Diferenças entre edições de "Imperativo institucional"
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Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante. | Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante. | ||
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+ | ===Artigos Think Finance=== | ||
+ | *[[Deutsche Telecom - O Imperativo Institucional]] | ||
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Edição atual desde as 07h38min de 21 de junho de 2009
O imperativo institucional refere-se à tendência, identificada por Warren Buffett, que a gestão das instituições (empresas) tem para fazer o que fazem os seus pares, independentemente da racionalidade dessas acções.
É algo particularmente visível aquando de ondas de aquisições, em que a aquisição de um concorrente por uma empresa, coloca rapidamente a pressão sobre os outros actores no mesmo mercado para procederem a movimentos e fusões equivalentes.
Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante.
Citação
A frase seguinte, exemplifica o quanto o imperativo institucional está enraízado na forma de pensar, por exemplo, da Banca. Essa mesma frase foi novamente validada na recente bolha de crédito que levou à presente crise financeira.
“ | Um banqueiro sólido, porém, não é aquele que prevê o perigo e o evita, mas sim aquele que, quando é arruínado, se arruína de uma forma convencional junto com os seus pares, de tal forma a que ninguém o possa realmente culpar. | ” |