Não importa se há ou não há conversas.
Não é só a falar que se conversa!
Música serve, quer d'Inverno,
quer de Verão.
E sempre elejo o poeta que mais gosto:
Podes perseguir-me incessante,
Ó imagem de outra ventura!
Podeis, ó vozes amorosas,
Modular os vossos encantos!
Olho só para o que escolhi.
Só escuto o que já me embalou.
Dizem-me:
“Deus te perdoará.”
Recuso o perdão, que não peço.
Omar Khayyam, Rubaiyat