Depósito bancário
Os Depósitos bancários, especialmente os depósitos a prazo, eram tradicionalmente a forma de poupança mais popular. Porém, nem por isso são a forma de poupança mais segura, uma vez que exceptuando os esquemas de protecção do depositante (que hoje existem na maior parte dos países, mas diferem de país para país), um depósito bancário é equivalente a um empréstimo ao banco (entra no balanço deste como um passivo), e portanto está sujeito ao risco de crédito do banco.
Com o tempo (e as taxas de juro baixas) esta forma de poupança tem perdido terreno quer para fundos de tesouraria, quer para fundos de maior risco, desde fundos de fundos a fundos de acções.
Nos anos recentes têm-se popularizado depósitos promocionais, cujo objectivo é captar clientes e portanto oferecem taxas acima das possíveis para investimentos de risco equivalente, embora geralmente para prazos e montantes limitados. Faz sentido aproveitar esses depósitos com montantes que não se planeia aplicar de outra forma nos prazos em questão.
Protecção do depositante
Com o intuito de precaver bank runs quando existem rumores ou notícias de problemas numa instituição financeira, foram criados ao longo do tempo e nos vários países, esquemas de protecção dos depositantes, que geralmente garantem os saldos dos depósitos até determinado montante que varia consoante o País. O quadro abaixo ilustra alguns limites por País.
País | Limite |
---|---|
Alemanha | Ilimitado (antes 20000 Euros) |
Aústria | Ilimitado (antes 20000 Euros) |
Bélgica | 20000 Euros |
Dinamarca | Ilimitado (antes 40400 Euros) |
Espanha | 20000 Euros |
EUA | 100000 Dólares |
França | 70000 Euros |
Grécia | Ilimitado (antes 20000 Euros) |
Holanda | 38000 Euros |
Irlanda | Ilimitado durante 2 anos |
Itália | 103300 Euros |
Luxemburgo | 20000 Euros |
Portugal | 100000 Euros |
Reino Unido | 66500 Euros |
Suécia | 27000 Euros |