Diferenças entre edições de "Crash de 6 de Maio de 2010"
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Esse ''crash'', que foi prontamente eliminado (em cerca de 10 minutos os mercados voltaram a quedas mais "normais" na casa dos 3-4%), foi provocado pela estrutura interna dos mercados Americanos, nomeadamente a sua fragmentação entre diversos mercados e [[ECN]]s. | Esse ''crash'', que foi prontamente eliminado (em cerca de 10 minutos os mercados voltaram a quedas mais "normais" na casa dos 3-4%), foi provocado pela estrutura interna dos mercados Americanos, nomeadamente a sua fragmentação entre diversos mercados e [[ECN]]s. | ||
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Embora tenha sido largamente noticiada como podendo ser o resultado de um erro de digitação ([[fat finger]]), o que valeu ao ''crash'' o apelido de "''typo crash''", nomeadamente tendo-se criado o rumor de que um trader teria primido "b" para biliões em vez de "m" para milhões, a verdade é que a queda terá sido real. | Embora tenha sido largamente noticiada como podendo ser o resultado de um erro de digitação ([[fat finger]]), o que valeu ao ''crash'' o apelido de "''typo crash''", nomeadamente tendo-se criado o rumor de que um trader teria primido "b" para biliões em vez de "m" para milhões, a verdade é que a queda terá sido real. |
Revisão das 10h31min de 11 de maio de 2010
A 6 de Maio de 2010, na sequência de uma descida intraday, os mercados americanos crasharam, com descidas de 8.5% no S&P500 e 9% no Nasdaq.
Esse crash, que foi prontamente eliminado (em cerca de 10 minutos os mercados voltaram a quedas mais "normais" na casa dos 3-4%), foi provocado pela estrutura interna dos mercados Americanos, nomeadamente a sua fragmentação entre diversos mercados e ECNs.
O crash
Embora tenha sido largamente noticiada como podendo ser o resultado de um erro de digitação (fat finger), o que valeu ao crash o apelido de "typo crash", nomeadamente tendo-se criado o rumor de que um trader teria primido "b" para biliões em vez de "m" para milhões, a verdade é que a queda terá sido real.
O que aconteceu, foi que a queda contínua levou uma série de papéis cotados na NYSE até um circuit breaker que lhes interrompeu a negociação na NYSE, nos -10%. Embora a negociação desses papéis estivesse interrompida na NYSE, continuou a ser possível negociá-los nas ECNs (mercados electrónicos), onde a liquidez era diminuta.
A liquidez era diminuta, mas as ordens de venda eram substancialmente as mesmas, acompanhadas ainda de stops, vendas ao mercado, etc. O resultado foi uma aceleração brutal da queda. Mecanismos de arbitragem alastraram essa queda aos futuros e a mercados que não a NYSE.
O reestabelecer da NYSE permitiu estabilizar as coisas e recuperar quase instantaneamente até ao ponto onde os papéis tinham perdido a liquidez da NYSE, daí que a recuperação da maior parte do crash tenha levado menos de 10 minutos.
Os negócios feitos a preços anormalmente baixos, resultaram da combinação de total ausência de liquidez com ordens geralmente pequenas ao melhor, resultantes depreende-se de liquidações, stop-losses ou ordens de particulares. Por exemplo, em ACN foram 19 ordens de 100 acções que transaccionaram a $0.01.
Anulações
Devido aos preços irracionais que se produziram no período em que a liquidez da NYSE estava ausente, o Nasdaq e várias ECNs decidiram anular os negócios nos extremos, tendo sido anulados todos os negócios em que a cotação se desviou mais de 60% daquela que prevalecia às 14:40 locais (momento em que a NYSE saiu do mercado).