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Edição atual desde as 05h54min de 13 de novembro de 2008
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929.
Essas teorias criam novas perspectivas para a gestão, visto que buscam conhecer as actividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria clássica de forma muito mecânica. Com os novos estudos o foco mudou e do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como homo social.
A partir daqui começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações para eles.
Experiência de Hawthorne
A Escola das Relações Humanas surgiu efectivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome a pesquisa, em Chicago, EUA.
O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção.
Mayo fez estudos sobre a influência da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.
Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao dicionário da gestão:
- A integração social e comportamento social dos empregados;
- As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais;
- O estudo de grupos informais e da chamada organização informal;
- O despertar para as relações humanas dentro das organizações;
- A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas;
- A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas;
Teóricos
Além de Mayo, outros teóricos ganharam destaque na Escola das Relações Humanas, como Neidimir di Oliveira.
Mary Parker Follet, foi uma das precursoras ao analisar os padrões de comportamento e a importância das relações individuais.
Barnard criou a Teoria da Cooperação, e foi um dos primeiros a ver o homem como um ser social, dentro do ambiente de trabalho e analisar as organizações informais promovidas por eles.
Críticas à Teoria das Relações Humanas
As principais críticas a esta escola é de que:
- Ela apresenta uma visão inadequada dos problemas de relações industriais - em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura e artificial e mesmo tendenciosa; alguns estudiosos acreditam que a origem esteja no facto de ser a teoria das relações humanas em produto da ética e do princípio democrático então existente nos Estados Unidos;
- Oposição cerrada à teoria clássica - Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava;
- Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito;
- A concepção ingénua e romântica do operário - as pessoas que seguiram demonstraram que nem sempre isto ocorreu;
- A ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada;
- O seu enfoque manipulativo e certamente demagogo não deixou de ser descoberto e identificado pelos operários e seus sindicatos;
Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação que deu origem a Teoria comportamental
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