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− | O seguro nasceu da necessidade do homem | + | O seguro nasceu da necessidade do homem de controlar o [[risco]]. Existem indícios que já na Babilónia, 23 séculos antes de cristo, caravanas de camelos que cruzavam o deserto mutualizavam entre si os prejuízos com morte de animais. Na China antiga e no Império Romano também existiam rudimentares, através de associações que visavam ressarcir membros que tivessem algum tipo de prejuízo. |
− | Com o | + | Com o Renascimento e a expansão marítima da época [[Mercantilismo]] a cobertura de [[risco]]s ganhou nova importância. Tornaram-se comuns operações denominadas [[Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo]], que consistiam num empréstimo dado a um navegador, que previa uma cobrança maior no caso de sucesso da viagem e o perdão da dívida se a embarcação e a carga fossem perdidas. Foi em virtude dos seguros marítimos que se desenvolveu a gestão de risco na maior parte do mundo. |
− | No século XVII, o mercado | + | No século XVII, o mercado segurador expandiu-se e ganhou novos produtos de cobertura terrestre, especialmente em decorrência do Grande Incêndio de Londres de 1666, que destruiu cerca de 25% da cidade. |
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− | O seguro no | + | O seguro no Brasil desenvolveu-se com a ida da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos, em 1808, que intensificaram a navegação. A primeira empresa [[seguradora]] do Brasil, a Companhia de Seguros Boa-Fé, surgiu nesse mesmo ano com o objectivo de operar no seguro marítimo. |
− | Com a regulamentação do seguro marítimo pelo | + | Com a regulamentação do seguro marítimo pelo [[Código Comercial]] de 1850, novas bases foram criadas para o mercado de seguros, mesmo os terrestres. Em 1855, foi fundada a Companhia de Seguros Tranquilidade, no Rio de Janeiro, a primeira a trabalhar com [[seguro de vida]], um produto que era visto com maus olhos pela sociedade da época, em especial pela Igreja. A regulamentação de seguros não-marítimos só viria com o [[Código Civil]] de 1916. |
− | Em | + | Em 1939, foi criado pelo governo Vargas o [[Instituto de Resseguro do Brasil]] (actualmente, IRB Brasil Re), com a atribuição de exercer o monopólio, quebrado em 2007, do [[resseguro]] no país. Em 1966 surgiu a [[Superintendência de Seguros Privados]] (SUSEP), para substituir o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização como órgão oficial fiscalizador das operações de seguro, estabelecendo-se assim o [[Sistema Nacional de Seguros Privados]]. |
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Edição atual desde as 04h18min de 26 de março de 2009
Dá-se o nome de seguro (do latim "securu") a todo o contrato pelo qual uma das partes, o segurador, se obriga a indemnizar a outra, o segurado, no caso da ocorrência de determinado sinistro, em troca do pagamento de um prémio de seguro.
História do Seguro
O seguro nasceu da necessidade do homem de controlar o risco. Existem indícios que já na Babilónia, 23 séculos antes de cristo, caravanas de camelos que cruzavam o deserto mutualizavam entre si os prejuízos com morte de animais. Na China antiga e no Império Romano também existiam rudimentares, através de associações que visavam ressarcir membros que tivessem algum tipo de prejuízo.
Com o Renascimento e a expansão marítima da época Mercantilismo a cobertura de riscos ganhou nova importância. Tornaram-se comuns operações denominadas Contrato de Dinheiro e Risco Marítimo, que consistiam num empréstimo dado a um navegador, que previa uma cobrança maior no caso de sucesso da viagem e o perdão da dívida se a embarcação e a carga fossem perdidas. Foi em virtude dos seguros marítimos que se desenvolveu a gestão de risco na maior parte do mundo.
No século XVII, o mercado segurador expandiu-se e ganhou novos produtos de cobertura terrestre, especialmente em decorrência do Grande Incêndio de Londres de 1666, que destruiu cerca de 25% da cidade.
Seguros no Brasil
O seguro no Brasil desenvolveu-se com a ida da Família Real Portuguesa e a abertura dos portos, em 1808, que intensificaram a navegação. A primeira empresa seguradora do Brasil, a Companhia de Seguros Boa-Fé, surgiu nesse mesmo ano com o objectivo de operar no seguro marítimo.
Com a regulamentação do seguro marítimo pelo Código Comercial de 1850, novas bases foram criadas para o mercado de seguros, mesmo os terrestres. Em 1855, foi fundada a Companhia de Seguros Tranquilidade, no Rio de Janeiro, a primeira a trabalhar com seguro de vida, um produto que era visto com maus olhos pela sociedade da época, em especial pela Igreja. A regulamentação de seguros não-marítimos só viria com o Código Civil de 1916.
Em 1939, foi criado pelo governo Vargas o Instituto de Resseguro do Brasil (actualmente, IRB Brasil Re), com a atribuição de exercer o monopólio, quebrado em 2007, do resseguro no país. Em 1966 surgiu a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), para substituir o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização como órgão oficial fiscalizador das operações de seguro, estabelecendo-se assim o Sistema Nacional de Seguros Privados.
Classificação dos seguros
Os seguros são divididos em três categorias: Seguros de Pessoas (vida, acidentes pessoais, saúde), de Bens (incêndio, vidros, cascos, transportes, automóvel, roubo, lucros cessantes), e de Responsabilidade (crédito, fidelidade, responsabilidade civil).
No Brasil, a Susep definiu em 2003 nove grupos nos quais dividiu e classificou os ramos de seguro.
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