Diferenças entre edições de "Teoria quantitativa da moeda"
(Teoria quantitativa da moeda) |
|||
(4 edições intermédias não estão a ser mostradas.) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
− | A '''Teoria Quantitativa da Moeda''' | + | A '''Teoria Quantitativa da Moeda''' defende que o nível dos preços é determinado pela quantidade de [[moeda]] em circulação e pela sua velocidade de circulação. |
− | A teoria quantitativa, formulada por [[David Hume]] no século XVIII, é uma das teorias mais antigas sobre a [[inflação]], que defende a ideia de que a quantidade de [[dinheiro]] circulante no [[sistema económico]] determina o nível de preços. Sendo que a razão entre a quantidade de moeda, vulgarmente chamado de dinheiro, e as transacções anuais do sistema (em que a inversa é a | + | A teoria quantitativa, formulada por [[David Hume]] no século XVIII, é uma das teorias mais antigas sobre a [[inflação]], que defende a ideia de que a quantidade de [[dinheiro]] circulante no [[sistema económico]] determina o nível de preços. Sendo que a razão entre a quantidade de moeda, vulgarmente chamado de dinheiro, e as transacções anuais do sistema (em que a inversa é a velocidade de circulação de moeda) depende da estrutura económica, dos hábitos de consumo e do aforro da população, do número de população de habitantes por distribuição geográfica, da frequência com que se pagam [[salário]]s e dos [[imposto]]s. Se consideramos esses factores constantes ([[condição ceteris paribus]]), o nível de [[preço]]s será directamente proporcional ao fluxo de dinheiro e inversamente proporcional ao volume físico da [[produção]]. Na verdade, esta teoria, postula que a capacidade produtiva de um sistema (económico) é completamente aproveitada. |
− | + | A teoria quantitativa da moeda, traduz pela equação MV=PY. Em que PY é o rendimento nominal (o preço, denotado por P, multiplicado por Y vezes), M a quantidade de moeda (stock) vezes a V que é a velocidade de circulação (considerado dependente de factores institucionais). | |
− | A teoria quantitativa da moeda, traduz | + | |
− | + | ||
− | + | ||
− | + | ||
− | + | ||
− | + | ||
− | + | ||
− | + | ||
− | + |
Revisão das 18h22min de 5 de outubro de 2007
A Teoria Quantitativa da Moeda defende que o nível dos preços é determinado pela quantidade de moeda em circulação e pela sua velocidade de circulação.
A teoria quantitativa, formulada por David Hume no século XVIII, é uma das teorias mais antigas sobre a inflação, que defende a ideia de que a quantidade de dinheiro circulante no sistema económico determina o nível de preços. Sendo que a razão entre a quantidade de moeda, vulgarmente chamado de dinheiro, e as transacções anuais do sistema (em que a inversa é a velocidade de circulação de moeda) depende da estrutura económica, dos hábitos de consumo e do aforro da população, do número de população de habitantes por distribuição geográfica, da frequência com que se pagam salários e dos impostos. Se consideramos esses factores constantes (condição ceteris paribus), o nível de preços será directamente proporcional ao fluxo de dinheiro e inversamente proporcional ao volume físico da produção. Na verdade, esta teoria, postula que a capacidade produtiva de um sistema (económico) é completamente aproveitada.
A teoria quantitativa da moeda, traduz pela equação MV=PY. Em que PY é o rendimento nominal (o preço, denotado por P, multiplicado por Y vezes), M a quantidade de moeda (stock) vezes a V que é a velocidade de circulação (considerado dependente de factores institucionais).