Diferenças entre edições de "Opção"
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As opções são instrumentos financeiros [[derivado]]s. Uma ''[[call]]'' ''(call option)'' é uma opção de compra e uma ''[[put]]'' ''(put option)'' é uma opção de venda. O activo que poderá ser comprado ou vendido no futuro designa-se [[activo subjacente]] ''(underlying asset)''. A data da compra ou venda designa-se [[data de exercício]] ''(exercise date)''. O preço designa-se [[preço de exercício]] ''(exercise price'' ou ''strike price)''. | As opções são instrumentos financeiros [[derivado]]s. Uma ''[[call]]'' ''(call option)'' é uma opção de compra e uma ''[[put]]'' ''(put option)'' é uma opção de venda. O activo que poderá ser comprado ou vendido no futuro designa-se [[activo subjacente]] ''(underlying asset)''. A data da compra ou venda designa-se [[data de exercício]] ''(exercise date)''. O preço designa-se [[preço de exercício]] ''(exercise price'' ou ''strike price)''. | ||
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Se o comprador de uma opção decidir exercer o direito que comprou, apesar de não ser obrigado a fazê-lo, diz-se que "exerce a opção" e, da opção, que é "exercida". As opções são exercidas pelo comprador só quando é lucrativo exercê-las. Se uma opção é exercida, o vendedor é obrigado a cumprir os termos contratuais. Se a opção não for exercida, diz-se que [[opção expirada|expira]] e não há lugar a qualquer transacção. Neste caso, o vendedor da opção fica com o prémio que lhe foi pago no momento da compra. | Se o comprador de uma opção decidir exercer o direito que comprou, apesar de não ser obrigado a fazê-lo, diz-se que "exerce a opção" e, da opção, que é "exercida". As opções são exercidas pelo comprador só quando é lucrativo exercê-las. Se uma opção é exercida, o vendedor é obrigado a cumprir os termos contratuais. Se a opção não for exercida, diz-se que [[opção expirada|expira]] e não há lugar a qualquer transacção. Neste caso, o vendedor da opção fica com o prémio que lhe foi pago no momento da compra. | ||
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Ao contrário do que sucede nos restantes instrumentos derivados, os direitos e obrigações do comprador e do vendedor de uma opção são assimétricos. O comprador tem o direito de optar se exerce ou não a opção. O vendedor não tem esse direito e fica sujeito ao direito do comprador. Daqui resulta que, no caso de não ser vantajoso para si, o comprador não exerce a opção e portanto o perfil de retorno da opção é não-linear. Diz-se, por isso, que as opções são [[Derivado não-linear|derivados não-lineares]]. | Ao contrário do que sucede nos restantes instrumentos derivados, os direitos e obrigações do comprador e do vendedor de uma opção são assimétricos. O comprador tem o direito de optar se exerce ou não a opção. O vendedor não tem esse direito e fica sujeito ao direito do comprador. Daqui resulta que, no caso de não ser vantajoso para si, o comprador não exerce a opção e portanto o perfil de retorno da opção é não-linear. Diz-se, por isso, que as opções são [[Derivado não-linear|derivados não-lineares]]. | ||
Revisão das 20h54min de 14 de dezembro de 2007
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Uma opção é um contrato que dá ao seu comprador o direito, mas não a obrigação, de vir a comprar ou vender uma dada quantidade de um activo numa (ou até uma) data futura, a um preço fixo. Para ter esse direito, o comprador da opção paga um prémio ao vendedor da mesma, prémio esse que é o preço da própria opção no momento da compra.
As opções são instrumentos financeiros derivados. Uma call (call option) é uma opção de compra e uma put (put option) é uma opção de venda. O activo que poderá ser comprado ou vendido no futuro designa-se activo subjacente (underlying asset). A data da compra ou venda designa-se data de exercício (exercise date). O preço designa-se preço de exercício (exercise price ou strike price).
Se o comprador de uma opção decidir exercer o direito que comprou, apesar de não ser obrigado a fazê-lo, diz-se que "exerce a opção" e, da opção, que é "exercida". As opções são exercidas pelo comprador só quando é lucrativo exercê-las. Se uma opção é exercida, o vendedor é obrigado a cumprir os termos contratuais. Se a opção não for exercida, diz-se que expira e não há lugar a qualquer transacção. Neste caso, o vendedor da opção fica com o prémio que lhe foi pago no momento da compra.
Noções de base
Ao contrário do que sucede nos restantes instrumentos derivados, os direitos e obrigações do comprador e do vendedor de uma opção são assimétricos. O comprador tem o direito de optar se exerce ou não a opção. O vendedor não tem esse direito e fica sujeito ao direito do comprador. Daqui resulta que, no caso de não ser vantajoso para si, o comprador não exerce a opção e portanto o perfil de retorno da opção é não-linear. Diz-se, por isso, que as opções são derivados não-lineares.
Existem variantes quanto à data precisa em que uma opção pode ser exercida, sendo que algumas só podem ser exercidas na data de exercício e outras em datas anteriores à data de exercício. Estas variantes determinam o estilo da opção.
Existem diversos métodos de avaliação de opções, baseados em modelos, que permitem atribuir-lhes um valor teórico.