Mesmo assim, a variável importações é crucial e, de algum modo, vigiada e contrariada discreta, mas eficazmente, seria política benéfica. Há contradições a eliminar, e um governo lúcido não pode iludir-se com o corporatismo-chorão, seja patronal, comercial, sindical ou assistencial. Por exº, incentivar a troca de viaturas velhas por novas, prestar ouvidos aos vendedores de stands de automóveis, dificultar a vida aos proprietários de carros velhos, num país sem petróleo, sem indústria automóvel, sem dinheiro, é um absurdo. Idem, facilitar toda a importação de alimentos por parte das grandes superfícies sem nenhum incentivo à dinamização do mercado agrícola nacional, é um dislate-quadrado. O mesmo se diga em tudo quanto possamos substituir serviços e bens do estrangeiro para os quais não temos dinheiro para pagar.