Já que «insistes», aqui vai ela LOL:
Nota: - O texto em letra miniaturizada,
encontrava-se em cor invisível, branca,
só passando o cursor por cima,
a mensagem seria lida.
Ignoro quem a leu.
Omiti alguns nicks específicos
a quem me dirigi, naquela altura.
Eis o que postei:
parábola da pedra que sente
(«Um gajo com pinta»)
Não sou nenhum objecto que se trespasse;
quem decide da minha vida, sou eu!
Um conselho dou,
a todas as almas masculinas que me lerem:
«vejam e revejam Casablanca e The Maltese Falcon,
do Humphrey Bogart»: só para aprenderem a lidar com as mulheres!
Porque mais digo:
se tivermos de chorar,
choremos, sim,
«mas, por nós próprios, apenas!»,
mais ninguém merece as nossas lágrimas.
E digo isto, digo isto…
para me rebelar contra qualquer conceito de «homem-objecto»,
e afirmar a minha própria força,
mas…
Spinoza, meu mestre,
quase me tapa a boca com a mão,
e me recita a sua “parábola da pedra que sente”.
Ouçamo-lo:
«… conceba-se uma coisa muito simples:
p. ex., uma pedra recebe de uma causa externa que a impele
uma certa quantidade de movimento,
e cessando a impulsão da causa externa
ela continuará a mover-se necessariamente.
… Conceba-se agora, se o quiserdes,
que a pedra enquanto continua a mover-se,
pensa e sabe que se esforça,
tanto quanto pode,
para se mover.
Esta pedra seguramente,
uma vez que tem consciência do seu esforço somente,
o que não lhe é de modo algum indiferente,
julgar-se-á ser muito livre e
que não se preserva no seu movimento senão porque o quer.»
«Tal é a liberdade humana que todos se gabam de possuir
e que consiste nisso só
que os homens têm consciência dos seus desejos e
ignoram as causas que os determinam»
Bom, … «esquece»,
e esquece também o Diderot e o seu Jacques, le Fataliste,
e da variedade das interpretações …,
perspectiva a que regula a tua própria singularidade
na estória que é a tua,
e que te fez crescer,
sair de ti e
querer mais.
E, assim, me remeto
para a minha verdade,
a das minhas escolhas,
a da minha vida.
Foi [então] que conheci Saint-Exupéry ( ).
Talvez não haja ( ) poesia que se lhe compare,
e se algum receio eu ainda tinha ( ),
dissolvi-o na simplicidade emocionante ( ) daquelas estórias,
e confiei a minha vida à sorte do porvir,
nele forjando o meu destino.
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Desculpem-me... a parva — i.é., do lat., «pequena» — simbiose vbm & spinoza;
e, [ ], esta ideia de determinismo, — co-possível com o máximo de liberdade e perfeição, sob o poder da natureza de cada ser —, talvez de algum modo corresponda à Tua expectativa de alguma consonância com o absurdo de Camus: «Não há amanhã», razão da mais generosa liberdade, pela disponibilidade que instaura de aceitar o universo, tal qual é.
Bom!, [ ], -:)))
está entregue a «parábola» prometida.
Um abraço,
V.