tc=167496777117&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR2pllwion1SzqZURMD3jITgktJrU9g-IN-J5nhvxXycEr1enRM1lHnBVXQ_aem_AUZvyxlF3v7RmtSuKxCabRfXhjbQ48FTPgKIErQO8TxtsIdFpZbuMfWVz9KAL1uiAFctLmnXs2YAxVxMS1l82m15
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Re: Portugal falido
« Responder #22087 em: 2024-06-06 15:40:18 »
Muito int., acerca do IRS e de outros impostos... 

IRS: afinal o que significa voto da “cheringonça”? | Contra-Corrente em direto na Rádio Observador

https://www.youtube.com/watch?v=UtdreMWOhuk
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Re: Portugal falido
« Responder #22088 em: 2024-06-08 20:01:06 »
+ 1 conversa int. sobre a situação actual:

CdK | EP050 | Especial - Joana Amaral Candidata às Europeias pelo ADN

https://www.youtube.com/watch?v=HXh1rQeaTvc
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Re: Portugal falido
« Responder #22089 em: 2024-06-09 04:59:36 »
Comentários curiosos, acerca de um art. do HPS...   ;D


«Maria Augusta Martins
11 h

Os bisões do PCP lançados durante a Reforma Agrária e que ocuparam a charneca alentejana foram fenecendo com o tempo  e estão em vias de extinção e os seu rebentos deixaram de votar PCP e achegaram-se ao CHEGA,
Assim vai mudando o Alentejo e as suas gentes e culturas, Acaba-se o trigo e a cortiça e floresce a vinha, o olival e abacatal, todos com o respectivo cano de gota a gota para refrescar a raíz se não as novas culturas morriam todas á sede, pastores só há de redil e com placas de solar no tecto, as vacas alentejanas essas vão votar no Bloco.
Os bois do Alentejo são mesmo bois nem sequer cobrem as vacas alentejanas e a população autóctone mirra a olhos vistos.
tem importado raças paquistanesas, nepalesas e do Bangladesh, vamos ver como se adaptam e reproduzem nas terras de Além Tejo. Á primeira vista reproduzem-se bem e qualquer dia começam a cruzar.se com as vacas alentejanas, vamos ver a casta que daí vai sair.
Quanto a porcos alentejanos estamos conversados e tendem á extinção pois os paquistaneses abominam esses bichos e fazem-lhe a folha.
Vamos ver o que vai dar esses cruzamentos.

João FlorianoMaria Augusta Martins
9 h
Achei o seu comentário muito educativo. Consta-me que não tem havido cuidado nenhum na introdução de espécies exóticas . Receio que as vaquinhas alentejanas estejam elas mesmas a desaparecer.»


https://observador.pt/opiniao/bisontes/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR32jykrQm_Iijh4_9pl0U21nfVVyQEobvDxTfglY357Ab0v35Hu7Dt37jQ_aem_AQOAkQ3_qvMh-hD97B5xkj4mI-9TDIF4xuO82YZChSYmz0wmTVZ7YnH1OXhC7UHS9HlJrbYnC5UyxFv2DWNc_Cwy
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Re: Portugal falido
« Responder #22090 em: 2024-06-13 02:40:39 »
Acerca de Portugal:

OS PORTUGUESES ODEIAM OS BRASILEIROS? MILLA BRITOCK RESPONDE

Cortes do Sem Groselha [OFICIAL]

262 mil subscritores

https://www.youtube.com/watch?v=vlJOirFEGRc
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Re: Portugal falido
« Responder #22091 em: 2024-06-13 02:44:20 »
Outra brasileira a falar de Port. (esta com sotaq diferente e tb + interessante  ;D ):

Brasileira relata momentos de horror em Portugal

TV Fórum

https://www.youtube.com/watch?v=Wl944M1V92w
« Última modificação: 2024-06-13 02:49:23 por I. I. Kaspov »
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Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #22092 em: 2024-06-13 21:28:27 »
Na década de 1750, Pombal instituiu uma nova política metropolitana com relação aos índios, sancionando várias medidas para assimilá-los mais rapidamente ao mundo colonial. Dentre elas, destacam-se os incentivos aos enlaces matrimoniais mistos entre índios e portugueses; a abertura e disponibilização das terras indígenas ao aforamento; a imposição do uso da Língua Portuguesa e medidas para intensificar o comércio e as prestações de serviços aos portugueses. O objetivo do artigo é analisar como os índios da capitania do Espírito Santo lidaram com os novos desafios impostos pela política assimilacionista de Pombal, especialmente com a questão dos casamentos mistos e dos aforamentos, implementados com vistas a obter o controle sobre suas terras e a reprodução social de suas comunidades.




Apesar de os habitantes de Meiaipe se jactarem de ser brancos, reconhece-se logo, sem custo, que a maior parte nem por mistura pertence à raça europeia. Não têm, na verdade, os olhos diferentes e a cor fuliginosa dos indígenas; mas, é de se observar que esses caracteres se perdem, quase sempre, pela preponderância dos brancos e dos índios; aliás, os colonos de Meiaipe têm o peito largo e os ombros sem saliência, como os americanos; sua cabeça é mais volumosa que os verdadeiros portugueses, e os ossos das maçãs do rosto são mais proeminentes que os europeus; por fim, a brancura de sua pele tem algo de embaçado e pálido que não se nota nos homens que pertencem inteiramente à raça caucásica. Os habitantes de Meiaipe cultivam um pouco a terra, mas, vivem, principalmente da pesca, muito abundante nesse distrito. ( Saint-Hilaire, 1974, p. 34)



Na sociedade colonial, em que as hierarquias sociais organizavam a vida cotidiana, os moradores de Meiaipe não poderiam se passar por "brancos" caso não houvesse um mínimo de aquiescência da sociedade envolvente, pois ser "branco" representava a possibilidade de viver a condição social de homens e mulheres "livres" naquele povoado. Em termos locais, isso significava que os moradores do povoado não se confundiam com os "escravos", que eram propriedade de outrem, nem tampouco com os "índios", que tinham direitos e obrigações muito específicos.


Assim, embora Saint-Hilaire tenha avaliado os "brancos" de Meiaipe como uma população fortemente indígena, ser índio na capitania não era apenas uma questão de origem étnica e menos ainda de cor ou de outros atributos fenotípicos. Além da origem étnica, isto é, do pertencimento a uma ancestralidade indígena (consanguinidade), ser índio correspondia a um lugar na estrutura e na hierarquia colonial da sociedade regional, dividida em três categorias principais: "livres", "escravos" e "índios"


 Os índios da capitania do Espírito Santo possuíam terra própria nas vilas de Benavente e Nova Almeida e estavam solidamente subordinados aos deveres do trabalho obrigatório para a Coroa e os moradores. 8Nesse contexto, portanto, quando uma população fortemente indígena tornava-se "branca", isso era um indicativo de mudança de qualidade ou status social, com seus respectivos privilégios e deveres, que se consubstanciava em uma nova identidade étnica, ligando-os à ancestralidade portuguesa.


 uma nova identidade étnica, ligando-os à ancestralidade portuguesa.


   os indios nunca pediram independencia!



foram mais os pretos pedir independencia


Mas sem sombras de dúvidas a Conjuração Baiana foi o com a maior participação efetiva da população negra, tanto a livre quanto a escravizada", ressalta. "E foi um movimento que pensava o processo de Independência correlatamente com o processo de abolição da escravidão, algo que não aparecia nos outros dois movimentos insurgentes."


Grande parte dos movimentos e revoltas do Brasil de então tinha a participação dos mulatos e negros, que eram o maior contingente populacional


"O Brasil já tinha uma elite de funcionários públicos, funcionários do governo e latifundiários que não queriam perder as conquistas adquiridas com a chegada da corte portuguesa", completa Rezzutti.

"A não ser no caso do Haiti, não há nenhum país da América Latina em que a Independência não tenha sido conquistada pela elite

« Última modificação: 2024-06-13 21:43:05 por Reg »
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Re: Portugal falido
« Responder #22093 em: 2024-06-13 21:43:40 »
"A não ser no caso do Haiti, não há nenhum país da América Latina em que a Independência não tenha sido conquistada pela elite



Para o historiador, o próprio movimento de independência do Haiti — guerra travada de 1791 a 1804 que acabou resultando na primeira república americana governada por pessoas de ascendência africana — deixava as elites brasileiras apreensivas que algo parecido pudesse ocorrer.
« Última modificação: 2024-06-13 21:44:55 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: Portugal falido
« Responder #22094 em: 2024-06-13 21:45:58 »
para onde foram indios do haiti !!!


O território que atualmente corresponde ao Haiti era ocupado por índios arauaques, quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha


porque hoje dia sao todos pretos!

Os taínos foram declarados extintos logo após 1565, quando um censo revelou a presença de somente 200 índios em Hispaniola, que hoje representa os territórios da República Dominicana e do Haiti. Os registros do censo e os relatos históricos são bastante claros: não havia mais índios no Caribe após 1802.
« Última modificação: 2024-06-13 21:49:12 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

O problema dos comunistas, de tão supostamente empenhados que estão em ajudar as pessoas, é que deixam de acreditar que elas realmente existem.

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Re: Portugal falido
« Responder #22095 em: 2024-06-13 22:37:53 »
Sofreram os efeitos letais de uma invasão de estrangeiros...   :'(
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Re: Portugal falido
« Responder #22096 em: 2024-06-13 23:32:58 »
+ 1 conversa int.:

CdK |EP051| Vamos Revelar os Segredos da Comunidade Cigana em Portugal

https://www.youtube.com/watch?v=3odzDa68RGY&t=3650s
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Re: Portugal falido
« Responder #22097 em: 2024-06-15 00:20:21 »
Acerca da praga das "ciclovias"...   :(


«“Vamos fazer barulho”: a confusão nas ruas de Gaia (que vai aumentar)

Nuno Teixeira da Silva

14 Junho, 2024
14 Junho, 2024

(dr) CM Gaia

Avenida da República, Gaia

E nem é a nova ponte sobre o Douro que está em causa: o “absurdo” é a ciclovia que está a ser construída na Avenida da República.

Quem passa pelo Porto, seja turista ou não, tem reparado que a cidade está cheia de… obras.

Há trabalhos em “todo o lado”, destacando-se os pontos centrais de São Bento, Aliados, junto ao Hospital de Santo António, Galiza, Casa da Música ou Campo Alegre (tudo por causa do Metro do Porto), ou ainda na Avenida da Boavista e arredores (Metrobus).

Mas Vila Nova de Gaia começa a estar também muito condicionada em três pontos centrais, sobretudo ao longo das últimas semanas.

As obras de alargamento da linha amarela do Metro do Porto – que ainda não foi inaugurada – até foram mais discretas do que as duas mais recentes.

Uma delas está relacionada com a linha rubi do Metro do Porto. Há mudanças que já são visíveis no terreno, tendo começado por Santo Ovídio, com casas destruídas e condicionamentos no trânsito, passando nas últimas semanas para a Via Engenheiro Edgar Cardoso – que até acelerou o acesso à Ponte da Arrábida pela Afurada.

A outra é também recente: a ciclovia que está a ser instalada na Avenida da República, entre Santo Ovídio e Jardim do Morro.

As obras começaram em Maio e os comerciantes estão preocupados: falta espaço para cargas e descargas.

“Ciclovia? Deus me livre! O meu fornecedor vem aqui e onde vai deixar o carro para descarregar a mercadoria? Isto não pode ser; o senhor presidente da Câmara que pense noutra coisa, porque isto não tem jeito nenhum. É um absurdo“.
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A queixa foi apresentada no Jornal de Notícias por Joaquim Cruz, dono de uma confeitaria na zona.

A Câmara Municipal de Gaia garante que vai haver locais específicos para cargas e descargas em toda a Avenida da República.

Mas Vera Teixeira, numa frutaria ali perto, avisa: “Têm de resolver isto da ciclovia, porque, segundo dizem, vai ter mecos. E vamos descarregar como? Por via aérea?“.

“Fizeram a linha do metro e tiraram-nos esses lugares. Agora, é a ciclovia… Os comerciantes deste bocadinho, até à loja da Vodafone, são uns cristos nas multas. Por ano, pagamos às 20 e 30 multas de estacionamento”, queixa-se Vera, que lembra que a Avenida da República é uma zona de comércio, “não é turística”.
PUBLICIDADE

Os comerciantes estão a tentar reunir com Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara: “Vamos fazer barulho”, continua Joaquim Cruz, que lamenta que o aviso sobre as obras só tenha chegado há duas semanas.

A Avenida da República vai continuar com uma via para cada sentido, mas agora mais estreita.

Este tipo de confusão em Gaia vai aumentar ao longo dos próximos anos. Além das obras já existentes, ainda vem aí mais condicionamentos por causa do metro (entre Arrábida e Santo Ovídio, passando pelo ponto central das Devesas), a nova ponte sobre o Rio Douro e o comboio de alta velocidade (Santo Ovídio).

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //»


https://zap.aeiou.pt/confusao-obras-gaia-avenida-republica-608357
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Re: Portugal falido
« Responder #22098 em: 2024-06-18 20:38:02 »
Suum quique...   ::)


«A cada um o seu galho

A que título pode o Banco de Portugal criticar as decisões em matéria orçamental das do Governo e da Assembleia?

Avatar de José A. Ferreira Machado

José A. Ferreira Machado

17 de Junho 2024

às
14:07

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Tenho manifestado por diversas vezes nesta coluna a minha preocupação com a governança e gestão das finanças públicas nacionais. Fui daqueles poucos que não embarcou em arco com os resultados orçamentais de 2023. Chamei, então, a atenção para que o excedente se devia ao saldo (não discricionário) da Previdência, que a redução do rácio da dívida abaixo dos 100% assentava numa operação financeira cosmética e que os resultados positivos tinham como reverso a deterioração do stock de capital público. Pertenci ao grupo, ainda mais restrito, dos conservadores fiscais que denunciaram as ‘contas certas’ como um jargão mediático sem suporte na teoria e sem utilidade prática. Mais recentemente, a propósito do desvario despesista que campeia num parlamento dividido e em permanente antecipação eleitoral, apelei ao fortalecimento da ‘norma travão’ por forma a impedir a ‘estratégia do cuco’ – colocar um ovo em ninho alheio para que outro passarão o choque. Finalmente, na semana passado, defendi as novas regras orçamentais europeias por conseguirem um bom equilíbrio entre a flexibilidade e a (necessária) disciplina.

Foi, pois, com agrado que ouvi em prestigiado professor de economia – que combina credenciais académicas com muita experiência prática e política –, dar voz às minhas preocupações, notando que, ao ritmo a que nova despesa pública está a ser aprovada, o país arrisca-se a desbaratar já em 2025 qualquer folga orçamental existente para 2024. Falo, claro, do Professor Mário Centeno. A sua voz conferiu uma força e uma autoridade ao alerta que a minha pena jamais poderia almejar.

Acontece, porém, que Mário Centeno não é apenas um economista. Ele é, também, governador do Banco de Portugal (BdP). E esta simples situação suscita-me uma interrogação: a que título pode o BdP criticar as decisões em matéria orçamental das do Governo e da Assembleia? Conhecendo pessoalmente a pessoa em causa há várias décadas, e apreciando a sua prudência e sensatez institucional, estou seguro que esta questão foi bem maturada. De qualquer jeito, parece-me educativo refletir sobre ela. Na minha leitura da lei orgânica do BdP existem apenas dois ‘cabides’ onde pendurar uma intervenção daquele teor: a estabilidade de preços ou a estabilidade do sistema financeiro. A primeira hipótese pode ser imediatamente descartada, a não ser que se acredite que um eventual défice português alterar a perceção sobre a sustentabilidade das finanças publicas na restante zona euro. Quanto à estabilidade do sistema financeiro, os aspetos relevantes são saber em que medida o rating da dívida soberana estará comprometido, a quantidade e maturidade da dívida na carteira das instituições financeiras será impactada ou, indiretamente, se a solvência das famílias ou empresas não-financeira estará em causa. Ora não me parece nada óbvio que seja este o caso quando, afinal, o país não estará em 2025 assim tão longe do equilíbrio orçamental nem os riscos de longo prazo mudaram suficientemente.

Muitos dirão que as minhas preocupações são académicas pois o que interessa é se as declarações são justificadas e se têm efeito dissuasor pretendido. Discordo. Teria sido pedagógico ouvir o governador explicar em que medida o seu alerta se insere no mandato do Banco. Nas democracias liberais, a ‘forma’ – as normas, escritas ou informais, as tradições, os comportamentos políticos e o respeito pelos papéis institucionais – é irmã gémea da liberdade e, portanto, tão importante quanto a ‘substância’. Como nos mostra a atuação de tantos atores, isto é esquecido com demasiada frequência em Portugal.»


https://sol.sapo.pt/2024/06/17/a-cada-um-o-seu-galho/
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Re: Portugal falido
« Responder #22099 em: 2024-06-29 22:58:46 »
Acerca do "novo aeroporto"... não há $...   ::)

Ao Final da Semana - Margarida Bentes Penedo

A Cor Do Dinheiro

https://www.youtube.com/watch?v=aQJ2tpcZQ8U


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